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Platina : Transmetodologia radical e escutas poéticas musicais entre Porto Alegre e Montevidéu

Martini, Felipe Gue 12 April 2018 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2018-07-26T18:50:53Z No. of bitstreams: 1 Felipe Gue Martini_.pdf: 17758657 bytes, checksum: 535d0b2fd0e761d15f2ea16e8ecbd35c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-26T18:50:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Felipe Gue Martini_.pdf: 17758657 bytes, checksum: 535d0b2fd0e761d15f2ea16e8ecbd35c (MD5) Previous issue date: 2018-04-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese apresenta como eixo relações entre produção, veiculação e consumo de musicalidades realizadas de modo artesanal, individual e caseiro, veiculadas em portais da internet, principalmente bandcamp, em diálogo com o gênero musical indie rock. Nesse contexto, o recorte específico é mapear produções realizadas por sujeitos que vivem nas cidades de Porto Alegre e Montevidéu, na expectativa de aproximação comparativa, não exaustiva, em torno da noção de estética platina (relativa aos países situados em torno do rio da Prata). A tese propõe nexos entre as músicas dos territórios através da noção de escuta poética, sem recorrer aos gêneros musicais ou a movimentos culturais estabelecidos, a fim de criar arranjo inédito, em torno de compositores e suas produções, narrando uma estética platina pelas bordas. Essa escuta tem relação com regimes de audibilidade contemporâneos marcados pela fragmentação, precariedade, composição, decomposição, recomposição, sampler, montagem, gambiarra e baixa definição. É da escuta do pesquisador, situada nesse tempo, que surgem os diálogos musicais entre Porto Alegre, Montevidéu, com alguns contrapontos em Barcelona. A escuta, enquanto produção sociocultural histórica, é epistemologia, objeto e técnica de pesquisa, amparada nas teorias de Schaeffer (CHION, 1999) e Szendy (2003). Escutar-se escutar e escutar os sujeitos se escutarem é o procedimento metodológico base, amparado na observação participante (GUBER, 2004) e na estética de Walter Benjamin (1994; 2010) lida por Susan Buck-Morss (1981; 1995; 1996), onde a montagem como método e as imagens dialéticas permitem relativizar o caráter interpretativo etnográfico. A análise é baseada nas teorias da mediação de Martín-Barbero (2004) e seu mapa noturno, através das instâncias mediadoras da institucionalidade, ritualidade, socialidade e tecnicidade. Mediações observadas em pesquisa de campo, nas cidades de Porto Alegre, Montevidéu, Rocha e Barcelona, com seis compositores e duas compositoras, que foram entrevistados. Além dessa descrição, o trabalho apresenta uma tese sonora, composta por seis músicas dialéticas, materialização das escutas poéticas. Diálogo entre ciência e arte, que parte da poética, de Bachelard (1971; 1966; 1994) e das noções de sentido e presença, de Gumbrecht (2010) e cotidiano e capitalismo, de Lefebvre (1991), radicalizado pelos princípios epistemológicos da transmetodologia (MALDONADO, 2008; 2013; 2014). Os resultados são apresentados no relatório e nas musicalidades dialéticas. Na parte escrita, entre contextos de campo e potencialidades da aproximação poética, se destacam contradições impostas pelos novos regimes de audibilidade, que desafiam músicos a produzir de modo sustentável, em cenários de desmaterialização do suporte musical e de apropriação das sucatas como modos de vida musicais. Surgem táticas de música ecológica, como em Joseph Ibrahim, práticas caseiras exaustivas e profícuas como as de Saskia e Nosso Querido Figueiredo, além das tímidas e cosmológicas leituras da música como harmonia universal, de Darvin Elisondo. Impõe-se um questionamento: como os músicos reinventam valores de uso e de troca frente à popularização da montagem de registros musicais como ética ordinária? As músicas dialéticas são apreensões poéticas do campo, que remontam a vivências conceituais do pesquisador desempenhando sua escuta como arranjo. Não são teleológicas ou pedagógicas, mas abertas à indeterminação dos regimes de audibilidade dos ouvintes, enquanto leitores. / The thesis presents as axis the relations between production, placement and consumption of musicalities made in an artisanal, individual and homemade way, carried in Internet portals, mainly bandcamp, in dialogue with the indie rock musical genre. In this context, the specific clipping is to map productions made by subjects living in the cities of Porto Alegre and Montevideo, in the expectation of a comparative, non-exhaustive approximation around the notion of Platina Aesthetics (relative to the countries around the Prata river). The thesis proposes nexus among the songs of the territories through the notion of poetic listening, without resorting to the musical genres or established cultural movements, in order to create an unprecedented arrangement, between composers and their productions, narrating a platinum aesthetic from the edges. This listening is related to contemporary audibility regimes marked by fragmentation, precariousness, composition, decomposition, recomposition, sampler, montage, gambiarra and low definition. It is from the researcher's listening, situated at that time, that the musical dialogues emerge between Porto Alegre, Montevideo, with some counterpoints in Barcelona. The listening, as a historical sociocultural production, is epistemology, object and research technique, supported by the theories of Schaeffer (CHION, 1999) and Szendy (2003). Listening to listen and listen to the subjects to listen to themselves is the basic methodological procedure, based on participant observation (GUBER, 2004) and the aesthetics of Walter Benjamin (1994; 2010) read by Susan Buck-Morss (1981, 1995, 1996), where composition as method and dialectical images allow us to relativize the ethnographic interpretative character. The analysis is based on mediation theories of Martín-Barbero (2004) and his nocturnal map, through the mediating instances of institutionality, rituality, sociality and technicity. Mediations observed in field research in the cities of Porto Alegre, Montevideo, Rocha and Barcelona, with six male composers and two female composers, who were interviewed. In addition to this description, the paper presents a sound thesis, composed of six dialectical songs, materialization of poetic listening. Dialogue between science and art, starting from poetics, of Bachelard (1971, 1966, 1994) and the notions of sense and presence, by Gumbrecht (2010) and quotidian and capitalism, by Lefebvre (1991), radicalized by the epistemological principles of transmetology (MALDONADO, 2008; 2013; 2014). The results are presented in the report and in the dialectical musicalities. In the written part, between field contexts and potentialities of the poetic approach, stands out contradictions imposed by the new audibility regimes, which challenge musicians to produce in a sustainable way, in scenarios of dematerialization of musical support and appropriation of scrap as musical lifestyles. Ecological music tactics arise, as in Joseph Ibrahim, exhaustive and fruitful home practices like those of Saskia and Nosso Querido Figueiredo, in addition to the timid and cosmological readings of music as universal harmony, by Darvin Elisondo. It is necessary to question: how musicians reinvent values of use and exchange in face of the popularization of musical registers composition as ordinary ethics? Dialectical songs are poetic apprehensions of the field, which go back to conceptual experiences of the researcher performing his listening as an arrangement. They are not teleological or pedagogical, but open to the indeterminacy of the audibility regimes of listeners as readers.

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