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Manipulação de carboidrato endógeno com exercício prévio e jejum sobre a resposta ao bochecho de carboidrato e performance

SILVA, Thays de Ataide e 09 December 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-05-20T17:12:47Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DOUTORADO Thays de Ataide.pdf: 8843112 bytes, checksum: 302dedec41dea6fad1fb7a38bd85876a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-20T17:12:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DOUTORADO Thays de Ataide.pdf: 8843112 bytes, checksum: 302dedec41dea6fad1fb7a38bd85876a (MD5) Previous issue date: 2015-12-09 / CNPQ / O bochecho de carboidrato tem demonstrado efeito positivo sobre a performance durante ciclismo contrarrelógio com duração de 30-60 min. No primeiro artigo dessa tese, intitulado “Can Carbohydrate Mouth Rinse Improve Performance during Exercise? A Systematic Review” foi identificado significante efeito global do bochecho de carboidrato sobre a performance entre os estudos analisados. Ademais os principais mecanismos que envolvem o potencial efeito benéfico do bochecho de carboidrato sobre a performance também foram explorados. A ativação dos receptores sensoriais na cavidade oral que ativam algumas áreas do cérebro associadas com prazer e controle motor, como a ínsula, opérculo frontal, córtex órbitofrontal e estriado, tem sido proposta. Apoiando esta suposição, tem-se demonstrado que o bochecho de carboidrato aumenta potenciais motores e melhora a saída corticomotora aos músculos exercitados. No entanto, este efeito positivo parece ser acentuado quando a disponibilidade de carboidrato endógena está reduzida. Somando-se a isso, tem sido discutido que há uma relação direta entre a disponibilidade de carboidrato endógena e a magnitude da melhora da performance com bochecho de carboidrato. No segundo artigo dessa tese, intitulado “CHO mouth rinse ameliorates neuromuscular response with lower endogenous CHO stores” foi investigado o efeito do bochecho de carboidrato sobre a atividade neuromuscular (EMG), respostas metabólicas (glicose e lactato plasmático e taxas de oxidação de carboidrato e gordura), e performance durante ciclismo iniciado com diferentes níveis de disponibilidade de carboidrato endógeno pela manipulação do jejum e exercício anterior. Com um desenho duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, oito indivíduos do sexo masculino fisicamente ativos completaram seis ensaios experimentais bochechando periodicamente carboidrato (6,4% maltodextrina) ou placebo no estado alimentado (FED), no estado de 12-h de jejum (FAST) ou depois de um protocolo de depleção de glicogênio muscular e 12-h de jejum (DEP). O ensaio experimental consistiu de 30 min de ciclismo a 90% do primeiro limiar ventilatório, seguido por uma prova contrarrelógio de 20-km. Lactato e glucose plasmática, consumo de oxigênio, taxa de oxidação de carboidrato e gordura, e atividade EMG do músculo vasto-lateral foram mensurados. Durante o exercício de carga constante, o bochecho de carboidrato manteve os níveis de glicose plasmática altos ao longo do exercício (p = 0,023). O estado DEP apresentou redução (p = 0,05) na atividade EMG na condição de placebo, que foi completamente restaurada com o bochecho de carboidrato (p = 0,010). O tempo de performance durante o exercício contrarrelógio foi mais rápido com o bochecho de carboidrato comparado ao placebo apenas no estado DEP (p = 0,019). A inferência qualitativa do efeito do bochecho de carboidrato sobre a performance do exercício foi “benefício muito provável” para DEP, “possivelmente benéfico” para FAST e “negligenciável ou trivial” para FED. A potência e atividade EMG ao longo do contrarrelógio foi reduzida na condição DEP com placebo, mas foi parcialmente restaurada com o bochecho de carboidrato. Em conclusão o bochecho de carboidrato influencia a performance do exercício quando a disponibilidade de carboidrato é baixa e sugere-se que o principal mecanismo que governa esta resposta é o aumento na atividade neuromuscular. / The carbohydrate mouth rinse during the exercise has demonstrated a positive effect on performance during cycling time trial lasting 30-60 min. In the first paper of this thesis, entitled “Can Carbohydrate Mouth Rinse Improve Performance during Exercise? A Systematic Review” has identified a significant overall effect of carbohydrate mouth rinse on performance among the analyzed studies, as well as the main mechanisms that involve the potential beneficial effect of carbohydrate mouth rinse on performance were explored. It has been purposed that carbohydrate mouth rinse stimulates a group of sensory receptors in the oral cavity, which actives some brain areas associated with reward and motor control as insula/frontal operculum, orbitofrontal cortex and striatum. Supporting this assumption, it has been reported that carbohydrate mouth rinse increases motor evoked potentials and improves corticomotor output to the exercised muscles. Adding to this, it has been argued there is a direct relationship between pre-exercise endogenous carbohydrate availability and the magnitude of the improvement in the exercise performance with carbohydrate mouth rinse. In the second paper of this thesis, entitled “CHO mouth rinse ameliorates neuromuscular response with lower endogenous CHO stores” was investigated the effect of carbohydrate mouth rinse on neuromuscular activity (EMG), metabolic responses (plasma glucose and lactate and carbohydrate and fat oxidation rates), and performance during cycling exercise starting with different levels of endogenous carbohydrate availability by manipulation of fast and prior exercise. In a double-blind, randomized, placebo-controlled design, eight physically active males completed six experimental trials mouth rinsing periodically carbohydrate (6.4% maltodextrin) or placebo in fed state (FED), 12-h fasted state (FAST) or after an exercise- depleting muscle glycogen plus 12-h fast (DEP). Experimental trial consisted of 30 min cycling at 90% of the gas exchange threshold, followed by a 20-km cycling time-trial. Plasma lactate and glucose, oxygen uptake, carbohydrate and fat oxidation rates, and EMG activity were measured. During the constant load exercise, rinsing the mouth with carbohydrate maintained higher plasma glucose levels as the exercise progressed (p = 0.023). The DEP carried to a reduction (p = 0.05) of the EMG activity in the placebo condition, which was fully restored with the carbohydrate mouth rinse (p = 0.010). The performance time during the time-trial was faster with carbohydrate compared to placebo only in DEP condition (p = 0.019). The qualitative inference of carbohydrate mouth rinse effect on exercise performance was ‘benefit very likely’ for DEP, ‘possibly benefit’ for FAST and ‘negligible or trivial’ for FED. The power output and EMG activity throughout the time trial were reduced in DEP condition with placebo, but both were partially rescued with carbohydrate mouth rinse. In conclusion, the carbohydrate mouth rinse influences exercise performance when endogenous carbohydrate availability is low, and the main mechanism governs it might be an enhanced central motor drive.

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