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A produção da diferenciação socioespacial em Catanduva e São José do Rio Preto - SP : uma análise a partir do cotidiano de moradores de espaços residenciais fechados /Milani, Patricia Helena. January 2016 (has links)
Orientador: Eda Maria Góes / Banca: Maria Encarnação Beltrão Sposito / Banca: Necio Turra Neto / Banca: Maria Angélica de Oliveira Magrini / Banca: Edima Aranha Silva / Resumo: A produção da diferenciação socioespacial é analisada levando em conta suas dimensões objetivas e subjetivas, a partir da comparação entre duas cidades médias com diferentes níveis de complexidades, Catanduva e São José do Rio Preto-SP. O cotidiano, enquanto unidade de espaço e tempo, é nossa dimensão de análise, tendo as práticas espaciais dos sujeitos sociais pesquisados, enquanto plano analítico, o que nos permitiu identificar como o processo de fragmentação socioespacial se expressa na produção do espaço urbano, sobretudo a partir dos espaços vividos, conferindo sentidos e significados às práticas, que envolvem relações contraditórias entre dentro e fora, antes e depois, mudança e permanência, espaço e tempo. Com base na realização de 22 entrevistas e em observações de campo, a pesquisa revelou que, sob o discurso da busca por segurança, os sujeitos pesquisados, moradores de espaços residenciais fechados de classe média e elite, valorizam e produzem estratégias de distinção socioespacial, nas quais o espaço é dimensão estratégica que não se limita ao âmbito do morar. Tal busca modifica as maneiras como esses sujeitos sociais vivenciam o urbano e aquilo que lhe é inerente, sendo a cidade cada vez mais vivida e representada em fragmentos. Essa tendência à separação, presente nas duas cidades pesquisadas, estende-se também para as práticas de consumo, evidenciando-se de maneira mais significativa em São José do Rio Preto, cidade na qual há maior presença de espaços fechados ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé : La production de la différenciation socio-spatiale est analysée, en tenant compte de leurs dimensions objectives et subjectives, à partir de la comparaison entre deux villes de taille moyenne avec de différents niveaux de complexités, Catanduva et São José do Rio Preto. Le quotidien, tandis qu'une unité de l'espace et de temps est notre dimension de l'analyse, en ayant les pratiques spatiales des sujets sociaux étudiés, alors que le plan analytique, qui nous a permis d'identifier la façon dont le processus de fragmentation socio-spatiale s'exprime dans la production de l'espace urbain, surtout à partir des espaces vécus, donnant du sens et de la signification à des pratiques, qui entourent des relations contradictoires entre l'intérieur et à l'extérieur, avant et après, le changement et la permanence, l'espace et le temps. Sur la base de la réalisation de 22 entretiens et des observations sur le terrain, la recherche a révélé que, dans le discours d'une recherche de sécurité, les personnes interrogées, des habitants des espaces résidentiels fermés de classe moyenne et de l'élite, valorisent et produisent des stratégies de distinction socio-spaciale, auxquelles l'espace est dimension stratégique qui ne se limite pas au cadre d'habiter. Telle recherche modifie les façons de comme ces sujets sociaux connaissent l'urbain et ce qui lui est inhérente, étant la ville de plus en plus vécue et représentée dans les fragments... (Résumé complet accès életronique ci-dessous) / Doutor
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