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Escherichia coli potencialmente patogênica isoladas de ovinos saudáveis criados extensivamente e de carcaças em matadouros-frigoríficos no Estado de São Paulo /Maluta, Renato Pariz. January 2012 (has links)
Orientador: Fernando Antônio de Ávila / Banca: Beatriz Ernestina Cabilio Guth / Banca: Ariel Eurides Stella / Banca: Hélio José Montassier / Banca: José Moacir Marin / Resumo: Os ruminantes são reservatórios de cepas de Escherichia coli envolvidas na etiologia de doenças graves em humanos. Nesse estudo, a freqüência de E. coli Shigatoxigênica (STEC), E. coli enteropatogênica (EPEC) e E. coli enterotoxigênica (ETEC) foi determinada em fezes e carcaças de ovinos em três fazendas e um matadouro-frigorífico localizados no Estado de São Paulo e as cepas encontradas foram caracterizadas. A freqüência de STEC nas três fazendas foi similar, enquanto a freqüência de EPEC foi variável. Não foram encontradas amostras contendo ETEC. As cepas de STEC stx1- stx2+ revelaram-se geneticamente heterogêneos, possuindo freqüentemente as variantes Stx2a ou Stx2dact, as quais são relacionadas à doenças mais severas em humanos e ademais eles foram freqüentemente originados de amostras colhidas do matadouro-frigorífico. Adicionalmente, algumas cepas desse grupo possuíram novas variantes de Stx2 ou o subtipo Stx2e, que é relacionado à doença do edema em suínos. As cepas de STEC stx1+ stx2+ e stx1+ stx2- mostraram-se geneticamente mais homogêneas, a maioria possuindo os genes lpfAO113, iha e ehxA. As cepas de STEC stx1+ stx2- apresentaram comumente o gene relacionado à ExPEC tsh. As estirpes de EPEC foram heterogêneas, muitas possuíram os genes efa1, ehxA, lpfAO113 ou paa, que são associados à diarréia em humanos. As cepas de STEC e EPEC demonstraram-se geneticamente diversas quando analisadas por PFGE. Esses resultados demonstram que cepas de E. coli potencialmente patogênica para humanos estão presentes na microbiota intestinal de ovinos, com potencial de contaminar carcaças em abatedouro e conseqüentemente serem transmitidas por via alimentar / Abstract: Ruminants are a reservoir of Escherichia coli which may cause severe disease in humans. Pathotypes related to intestinal disease include Shiga toxin-producing E. coli (STEC), enteropathogenic E. coli (EPEC) and enterotoxigenic E. coli (ETEC). In this study, the prevalence of these pathotypes was examined in sheep feces and carcasses on three farms and at an abattoir. The strains were then characterized. The prevalence of STEC on the three farms was similar, whereas that of EPEC varied between farms. No ETEC were detected. STEC stx1- stx2+ strains were genetically heterogeneous, more frequently possessing Stx2 variant Stx2a or Stx2dact related to more severe disease in humans, and often originated from the abattoir rather than the farms. In addition, some strains of this group possessed new Stx2 variants or Stx2e, the subtype related to porcine edema disease. STEC stx1+ stx2+ and stx1+ stx2- strains were genetically more homogeneous, mostly possessed the genes lpfAO113, iha and ehxA. The STEC strains stx1+ stx2- commonly harbored ExPEC-related gene tsh. The EPEC strains were heterogeneous, several possessing efa1, ehxA, lpfAO113 or paa, genes associated with diarrhea in humans. STEC and EPEC strains were genotypically diverse by PFGE. These results demonstrate that E. coli potentially pathogenic for humans are present in the sheep intestinal microflora, particularly at the abattoir, underlining the potential for foodborne transmission / Doutor
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