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Corrigir ou não: amor e ódio em relação à correção de erros na sala de aula de língua estrangeira / Correct or not: love and hate regarding errors correction in a classroom of foreign languageMiliane Moreira Cardoso Vieira 29 February 2008 (has links)
O presente estudo tem por objetivo compilar e analisar percepções sobre a correção de erros que ocorrem em sala de aula de língua estrangeira. O assunto parece não estar resolvido nem teórica nem pedagogicamente, haja vista que alguns teóricos, como Dulay e Burt (1974), Krashen (1982), Dekeyser (1993) e Truscott (1999) não vêem a correção de erros de forma positiva, enquanto que outros, como Selinker (1992), Lyster e Ranta (1997), Lyster, Lightbown e Spada (1999) e mais recentemente Brandt (2008), defendem uma dose saudável de correção. Neste trabalho decidiu-se pela compilação da opinião de alunos, futuros professores (alunos de Letras) e professores de inglês como língua estrangeira. Foram utilizados como instrumentos de coleta dos dados grupos focais questionários abertos e entrevistas semi-estruturadas. A razão por se trabalhar com três grupos distintos de sujeitos teve o objetivo de obter informações em três diferentes estágios da formação de um possível professor de inglês como língua estrangeira, informações essas que pudessem ser trianguladas. Tal abordagem reveste esta pesquisa de um possível ineditismo, pelo menos no caso de erros orais cometidos por brasileiros em sala de aula de língua estrangeira. A análise dos dados mostrou que há uma unanimidade sobre a necessidade e importância da correção de erros em sala de aula, fato apontado pelos três públicos estudados. Entretanto, a forma de como se deve corrigir dividiu os alunos, os futuros professores e os professores, que apontaram desde o cuidado com o constrangimento até a conscientização sobre o aspecto que esteja sendo corrigido. Conclui-se, portanto, que embora todos os participantes desta pesquisa tenham a correção de erros como algo muito importante em sala de aula, alguns procedimentos e ajustes ainda devem ser feitos para que a correção não se torne um momento constrangedor nem para o aluno nem para o professor, mas que seja uma colaboradora para a aquisição do idioma / This study aims to compile and analyze the perceptions about the correction of errors which occur in the classroom. This topic does not appear to be solved either theoretically or pedagogically, witnessed in the fact that certain theorists, namely, Dulay and Burt (1974), Krashen (1982), Dekeyser (1993) and Truscott (1999) do not see the correction of errors in a positive way, while others, namely Selinker (1992), Lyster and Ranta (1997), Lyster, Lightbown and Spada (1999) and most recently Brandt (2008) advocate a healthy' dose of correction. In this work it was decided to compile the opinions of students, future teachers (language students) and teachers of English as a foreign language. Data was collected through focus groups, open questionnaires and semi-structured interviews. The reason behind the decision to work with these three different groups was to collect information at three different stages in the qualification of a possible teacher of English as a foreign language, which could be crossed-checked at a later stage. This may contribute towards novelty in this research, at least in analyzing oral errors made by Brazilians in a foreign language classroom. Data analysis showed that there is unanimity on the need and importance of the correction of errors in the classroom, a fact highlighted by the three groups studied. However, the manner in which errors ought to be corrected divided both the students, the undergraduates and the practitioners who pointed out a number of factors ranging from possible embarrassment at the correction to the awareness of what is being corrected. It follows, therefore, that although all participants of this research see the correction of errors in the classroom as important, some procedures and adjustments should also be made so that the correction does not become an embarrassing moment for the student or for the teacher, but a contributing factor to language acquisition
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Corrigir ou não: amor e ódio em relação à correção de erros na sala de aula de língua estrangeira / Correct or not: love and hate regarding errors correction in a classroom of foreign languageMiliane Moreira Cardoso Vieira 29 February 2008 (has links)
O presente estudo tem por objetivo compilar e analisar percepções sobre a correção de erros que ocorrem em sala de aula de língua estrangeira. O assunto parece não estar resolvido nem teórica nem pedagogicamente, haja vista que alguns teóricos, como Dulay e Burt (1974), Krashen (1982), Dekeyser (1993) e Truscott (1999) não vêem a correção de erros de forma positiva, enquanto que outros, como Selinker (1992), Lyster e Ranta (1997), Lyster, Lightbown e Spada (1999) e mais recentemente Brandt (2008), defendem uma dose saudável de correção. Neste trabalho decidiu-se pela compilação da opinião de alunos, futuros professores (alunos de Letras) e professores de inglês como língua estrangeira. Foram utilizados como instrumentos de coleta dos dados grupos focais questionários abertos e entrevistas semi-estruturadas. A razão por se trabalhar com três grupos distintos de sujeitos teve o objetivo de obter informações em três diferentes estágios da formação de um possível professor de inglês como língua estrangeira, informações essas que pudessem ser trianguladas. Tal abordagem reveste esta pesquisa de um possível ineditismo, pelo menos no caso de erros orais cometidos por brasileiros em sala de aula de língua estrangeira. A análise dos dados mostrou que há uma unanimidade sobre a necessidade e importância da correção de erros em sala de aula, fato apontado pelos três públicos estudados. Entretanto, a forma de como se deve corrigir dividiu os alunos, os futuros professores e os professores, que apontaram desde o cuidado com o constrangimento até a conscientização sobre o aspecto que esteja sendo corrigido. Conclui-se, portanto, que embora todos os participantes desta pesquisa tenham a correção de erros como algo muito importante em sala de aula, alguns procedimentos e ajustes ainda devem ser feitos para que a correção não se torne um momento constrangedor nem para o aluno nem para o professor, mas que seja uma colaboradora para a aquisição do idioma / This study aims to compile and analyze the perceptions about the correction of errors which occur in the classroom. This topic does not appear to be solved either theoretically or pedagogically, witnessed in the fact that certain theorists, namely, Dulay and Burt (1974), Krashen (1982), Dekeyser (1993) and Truscott (1999) do not see the correction of errors in a positive way, while others, namely Selinker (1992), Lyster and Ranta (1997), Lyster, Lightbown and Spada (1999) and most recently Brandt (2008) advocate a healthy' dose of correction. In this work it was decided to compile the opinions of students, future teachers (language students) and teachers of English as a foreign language. Data was collected through focus groups, open questionnaires and semi-structured interviews. The reason behind the decision to work with these three different groups was to collect information at three different stages in the qualification of a possible teacher of English as a foreign language, which could be crossed-checked at a later stage. This may contribute towards novelty in this research, at least in analyzing oral errors made by Brazilians in a foreign language classroom. Data analysis showed that there is unanimity on the need and importance of the correction of errors in the classroom, a fact highlighted by the three groups studied. However, the manner in which errors ought to be corrected divided both the students, the undergraduates and the practitioners who pointed out a number of factors ranging from possible embarrassment at the correction to the awareness of what is being corrected. It follows, therefore, that although all participants of this research see the correction of errors in the classroom as important, some procedures and adjustments should also be made so that the correction does not become an embarrassing moment for the student or for the teacher, but a contributing factor to language acquisition
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