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Avaliação da manometria esofágica em portadores de esquistossomose mansônica com varizes de esôfagoLIMA, Luiz Felipe Cavalcanti January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A esquistossomose mansônica é uma doença infecciosa, causada por um verme (Schistosoma
mansoni) trematódeo, da família Schistosomatidae, do gênero Schistosoma, cuja principal característica
é o seu dimorfismo sexual quando adulto. O homem é o reservatório principal. A transmissão da
doença é dependente da presença do hospedeiro intermediário, que no Brasil são os caramujos
do gênero Biomphalaria. A embolização maciça dos ovos depositados por vermes adultos no
sistema porta determina alterações inflamatórias que resultam em modificações na arquitetura do
órgão caracterizada por formação de granulomas. A ação do Schistossoma determina uma reação
imunoreativa tanto do fígado quanto do baço, caracterizada por hiperplasia do sistema retículoendotelial
com conseqüente aumento do volume esplênico determinando um hiperfluxo no
sistema porta. O aumento do fluxo sanguíneo do sistema porta associado ao bloqueio présinusoidal
resultam em hipertensão no território do esôfago terminal e fundo gástrico. A grande
representação clínica da hipertensão portal é a formação de varizes esofagianas. A ruptura das
varizes é a principal etiologia dos casos de óbito na esquistossomose hepatoesplênica. Ensaios
clínicos têm revelado sinais de aumento de refluxo gastro-esofágico inclusive com manifestações
laríngeas em pacientes esquistossomóticos e existem dúvidas se este refluxo aumentado possa
estar relacionado com distúrbios motores esofágicos. Os objetivos desta pesquisa foram de
avaliar o comportamento do esfíncter inferior e do corpo do esôfago em portadores de
esquistossomose mansônica com varizes de esôfago. Para este fim foram constituídos dois
grupos; o grupo A (Grupo de voluntários esquistossomóticos) formado por 26 portadores de
esquistossomose mansônica, na forma hepatoesplênica, com antecedentes de hemorragia
digestiva alta acompanhados em regime ambulatorial. Estes foram submetidos à avaliação clínica,
laboratorial, ultra-sonográfica, endoscópica e manométrica e o grupo B (Grupo controle)
formado por 24 indivíduos sadios, sem queixas ou antecedentes de hemorragia digestiva alta
submetidos à avaliação clínica, ultra-sonográfica, e manométrica. O exame de manometria foi
realizado por um sistema de manometria em estado sólido conectado a uma unidade
processadora portátil e gerenciado por software denominado Monograph em sua versão. 3.1.1.1.
Os resultados obtidos foram submetidos ao teste t de Student. O autor concluiu que a pressão do
esfíncter inferior do esôfago e as pressões do corpo do esôfago durante as deglutições úmidas
nos portadores de esquistossomose hepatoesplênica e varizes de esôfago apresentaram valores
estatisticamente menores que o grupo controle. Quando avaliada a pressão de relaxamento do
esfíncter inferior do esôfago não houve diferença entre os grupos
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