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INTERDIÇÕES E RESISTÊNCIAS: OS DIFÍCEIS PERCURSOS DA ESCOLARIZAÇÃO DAS MULHERES NA EPT

FERREIRA, M. J. R. 15 September 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:31:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11460_Tese - Maria José de Resende Ferreira.pdf: 4686562 bytes, checksum: bfad913d05e240f3bb1b734cb569cd76 (MD5) Previous issue date: 2017-09-15 / O estudo problematiza os percursos formativos das estudantes do Programa Nacional Mulheres Mil matriculadas no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos do Instituto Federal do Espírito Santo Campus Vitória. Toma como base teórica os Estudos Feministas nas interfaces com a produção do campo da Educação de Jovens e adultas/os e do Trabalho e Educação e metodologicamente, nos apropriamos dos aportes da pesquisa qualitativa e da história oral, com o enfoque nas histórias de vida. Como ferramentas, utilizamos do grupo de discussão e das entrevistas com 10 educandas. Os resultados apontaram que elas enfrentam problemas de ordem socioeconômica e aqueles advindos das relações de gênero, como também, dificuldades para acompanhar as demandas da escola. As dificuldades de aprendizagem são explicitadas pelo longo período fora da escola; pela persistência de uma cultura escolar e de práticas pedagógicas que não levam em consideração as especificidades das/os sujeitas/os da EJA. Os obstáculos decorrentes também das relações sociais de gênero impactam seus processos de escolarização. A persistência da desigualdade sexista no âmbito privado reflete no espaço educacional, na medida em que esses obstáculos permeiam a inserção, a permanência e o êxito escolar delas; o que incide também na sua inserção no mercado de trabalho, levando-as a desempenharem atividades similares àquelas que já realizam no espaço reprodutivo e que perpetuam a divisão sexual do trabalho. As funções exercidas na conjugalidade e na maternidade, acrescida da existência de discriminação desse segmento estudantil, no espaço escolar, indicaram que os seus processos formativos, decorrem mais de sua força de vontade, resistência e autodeterminação, que das condições objetivas da Instituição, mesmo considerando as ações políticas de vigília e de resistência do Colegiado do Proeja. Em face dos resultados apontados, e apesar das interdições sofridas nos seus percursos de vida, defendemos que as ofertas dos dois Programas, na perspectiva da interseccionalidade, contribuem para o empoderamento e para a emancipação das mulheres.

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