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As operações epistêmicas na aula de campo de ciências: caminhos entre o mundo material, os modelos e as teorias / Epistemic operations in science field classes: pathways between the material world, the models and the theories

Ricci, Fernanda Pardini 24 April 2014 (has links)
Esta pesquisa se baseia em dados obtidos a partir do registro das interações comunicativas entre monitor e alunos, dos ensinos fundamental e médio, envolvidos em atividades realizadas em duas saídas de campo, uma para Cananeia-SP e outra para Paraty-RJ. Entre as várias atividades realizadas, investigamos aquelas mais similares às aulas formais na escola, que compreendem os momentos em que os monitores interagem com os alunos para desenvolver determinados conteúdos, nesse caso, conteúdos relacionados ao ambiente visitado. Esses momentos são denominados de aula de campo. Nosso objetivo foi analisar e caracterizar as diferentes formas em que o conteúdo científico foi trabalhado pelos monitores em trechos de três aulas de campo, considerando os enunciados produzidos (operações epistêmicas) e os objetos introduzidos no discurso. Para isso, investigamos aulas de dois monitores diferentes. Para a análise, foram utilizados três conjuntos de categorias que compreendem a dimensão epistêmica de um sistema analítico proposto por Mortimer, Massicame, Tiberghien e Buty, e adaptado por Silva, sendo feitas algumas alterações para este trabalho. A formulação das categorias foi baseada em concepções como Gênero do Discurso e Linguagem Social de Bakhtin, sendo considerado também o conceito de Práticas Epistêmicas proposto por Kelly. Essas categorias epistêmicas caracterizam alguns aspectos do discurso e da linguagem empregados durante o desenvolvimento do conteúdo; o conjunto operações epistêmicas diz respeito aos enunciados produzidos, designa ações como descrever, generalizar e exemplificar. O conjunto modelagem indica se o discurso está tratando de um objeto ou evento capaz de ser reconhecido no meio material, ou se faz uso de elementos criados por meio do discurso científico. E o nível de referencialidade caracteriza o uso de um referencial específico ou uma classe de referentes. Os dados foram coletados por meio de gravadores de áudio, sendo transcritos para a análise e codificação das categorias. As análises foram organizadas em Mapas de Categorias Epistêmicas e em Mapas de Percentuais de Tempo, por episódio. Os resultados obtidos mostraram que, independentemente do conteúdo trabalhado e da operação epistêmica empregada, o mundo dos objetos e eventos predominou em praticamente todo o tempo de discurso; assim, mesmo conteúdos como a adaptação dos organismos foram trabalhados quase que exclusivamente a partir de objetos e eventos, que podem ser, de alguma forma, observados, percebidos ou mensurados. Na maior parte do tempo, o discurso também permaneceu fazendo referência a sistemas específicos, principalmente aos sistemas visitados, mesmo quando os monitores fizeram uso de generalizações conhecidas para descrever elementos daqueles sistemas. De todos os episódios analisados, apenas um teve o objetivo de alcançar uma generalização sobre um evento, e outro tratou de dois eventos a partir de situações hipotéticas que poderiam ser consideradas para qualquer ecossistema similar ao visitado. No entanto, mesmo nessas duas situações, a caracterização geral do ecossistema ou do fenômeno específico foi necessária para o desenvolvimento do conteúdo. A descrição foi a operação epistêmica mais empregada, formando a base da caracterização dos ambientes visitados. / This research is based on data obtained from the recording of communicative interactions between field trip educators and middle to high school students involved in activities on two field trips, one in Cananeia- SP and another in Paraty- RJ. Among the various field trip activities, we investigated those most resembling formal lessons at school, which are the moments in which the educators interact with students in developing a given subject, in this case, related to the visited environment. These moments are called field classes. Our aim was to analyze and characterize the different ways in which the scientific content was developed in three field classes, considering the utterances produced (epistemic operations) and the objects introduced in the discourse. To do this, we investigated classes from two different educators. For the analysis, three sets of categories were used, comprising the epistemic dimension of an analytical system proposed by Mortimer, Massicame, Tiberghien and Buty, and adapted by Silva, with some changes having been made for this work. The formulation of the categories was based on concepts such as Gender Discourse and Social Language, proposed by Bakhtin. We also considered Kelly\'s concept of Epistemic Practices. These \"epistemic categories\" characterize some aspects of the discourse and language employed during the development of content; epistemic operations refer to the enunciations produced, designating actions such as to describe, to generalize and to exemplify. Modeling indicates whether the discourse deals with an object or event that can be recognized in the material medium or uses elements created by the scientific discourse. The level of referentiality pertains to the use of a specific reference or a class of references. Data were collected by means of audio-recordings, which were transcribed for analysis and the coding of categories. Analyses were organized into Maps of Epistemic Categories and Maps of Percentage of Time, per episode. The results showed that regardless of the content and epistemic operation employed, the world of objects and events was prevalent in almost all discourse time, even content such as the adaptation of organisms were dealt with almost exclusively based on objects and events, that could be, somehow, observed, perceived or measured in the material world. Most of the time, the discourse also kept to specific systems, especially the visited ones, even when the educators used known generalizations to describe elements of those systems. From all the analyzed episodes, only one had the goal of achieving a generalization about an event, and another addressed two events from hypothetical situations that could be considered similar to that of any ecosystem. However, even in these two situations, the general characterization of the ecosystem or the specific phenomenon was necessary for the development of content. Description was the predominant epistemic operation, forming the basis of the characterization of the visited environments.
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As operações epistêmicas na aula de campo de ciências: caminhos entre o mundo material, os modelos e as teorias / Epistemic operations in science field classes: pathways between the material world, the models and the theories

Fernanda Pardini Ricci 24 April 2014 (has links)
Esta pesquisa se baseia em dados obtidos a partir do registro das interações comunicativas entre monitor e alunos, dos ensinos fundamental e médio, envolvidos em atividades realizadas em duas saídas de campo, uma para Cananeia-SP e outra para Paraty-RJ. Entre as várias atividades realizadas, investigamos aquelas mais similares às aulas formais na escola, que compreendem os momentos em que os monitores interagem com os alunos para desenvolver determinados conteúdos, nesse caso, conteúdos relacionados ao ambiente visitado. Esses momentos são denominados de aula de campo. Nosso objetivo foi analisar e caracterizar as diferentes formas em que o conteúdo científico foi trabalhado pelos monitores em trechos de três aulas de campo, considerando os enunciados produzidos (operações epistêmicas) e os objetos introduzidos no discurso. Para isso, investigamos aulas de dois monitores diferentes. Para a análise, foram utilizados três conjuntos de categorias que compreendem a dimensão epistêmica de um sistema analítico proposto por Mortimer, Massicame, Tiberghien e Buty, e adaptado por Silva, sendo feitas algumas alterações para este trabalho. A formulação das categorias foi baseada em concepções como Gênero do Discurso e Linguagem Social de Bakhtin, sendo considerado também o conceito de Práticas Epistêmicas proposto por Kelly. Essas categorias epistêmicas caracterizam alguns aspectos do discurso e da linguagem empregados durante o desenvolvimento do conteúdo; o conjunto operações epistêmicas diz respeito aos enunciados produzidos, designa ações como descrever, generalizar e exemplificar. O conjunto modelagem indica se o discurso está tratando de um objeto ou evento capaz de ser reconhecido no meio material, ou se faz uso de elementos criados por meio do discurso científico. E o nível de referencialidade caracteriza o uso de um referencial específico ou uma classe de referentes. Os dados foram coletados por meio de gravadores de áudio, sendo transcritos para a análise e codificação das categorias. As análises foram organizadas em Mapas de Categorias Epistêmicas e em Mapas de Percentuais de Tempo, por episódio. Os resultados obtidos mostraram que, independentemente do conteúdo trabalhado e da operação epistêmica empregada, o mundo dos objetos e eventos predominou em praticamente todo o tempo de discurso; assim, mesmo conteúdos como a adaptação dos organismos foram trabalhados quase que exclusivamente a partir de objetos e eventos, que podem ser, de alguma forma, observados, percebidos ou mensurados. Na maior parte do tempo, o discurso também permaneceu fazendo referência a sistemas específicos, principalmente aos sistemas visitados, mesmo quando os monitores fizeram uso de generalizações conhecidas para descrever elementos daqueles sistemas. De todos os episódios analisados, apenas um teve o objetivo de alcançar uma generalização sobre um evento, e outro tratou de dois eventos a partir de situações hipotéticas que poderiam ser consideradas para qualquer ecossistema similar ao visitado. No entanto, mesmo nessas duas situações, a caracterização geral do ecossistema ou do fenômeno específico foi necessária para o desenvolvimento do conteúdo. A descrição foi a operação epistêmica mais empregada, formando a base da caracterização dos ambientes visitados. / This research is based on data obtained from the recording of communicative interactions between field trip educators and middle to high school students involved in activities on two field trips, one in Cananeia- SP and another in Paraty- RJ. Among the various field trip activities, we investigated those most resembling formal lessons at school, which are the moments in which the educators interact with students in developing a given subject, in this case, related to the visited environment. These moments are called field classes. Our aim was to analyze and characterize the different ways in which the scientific content was developed in three field classes, considering the utterances produced (epistemic operations) and the objects introduced in the discourse. To do this, we investigated classes from two different educators. For the analysis, three sets of categories were used, comprising the epistemic dimension of an analytical system proposed by Mortimer, Massicame, Tiberghien and Buty, and adapted by Silva, with some changes having been made for this work. The formulation of the categories was based on concepts such as Gender Discourse and Social Language, proposed by Bakhtin. We also considered Kelly\'s concept of Epistemic Practices. These \"epistemic categories\" characterize some aspects of the discourse and language employed during the development of content; epistemic operations refer to the enunciations produced, designating actions such as to describe, to generalize and to exemplify. Modeling indicates whether the discourse deals with an object or event that can be recognized in the material medium or uses elements created by the scientific discourse. The level of referentiality pertains to the use of a specific reference or a class of references. Data were collected by means of audio-recordings, which were transcribed for analysis and the coding of categories. Analyses were organized into Maps of Epistemic Categories and Maps of Percentage of Time, per episode. The results showed that regardless of the content and epistemic operation employed, the world of objects and events was prevalent in almost all discourse time, even content such as the adaptation of organisms were dealt with almost exclusively based on objects and events, that could be, somehow, observed, perceived or measured in the material world. Most of the time, the discourse also kept to specific systems, especially the visited ones, even when the educators used known generalizations to describe elements of those systems. From all the analyzed episodes, only one had the goal of achieving a generalization about an event, and another addressed two events from hypothetical situations that could be considered similar to that of any ecosystem. However, even in these two situations, the general characterization of the ecosystem or the specific phenomenon was necessary for the development of content. Description was the predominant epistemic operation, forming the basis of the characterization of the visited environments.

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