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Biologia e ecologia de Pleuroptya silicalis (Lepidoptera: Crambidae) e Urbanus esmeraldus (Lepidoptera: Hesperiidae): taticas defensivas e interações com formigas em arbustos de Urera baccifera (Urticaceae), / Biology and ecology of Pleuroptya silicalis (Lepidoptera: Crambidae) and Urbanus esmeraldus (Lepidoptera: Hesperiidae): defence tactics and interactions with ants on shrubs of Urera baccifera (Urticaceae)Moraes, Alice Ramos de 09 November 2006 (has links)
Orientadores: Paulo Sergio Moreira Carvalho de Oliveira, Andre Victor Lucci Freitas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T07:47:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: 1. O presente trabalho investiga aspectos comportamentais e de história natural de duas espécies de lepidópteros que se alimentam de Urera baccifera (Urticaceae), uma planta visitada por 22 espécies de formigas. Ambas as espécies, Pleuroptya silicalis (Lepidoptera: Crambidae) e Urbanus esmeraldus (Lepidoptera: Hesperiidae), constróem abrigos foliares e apresentam diferentes mecanismos de defesa contra predação. Por exemplo, quando perturbadas, larvas de P. silicalis sacodem o corpo violentamente, jogam-se da folha, mordem e regurgitam. Larvas de U. esmeraldus mordem e regurgitam, apenas. Ambas as espécies preferem folhas maduras, passam por cinco estádios de desenvolvimento e apresentam características comuns a outros membros de suas famílias. 2. Pleuroptya silicalis constrói abrigos foliares em forma de tubo, enchendo-os com seda e fezes, sendo comum encontrar vários indivíduos no mesmo abrigo. Já Urbanus esmeraldus constrói dois tipos de abrigos foliares ao longo de seu desenvolvimento e apenas uma larva é encontrada em cada abrigo. 3. Abrigos foliares artificiais, similares aos abrigos de P. silicalis (porém sem fezes ou seda dentro) não fornecem proteção a cupins, usados como herbívoros simulados. As fezes também não provocam mudanças de comportamento em formigas no laboratório, não as atraindo aos abrigos ou repelindo dos mesmos. As fezes podem, entretanto, funcionar como barreira mecânica, dificultando o acesso ao interior do abrigo. 4. Urbanus esmeraldus lança suas fezes a grandes distâncias. Experimentos demonstraram que fezes no chão induzem formigas a subirem na planta hospedeira. Por outro lado, fezes arremessadas longe da base da planta não produzem o mesmo efeito. Além disso, larvas de 5º estádio cortam o pecíolo das folhas em que descansam, e das quais se alimentam, tornando-as murchas precocemente. Uma vez que formigas conseguem transpor o pecíolo cortado, este comportamento pode estar relacionado à redução de predação por aves, já que estas podem utilizar sinais visuais indicativos de presença e/ou atividade de lagartas no forrageamento. O corte do pecíolo pode ainda reduzir o parasitismo das larvas (prejudicando a transmissão de vibrações provenientes da lagarta e dificultando a ação de parasitóides que dependam deste tipo de sinal para localização do hospedeiro), ou mesmo acelerar a eliminação de compostos secundários da planta. Tais hipóteses, entretanto, precisariam ser testadas. 5. Durante o ano de 2006, a presença de formigas não foi suficiente para diminuir a infestação por todas as espécies de lepidópteros de Urera baccifera, ao contrário do observado em anos anteriores (2003 e 2004). Esta variação temporal pode ser explicada por uma diferença na abundância dos herbívoros (mais abundantes em 2006), determinando assim o nível de sucesso das formigas na proteção à planta / Abstract: 1. This work investigates the biology and behaviour of two lepidopteran species that feed on the nettle Urera baccifera (Urticaceae). The plant is visited by 22 ant species, which are attracted by the nettle's fleshy fruits and pearl bodies. Larvae of both species build leaf shelters: Pleuroptya silicalis (Crambidae: Pyraustinae) makes leaf rolls, and Urbanus
esmeraldus (Hesperiidae: Pyrginae) builds two different kinds of shelters
(peaked-roof shelters and leaf folds). Both species have 5 instars of
development and present morphological and behavioural similarities to
other members in each of their families. 2. Larvae of P. silicalis fill the leaf rolls with silk and faeces (frass). Artificial rolls, very similar in shape and size, but without silk or frass, did not prevent termite workers glued on the inside from being preyed by ants. Although frass did not alter the behaviour of ant foragers in the laboratory, faecal pellets could play an important role against predators and parasitoids by mechanically preventing them from entering the roll. 3. Larvae of Urbanus esmeraldus throw their faecal pellets at great distances. We experimentally demonstrated that frass located near the base of an artificial shrub induce foraging ants to climb on the plant in greater numbers than faecal pellets 30 cm away from the plant. Thus frass ejection influences directly larval vulnerability to ants.
4. Fifth-instar larvae of U. esmeraldus cut the petiole of the leaves they rest and feed. Ants, however, are not deterred by the cut petiole and it is
suggested that this larval behaviour could be related with avian predation
pressure. Because the cut leaves soon wither, the visual effect can be
deceptive for insectivorous birds that tend to forage more often on
healthy leaves. Alternatively, cutting the leaf could reduce the plant¿s
secondary compounds, or decrease attack by parasitoids that use leafborne vibrations to locate their hosts. 5. In 2006 ant presence did not affect infestation by lepidopteran larvae on U.baccifera shrubs. Although ants have been reported by other authors to decrease caterpillar infestation in previous years, at increased herbivore abundance ant visitation may not be sufficient to suppress caterpillars on hostplants / Mestrado / Mestre em Ecologia
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[pt] O PREÇO DA BELEZA: PRAZER E SOFRIMENTO NOS SALÕES DE BELEZA / [en] THE PRICE OF BEAUTY: PLEASURE AND SUFFERING IN BEAUTY SALONSMARIA RITA SOARES CARRARA 25 May 2020 (has links)
[pt] Este estudo teve como objetivo analisar a psicodinâmica do trabalho de manicures
em salões de beleza, além de identificar as vivências de prazer e sofrimento no
trabalho e estratégias defensivas utilizadas por essas trabalhadoras para lidar o
sofrimento. O estudo teve um delineamento qualitativo e contou com a participação
de doze manicures que trabalham em salões de beleza. A coleta de dados foi
realizada através de entrevistas do tipo semiestruturado com um único respondente.
Os dados foram submetidos à técnica de Análise dos Núcleos de Sentido (ANS),
proposta por Mendes (2007). Nas vivências de sofrimento de manicures em salões
de beleza, destacaram-se a sobrecarga de trabalho; o custo físico causado pelos
riscos ocupacionais da profissão; o ônus financeiro resultante da compra e da
manutenção dos materiais de trabalho; e o desgaste emocional provocado por
algumas clientes durante os atendimentos. As vivências de prazer no trabalho
indicaram ser resultantes do reconhecimento do trabalho da manicure, por parte dos
clientes; da identificação das manicures com as tarefas que executam; e da
existência de relações de solidariedade e companheirismo no coletivo de manicures.
Foram identificadas três estratégias defensivas individuais, autoaceleração,
racionalização e compensação, e uma estratégia de defesa coletiva, relacionada a
cooperação. Como consequências observou-se que a precarização do trabalho das
manicures entrevistadas tende a potencializar os danos à saúde física e mental
dessas trabalhadoras. / [en] This study aimed to analyze the psychodynamics of the work of manicurists
in beauty salons, in addition to identifying the experiences of pleasure and suffering
at work and defensive strategies used by these workers to mediate suffering. The
study had a qualitative design and had the participation of twelve manicurists who
work in beauty salons. Data collection was performed through semi-structured
interviews with a single respondent. The data were submitted to the technique of
Nucleus of Sense Analysis (ANS), proposed by Mendes (2007). In the experiences
of the suffering of manicurists in beauty salons, work overload stood out; the
physical cost caused by the occupational risks of the profession; the financial
burden resulting from the purchase and maintenance of work materials; and the
emotional exhaustion caused by some clients during the appointments. The
experiences of pleasure at work indicated that they resulted from the recognition of
the work of the manicure by the clients; the identification of manicurists with the
tasks they perform; and the existence of relations of solidarity and companionship
in the collective of manicurists. Three individual defensive strategies were
identified, self-acceleration, rationalization and compensation, and a collective
defense strategy related to cooperation. As consequences, it was observed that the
precarious work of the interviewed manicurists can increase the damage to the
physical and mental health of these workers
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