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Família-criança-escola/professor : o interjogo repetição-transformaçãoPereira, Siloé 31 August 2012 (has links)
A presente investigação – que tem como foco relações possíveis entre aprendizagem,
interações familiares e escolares – busca delinear uma compreensão acerca de possíveis interrelações
do estilo de aprender que uma criança porta ao adentrar o universo escolar e do lugar
que cabe à escola/ao professor na perpetuação ou na transformação desse estilo. O estudo
inicia com uma breve retomada acerca da trajetória percorrida pela educação (desde a Grécia
Clássica até a contemporaneidade, destacando aí períodos de maior ou menor importância
atribuída à educação escolar) e segue sistematizando bases teóricas voltadas à sustentação do
continuum que vai desde as aprendizagens mais remotas na vida da criança até suas primeiras
incursões nas aprendizagens acadêmicas. Valendo-se de referenciais psicanalíticos e
sistêmicos, caracteriza o sujeito do conhecimento/da aprendizagem e então realiza uma
incursão pelo universo da família, primeiro locus do desenvolvimento humano e do acesso ao
conhecimento. Novamente alicerçado nos referenciais teóricos citados, este trabalho discute a
família em seu percurso e em sua evolução até a contemporaneidade, traçando um desenho do
desenrolar do ciclo vital da família, em suas etapas normativas. Na sequência, são discutidos
os atos de aprender e ensinar em algumas de suas especificidades e interdependências, aí
focalizando um importante processo pelo qual uma família transmite, de uma geração a
outra(s), modos de se relacionar com o mundo do conhecimento, formal ou informal: o
processo de transmissão entre gerações. A pesquisa procede ao delineamento de uma síntese
em busca de um diálogo entre as duas perspectivas teóricas, com o objetivo de contribuir para
ampliar e aprofundar a compreensão do processo de aprender na intrincada rede de interações
criança-família, e destas com os espaços de aprendizagem escolar. À guisa de conclusão,
destaca a importância da escola, que desponta como um novo e rico espaço relacional, capaz
de amparar as expectativas e o desejo de aprender da criança, mas também de sustentar,
muitas vezes, a angústia gerada pela impossibilidade de aprender, apoiando, provocando
desdobramentos e o redimensionamento da energia psíquica, de modo a viabilizar caminhos
que possam apontar direções possíveis à criança. Nesse sentido, o professor constitui figura
que representa notavelmente a escola, de forma a que a criança potencialize os mandatos
familiares herdados de seus antepassados, ou, então, venha a desviar-se deles e diferenciar-se,
tornando-se autora do seu próprio destino como aprendente. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-06T16:18:56Z
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Dissertacao Siloe Pereira.pdf: 1952826 bytes, checksum: 6194f2191802b4c6bc44a44018e496b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-06T16:18:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Siloe Pereira.pdf: 1952826 bytes, checksum: 6194f2191802b4c6bc44a44018e496b4 (MD5) / Esta investigación – que tiene como foco relaciones entre aprendizaje, interacciones
familiares y escolares – busca delinear una comprensión acerca de posibles interrelaciones del
estilo de aprender que un niño porta al ingresar en el universo escolar y del lugar que cabe a la
escuela/al profesor en la perpetuación o en la transformación de ese estilo. El estudio inicia
con una breve retomada acerca del camino recorrido por la Educación (desde la Grecia
Clásica hasta la contemporaneidad, destacándose ahí periodos de mayor o menor importancia
atribuida a la educación escolar) y sigue sistematizando bases teóricas volcadas a la
sustentación del continuum que va desde los aprendizajes más remotos en la vida del niño
hasta sus primeras incursiones en los aprendizajes académicos. Valiéndose de referenciales
psicoanalíticos y sistémicos, caracteriza el sujeto del conocimiento/del aprendizaje y,
entonces, realiza una incursión por el universo de la familia, primero locus del desarrollo
humano y del acceso al conocimiento. Nuevamente basado en los referenciales teóricos
citados, este trabajo discute la familia en su trayectoria y en su evolución hasta la
contemporaneidad, trazando un dibujo del desenrollar del ciclo vital de la familia, en sus
etapas normativas. En la secuencia, son discutidos los actos de aprender y enseñar en algunas
de sus especificidades e interdependencias, ahí focalizando un importante proceso por el cual
una familia transmite, de una generación a otra(s), modos de relacionarse con el mundo del
conocimiento, formal o informal: el proceso de transmisión entre generaciones. La pesquisa
procede al delineamiento de una síntesis en busca de un diálogo entre las dos perspectivas
teóricas con el objetivo de contribuir para ampliar y profundizar la comprensión del proceso
de aprender en la intrincada red de interacciones niño-familia, y de estas con los espacios de
aprendizaje escolar. A guisa de conclusión, destaca la importancia de la escuela, que despunta
como un nuevo y rico espacio relacional, capaz de amparar las expectativas y el deseo de
aprender del niño, pero también de sostener, muchas veces, la angustia generada por la
imposibilidad de aprender, apoyando, provocando desdoblamientos y el redimensionamiento
de la energía psíquica, de modo a viabilizar caminos que puedan apuntar direcciones posibles
al niño. En ese sentido, el profesor constituye la figura que representa notablemente la
escuela, de modo a que el niño potencialice los mandatos familiares heredados de sus
antepasados, o, entonces, venga a desviarse de ellos y diferenciarse, tornándose autor de su
propio destino como aprendiz.
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Família-criança-escola/professor : o interjogo repetição-transformaçãoPereira, Siloé 31 August 2012 (has links)
A presente investigação – que tem como foco relações possíveis entre aprendizagem,
interações familiares e escolares – busca delinear uma compreensão acerca de possíveis interrelações
do estilo de aprender que uma criança porta ao adentrar o universo escolar e do lugar
que cabe à escola/ao professor na perpetuação ou na transformação desse estilo. O estudo
inicia com uma breve retomada acerca da trajetória percorrida pela educação (desde a Grécia
Clássica até a contemporaneidade, destacando aí períodos de maior ou menor importância
atribuída à educação escolar) e segue sistematizando bases teóricas voltadas à sustentação do
continuum que vai desde as aprendizagens mais remotas na vida da criança até suas primeiras
incursões nas aprendizagens acadêmicas. Valendo-se de referenciais psicanalíticos e
sistêmicos, caracteriza o sujeito do conhecimento/da aprendizagem e então realiza uma
incursão pelo universo da família, primeiro locus do desenvolvimento humano e do acesso ao
conhecimento. Novamente alicerçado nos referenciais teóricos citados, este trabalho discute a
família em seu percurso e em sua evolução até a contemporaneidade, traçando um desenho do
desenrolar do ciclo vital da família, em suas etapas normativas. Na sequência, são discutidos
os atos de aprender e ensinar em algumas de suas especificidades e interdependências, aí
focalizando um importante processo pelo qual uma família transmite, de uma geração a
outra(s), modos de se relacionar com o mundo do conhecimento, formal ou informal: o
processo de transmissão entre gerações. A pesquisa procede ao delineamento de uma síntese
em busca de um diálogo entre as duas perspectivas teóricas, com o objetivo de contribuir para
ampliar e aprofundar a compreensão do processo de aprender na intrincada rede de interações
criança-família, e destas com os espaços de aprendizagem escolar. À guisa de conclusão,
destaca a importância da escola, que desponta como um novo e rico espaço relacional, capaz
de amparar as expectativas e o desejo de aprender da criança, mas também de sustentar,
muitas vezes, a angústia gerada pela impossibilidade de aprender, apoiando, provocando
desdobramentos e o redimensionamento da energia psíquica, de modo a viabilizar caminhos
que possam apontar direções possíveis à criança. Nesse sentido, o professor constitui figura
que representa notavelmente a escola, de forma a que a criança potencialize os mandatos
familiares herdados de seus antepassados, ou, então, venha a desviar-se deles e diferenciar-se,
tornando-se autora do seu próprio destino como aprendente. / Esta investigación – que tiene como foco relaciones entre aprendizaje, interacciones
familiares y escolares – busca delinear una comprensión acerca de posibles interrelaciones del
estilo de aprender que un niño porta al ingresar en el universo escolar y del lugar que cabe a la
escuela/al profesor en la perpetuación o en la transformación de ese estilo. El estudio inicia
con una breve retomada acerca del camino recorrido por la Educación (desde la Grecia
Clásica hasta la contemporaneidad, destacándose ahí periodos de mayor o menor importancia
atribuida a la educación escolar) y sigue sistematizando bases teóricas volcadas a la
sustentación del continuum que va desde los aprendizajes más remotos en la vida del niño
hasta sus primeras incursiones en los aprendizajes académicos. Valiéndose de referenciales
psicoanalíticos y sistémicos, caracteriza el sujeto del conocimiento/del aprendizaje y,
entonces, realiza una incursión por el universo de la familia, primero locus del desarrollo
humano y del acceso al conocimiento. Nuevamente basado en los referenciales teóricos
citados, este trabajo discute la familia en su trayectoria y en su evolución hasta la
contemporaneidad, trazando un dibujo del desenrollar del ciclo vital de la familia, en sus
etapas normativas. En la secuencia, son discutidos los actos de aprender y enseñar en algunas
de sus especificidades e interdependencias, ahí focalizando un importante proceso por el cual
una familia transmite, de una generación a otra(s), modos de relacionarse con el mundo del
conocimiento, formal o informal: el proceso de transmisión entre generaciones. La pesquisa
procede al delineamiento de una síntesis en busca de un diálogo entre las dos perspectivas
teóricas con el objetivo de contribuir para ampliar y profundizar la comprensión del proceso
de aprender en la intrincada red de interacciones niño-familia, y de estas con los espacios de
aprendizaje escolar. A guisa de conclusión, destaca la importancia de la escuela, que despunta
como un nuevo y rico espacio relacional, capaz de amparar las expectativas y el deseo de
aprender del niño, pero también de sostener, muchas veces, la angustia generada por la
imposibilidad de aprender, apoyando, provocando desdoblamientos y el redimensionamiento
de la energía psíquica, de modo a viabilizar caminos que puedan apuntar direcciones posibles
al niño. En ese sentido, el profesor constituye la figura que representa notablemente la
escuela, de modo a que el niño potencialice los mandatos familiares heredados de sus
antepasados, o, entonces, venga a desviarse de ellos y diferenciarse, tornándose autor de su
propio destino como aprendiz.
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