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Isolamento de Erysipelothrix sp. de tonsilas de suínos em frigoríficos / Isolation of Erysipelothrix sp. from tonsils of slaugther pigs

Pezerico, Graciela Bergamaschi 31 August 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 331526 bytes, checksum: 087586b326562ece474e6fe3fa8a0d49 (MD5) Previous issue date: 2004-08-31 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Swine erysipelas, caused by Erysipelothrix rhusiopathiae, is responsible for enormous economic losses related to abortions and mainly to the chronic form of the disease, due to the costs of treatment, reduced growth rate and carcass´s quality. Although Erysipelothrix sp. is not a demanding organism, there are difficulties associated to its laboratorial identification. Lack of information about epidemiology of swine erysipelas in Brazil and the economical and sanitary importance of this disease reveal the necessity of isolation studies and characterization of the Erysipelothrix sp. isolates. The objectives of the present study were to verify the existence of health carriers pigs of E. rhusiopathiae in swine producing regions; to verify isolation rate of Erysipelothrix sp. strains from the tonsils of apparently normal swine by the methods crystal violet selective modified media (CV) and tryptose phosphate enrichment media (TP); to investigate the distribution of carriers pigs according to productive category (finishing pig and sow), animal localization (state of federation), isolation method (CV and TP), cellular morphology (smooth, smooth-intermediate, intermediate, intermediate-rough and rough forms) and Erysipelotrhix species (E. rhusiopathiae and E. tonsillarum). Tonsils from 398 finishing pigs, male and female, and 112 sows, obtained from 46 farms in 28 cities of Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO), Paraná (PR), São Paulo (SP) and Minas Gerais (MG), were collected from slaughterhouses and were examined in the Laboratório de Microbiologia, Departamento de Veterinária, Universidade Federal de Viçosa MG. Obtained data were expressed in frequency and analized by Qui-square test, using Epi Info version 6.04b (WHO, 1997) and Bio Estat 2.0 (AYRES et al., 2002) programs, adopting significance level of 5%, with p value £ 0,05 considered significant. Of 510 apparently health slaughter pigs, 99 (19,41%) were detected as carriers of Erysipelothrix sp. The percentage of isolation by CV technique was 18,24% (93/510), while TP technique was 5,69% (29/510). There was no difference of tonsillar carriers of Erysipelothrix sp. according to the animal productive category (p > 0,05), suggesting that finishing pigs and sows may be potential source for infection to other animals in swine herds. The percentage of tonsillar carriers was 25,93% in GO, 23,08% in PR, 20,51% in MG, 14,67% in SP and 12,71% in MS, indicating that the presence of the organism is not a local phenomenon. It was observed mainly carriers pigs of only E. rhusiopathiae strains (75,76%), and it was demonstrated that slaughter pigs may be carriers of E. rhusiopathiae and E. tonsillarum simultaneously. In this study, the smooth form (53,4%) was predominant in samples of E. rhusiopathiae, followed by smooth-intermediate form (27,18%). Intermediate and intermediate-rough forms were observed with a low frequency (9,71%), while rough form was not identified in this report. / A erisipela suína, causada pela bactéria Erysipelothrix rhusiopathiae, apresenta relevância pelas perdas econômicas relacionadas com os abortamentos e, principalmente, com o quadro crônico da doença em cevados, devido aos custos com o tratamento, à redução da taxa de crescimento e à pior qualidade da carcaça na tipificação. Embora Erysipelothrix sp. não seja uma bactéria muito exigente, há dificuldades associadas a sua identificação laboratorial. A escassez de dados sobre a epidemiologia da doença no plantel brasileiro, somada à importância econômica e sanitária do patógeno, reforçam a necessidade da realização de pesquisas de isolamento e de caracterização das amostras de E. rhusiopathiae. Os objetivos deste estudo foram: verificar a existência de suínos portadores de E. rhusiopathiae em regiões produtoras de suínos no país; verificar a taxa de isolamento de amostras de Erysipelothrix sp. de tonsilas de suínos aparentemente sadios, utilizando-se o meio seletivo cristal violeta (CV) modificado e o meio de enriquecimento triptose fosfato (TP); verificar a distribuição dos animais portadores, segundo as variáveis categoria produtiva (cevado e matriz), origem dos animais (estado da federação), técnica de isolamento (CV e TP), morfologia celular (lisa, lisa à intermediária, intermediária, intermediária à rugosa e rugosa) e espécie de Erysipelothrix (E. rhusiopathiae e E. tonsillarum). As tonsilas de 398 cevados, de ambos os sexos, e de 112 porcas reprodutoras descartadas, oriundos de 46 propriedades em 28 municípios dos estados de Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO), Paraná (PR), São Paulo (SP) e Minas Gerais (MG), foram coletadas em estabelecimento de carne e derivados e processadas no Laboratório de Microbiologia do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa - MG. Os dados obtidos foram expressos pela taxa de freqüência e avaliados pelo teste de Qui-quadrado (c2), através dos programas Epi Info versão 6.04b (WHO, 1997) e Bio Estat 2.0 (AYRES et al., 2002). Para todas as análises, o nível de significância adotado foi de 5% e um valor de p £ 0,05 foi considerado significativo. Dos 510 suínos aparentemente sadios pesquisados, 99 (19,41%) foram diagnosticados carreadores tonsilares de Erysipelothrix sp. A técnica CV diagnosticou 18,24% (93/510) de suínos portadores, enquanto que a TP diagnosticou 5,69% (29/510), havendo diferença estatisticamente significativa (p<0,01) entre as percentagens de cada técnica. Não se observou diferença estatística (p>0,05) quanto à freqüência de suínos carreadores de Erysipelothrix sp. segundo a categoria produtiva, ressaltando que tanto os cevados como as matrizes assumem o status de disseminadores do microrganismo na granja. A percentagem de suínos portadores foi de 25,93% em GO, 23,08% no PR, 20,51% em MG, 14,67% em SP e 12,71% em MS, indicando que a presença do Erysipelothrix sp. nas tonsilas de suínos aparentemente sadios não é um fenômeno local. Constatou-se maior percentagem (75,76%) de suínos carreadores exclusivamente de E. rhusiopathiae, e que os suínos podem ser portadores concomitantemente de E. rhusiopathiae e E. tonsillarum. Avaliando-se a morfologia celular das amostras de E. rhusiopathiae isoladas, a morfologia lisa (53,40%) foi a mais freqüente, seguida da forma lisa à intermediária (27,18%). As morfologias intermediária e intermediária à rugosa apresentaram as menores percentagens (9,71%), enquanto que a forma rugosa não foi identificada em nenhuma amostra.

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