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Entre dois mundos: os monastérios irlandeses como espaços de liminaridade histórica e o papel dos santos nesses espaços-tempo de transiçãoBoulhosa, Tatiana Machado 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The fourth, fifth and sixth centuries are known, in the History of the Celtic-speaking
countries as the Age of Saints . Throughout these three hundred years or so,
Christianity went from a relatively unknown religion to the main form of adoration in
Ireland, Scotland, England and Wales. First, there were missionaries from the continent,
and then there were monks and monasteries in the islands. Later, there were
missionaries from the islands and monasteries in the continent. When these missionaries
arrived, they brought with them the Gospel as it was preached and lived in Rome; when
they departed, they were preaching like the Celts, living like the Celts and believing like
the Celts. For a while, it seemed like there would be two Churches. Then the world
changed: the Middle Ages arrived and the Celts were Romanized. However, some of
what they preached, lived and believed came thru, modified, adapted and ready to face
whatever challenges this new world might impose them. That is the reason why this
dissertation aims at showing how was it that Celtic-speaking people lived before
Christianity, how were them converted, how did they comprehend Christianity and what
happened after that. In order to do that, the text articulates itself around the image of
some of the most important founders of monasteries, men who later became saints:
Patricius, Columba and Columbanus. Moreover, its main goal is to show that, during the
time frame in question, Celtic monasteries functioned not only as an expression of faith
or religion as an institution but also a geographical space of historical liminarity; the
very essence of time-space transition / Os séculos V, VI e VII são conhecidos, dentro da história dos países de língua celta
como a Era dos Santos . Durante esses cerca de trezentos anos, o Cristianismo deixou
de ser uma religião relativamente desconhecida e se tornou a principal forma de
adoração na Irlanda, na Escócia, na Inglaterra e em Gales. Primeiro vieram os
missionários do continente e então os monges e os monastérios nas ilhas. Depois, foi a
vez dos missionários das ilhas e dos monastérios no continente. Quando esses
missionários chegaram, levaram consigo o Evangelho como ele era pregado em Roma;
quando eles partiram, eles pregavam, viviam e criam como os celtas. Por um tempo,
parecia que haveria duas Igrejas. Então o mundo mudou: a Idade Média chegou e os
celtas foram romanizados. Contudo, alguma coisa do que eles pregavam, viviam e
criam, sobreviveu modificado, adaptado e pronto para enfrentar quaisquer desafios
que o novo mundo lhe impusesse. É por isso que essa tese pretende mostrar como os
celtas viviam antes do Cristianismo, como eles foram convertidos, como eles
compreenderam a religião e o que aconteceu depois disso. Para tanto, o texto se articula
ao redor da imagem de alguns dos mais importantes fundadores de monastérios; homens
que depois viriam a ser santos: Patricius, Columba e Columbanus. Além disso, o
principal objeto desse trabalho é mostrar que, durante a baliza cronológica em questão,
os monastérios celtas funcionaram não apenas como expressões de fé ou de religião
enquanto instituição, mas também como o espaço geográfico da liminaridade histórica,
a própria essência da transição espaço-tempo
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