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Estudo de atributos quantitativos estruturais para distinção de fitofisionomias tropicais e a influência do tipo de unidades amostrais / Study of structural quantitative attributes for the distinction of tropical phytophysiognomies and the influence of the type of sample units

Junqueira, Renata Aparecida Serio Abranches 18 July 2018 (has links)
Análises estruturais de tamanho e diversidade em florestas tropicais, fornecem informações preciosas para o conhecimento e entendimento da comunidade. Uma maneira de analisar estruturalmente essas áreas são por meio de padrões ou análises comportamentais de atributos, os quais auxiliam na explicação da organização e funcionamento dessas comunidades. No decorrer do trabalho, foram analisados atributos quantitativos, como densidade de estande, área basal, diâmetro médio e diâmetro médio quadrático, tanto em valores absolutos como em relações gráficas abordando estruturalmente comunidades quanto ao seu tamanho e diversidade. O primeiro objetivo foi analisar os atributos quantitativos e verificar se por meio desses é possível discriminar a fitofisionomia da área em questão. Para isso, foram analisadas cinco parcelas permanentes abrangendo três fitofisionomias (cerradão, estacional e ombrófila) e concluiu-se que os padrões/comportamentos gerados pelos atributos nas áreas de mesma fitofisionomia nem sempre foram semelhantes. Contudo, a fitofisionomia classificada como cerradão, na maioria das vezes, gerou um comportamento distinto, se destacando e se diferenciando das demais. Já o segundo objetivo foi avaliar a influência de diferentes tipos de unidades amostrais na análise de atributos quantitativos em florestas tropicais nativas. Assim, foram analisados dados correspondentes a três tipos de unidades amostrais (pontos de Bitterlich, parcela circular e parcela retangular), em diferentes fitofisionomias: cerradão (Assis), ombrófila (Carlos Botelho) e estacional (Caetetus). Diante das análises feitas com esses dados, viu-se que para alguns atributos quantitativos, o tipo de unidade amostral influenciou nos resultados. A amostragem por Bitterlich, por exemplo estima com precisão a área basal e volume, mas tende a gerar estimativas enviesadas quando se trata de áreas com presença de muitas árvores pequenas, como no caso da área do cerradão. Na maioria das vezes, as parcelas de área fixa, como as parcelas circulares e retangulares, geraram padrões semelhantes, sendo que quaisquer diferenças podem ser devido à distribuição espacial das espécies, fatores não controlados ou ao acaso. Já a amostragem por pontos de Bitterlich, gerou resultados distintos, principalmente quando a área basal foi utilizada como medida de avaliação. Assim, dependendo da variável de interesse e da fitofisionomia amostrada, é preciso ser cauteloso na escolha do tipo de unidades amostral, pois dependendo destes fatores, os atributos quantitativos poderão gerar comportamentos e respostas diferenciadas. / Structural analyzes of size and diversity in tropical forests provide valuable information for knowledge and community understanding. One way of analyzing these areas structurally is by patterns or behavioral analyzes of attributes which help in explaining the organization and functioning of these communities. In the study quantitative attributes such as stand density, basal area, mean diameter and mean square diameter were analyzed both in absolute values and in graphical relations, structurally approaching communities as to their size and diversity. The first objective was to analyze the quantitative attributes and verify if it is possible to discriminate the phytophysiognomy of the area in question. For this, five permanent plots were analyzed covering three phytophysiognomies (cerradão, seasonal and ombrophilous) and it was concluded that the patterns/behaviors generated by the attributes in the areas of the same phytophysiognomy were not always similar. However, the phytophysiognomy classified as cerradão, in most cases, generated a distinct behavior standing out and differentiating itself from the others. The second objective was to evaluate the influence of different types of sample units on the analysis of quantitative attributes in native tropical forests. Thus, data corresponding to three types of sampling units (Bitterlich points, circular plot and rectangular plot) were analyzed in different phytophysiognomies: cerradão (Assis), ombrophilous (Carlos Botelho) and seasonal (Caetetus). Considering the analyzes made was observed that for some quantitative attributes the sample unit type influenced the results. Bitterlich sampling, for example, precisely estimates basal area and volume but tends to generate biased estimates when dealing with areas with presence of many small trees as in the case of the cerradão area. Most often, fixed-area plots such as circular and rectangular plots have generated similar patterns and any differences may be due to spatial distribution of species, uncontrolled or random factors. The Bitterlich point sampling generated different results from fixed-area plots, especially when the basal area was used as an evaluation measure. Thus, depending interest parameterand the phytophysiognomy sampled it is necessary to be cautious in choosing the type of sample units because depending on these factors the quantitative attributes may generate different behaviors and responses.
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Influência dos Fatores Ambientais e Espaçotemporais Na Abundância, Reprodução e Comportamento do Agulhão-vela, Istiophorus Platypterus (shaw & Nodder, 1791) No Oceano Atlântico

MOURATO, Bruno Leite 06 July 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T13:41:49Z No. of bitstreams: 2 BRUNO LEITE certo.pdf: 3015278 bytes, checksum: e311c0270e5a7795107518e2006f9d59 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T13:41:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 BRUNO LEITE certo.pdf: 3015278 bytes, checksum: e311c0270e5a7795107518e2006f9d59 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-06 / CNPq / No presente trabalho foram investigados vários aspectos relacionados à dinâmica populacional, ecologia e pesca do agulhão-vela no Atlântico equatorial e sudoeste. As análises incluíram: (1) biologia reprodutiva; (2) modelagem da distribuição de tamanho e captura por unidade de esforço (CPUE) em relação aos efeitos ambientais e espaciais; (3) movimentos e utilização do habitat determinado por telemetria via-satélite e; (4) análise da CPUE de agulhão-vela capturado pela pesca esportiva no Brasil. A proporção sexual de agulhão-vela varia espaço-temporalmente na área de estudo e o comprimento de primeira maturação sexual estimado foi 147,21 cm de mandíbula inferior até a forquilha (MIF). A fecundidade variou entre 0,44 x 106 ovócitos hidratados para uma fêmea de 156 cm MIF e 2,26 x 106 ovócitos hidratados para uma fêmea de 183 cm LJFL. O Atlântico equatorial oeste não é uma área de desova, enquanto que a costa sudeste brasileira, ao contrário, se constitui em uma área de desova importante para a espécie, principalmente de dezembro a fevereiro. Altas densidades de adultos também foram observadas a oeste de 40°W, em ambas as partes da área de estudo, norte e sul. Por outro lado, uma tendência oposta foi observada em relação aos juvenis, que parecem estar associados a águas com temperatura da superfície do mar (TSM) superiores a 28°C com uma profundidade da camada de mistura mais profunda (> 50m), no lado ocidental, particularmente entre 10° - 20°S e 25° - 35°W. A modelagem da CPUE revelou uma agregação sazonal elevada ao longo da costa sudeste brasileira durante o pico de desova, enquanto que o centro-oeste do Atlântico, ao sul de ~ 15°S, bem como a costa norte brasileira, podem representar importantes áreas de alimentação durante o inverno. Os modelos também revelaram que a TSM e a velocidade do vento foram as variáveis mais importantes na variação da CPUE. Os resultados da telemetria via-satélite indicaram um claro padrão de utilização do habitat vertical, predominantemente concentrado próximo da superfície do mar com uma preferência relativamente estreita de temperatura. A "rota mais provável" sugerem que os agulhões-vela marcados não se deslocaram significativamente do local de marcação. Por fim, na presente tese, novos insights sobre a estrutura populacional da espécie no Oceano Atlântico foram apresentados e discutidos. Embora a separação do estoque do noroeste parece ser clara, ainda há uma grande incerteza sobre o grau de mistura entre os estoques do sudoeste e leste.
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A utilização da estrutura de tamanho para avaliar o impacto do pastejo de gado e da monocultura de eucalipto sobre populações de espécies arbóreas

Souza, Iliane Freitas de 26 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T16:19:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 26 / Nenhuma / Este estudo foi realizado em dez fragmentos de floresta ripária localizados no sul do Brasil (30°09’S, 51°36’W; 46 m de altitude). Entre as dez florestas ripárias selecionadas, cinco estavam circundadas por pastejo de gado e as outras cinco estavam circundadas por plantações de eucalipto. Foi avaliada a sustentabilidade de Campomanesia rhombea, Diospyros inconstans, Myrciaria cuspidata e Sebastiania commersoniana através de análises da estrutura de tamanho, as quais foram realizadas em duas escalas. Em escala local, foram consideradas as populações presentes nos fragmentos circundados por pastejo de gado ou por plantações de eucalipto e, em escala regional considerou-se também áreas florestais maiores, tomadas como referência (Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul). Em escala local, nas populações presentes em fragmentos circundados por plantações de eucalipto, prevaleceram indivíduos de pequenas classes de tamanho, e em áreas expostas ao pastejo de gado, as mesmas espécies apresentaram uma falha / This studied was carried in ten riparian forest fragments located southern Brazil. Of the ten riparian forests selected for study, five were embedded in pasturelands and five in eucalyptus plantations. We assessed the population sustentability of Campomanesia rhombea, Diospyros incontans, Myrciaria cuspidata and Sebastiania commersoniana through analyses of size structure, which were carried out at two scales. At a local scale, we consider populations in fragments surrounded by pastures or eucalyptus forest plantations, and at a regional scale we also consider larger forest tracts taken as reference areas (Rio Grande do Sul Forest Inventory databank). At local scale, the populations in fragments embedded by eucalyptus plantations prevailed small size classes individuals, and in areas exposed to cattle ranching, the same species seem to have a recurring failure of small individuals. Regional analyses included only established individuals with DBH > 1.6 cm. In this scale, populations in fragments surrounded by
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Conectividade entre áreas de berçário e plataforma continental: importância do mangue em estágios iniciais do ciclo de vida para Lutjanus alexandrei e Lutjanus jocu no litoral nordeste, Brasil.

ASCHENBRENNER, Alexandre da Cunha 25 November 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-22T17:32:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese__Aschenbrenner_versão_Definitiva.pdf: 1827049 bytes, checksum: 2b2e0b82d6dc856801226f7368d28b5b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T17:32:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese__Aschenbrenner_versão_Definitiva.pdf: 1827049 bytes, checksum: 2b2e0b82d6dc856801226f7368d28b5b (MD5) Previous issue date: 2014-11-25 / O objetivo geral desta tese foi avaliar a conectividade entre ecossistemas costeiros e plataforma continental para a espécie L. alexandrei e estudar a utilização destas áreas em diferentes estágios do ciclo de vida para L. alexandrei e L. jocu na região costeira de PE. Para entender melhor a movimentação entre estas áreas, foram utilizados diferentes métodos combinados: (1) a estrutura etária e de tamanho de L. alexandrei foi determinada para áreas estuarinas (profundidades < 5m) e costeiras (profundidades entre 30 a 60 m) metros da plataforma continental; (2) a assinatura química de otólitos de indivíduos de L. alexandrei capturados em áreas estuarinas e costeiras foi analisada para evidenciar a variação ontogenética na permanência entre os diferentes habitats; (3) a presença em áreas estuarinas e recifes rasos adjacentes a costa em diferentes estágios do ciclo de vida foi detectada e quantificada para L. alexandrei e L. jocu através de censos visuais subaquáticos. Amostras biológicas (otólitos) de L. alexandrei foram coletadas através do acompanhamento de desembarques da pesca de Camboa em regiões estuarinas e pesca de rede e armadilhas em regiões costeiras entre o litoral dos estados de Pernambuco e Alagoas. As coletas foram realizadas durante três anos consecutivos (2010-2012). Otólitos de indivíduos juvenis e adultos foram extraídos, emblocados em resina, seccionados utilizando uma serra metalográfica e analisados inicialmente quanto à sua estrutura etária. Em uma segunda etapa, secções de otólitos foram analisadas com relação à sua assinatura química através de um espectrômetro de massa com ablação a laser. Observações subaquáticas foram realizadas em mangues (duas localidades) e recifes de coral adjacentes (três localidades) (a partir de 90 transectos de 10 x 2 m para cada localidade) durante os meses de novembro a março (2012- 13). Resultados da analise de distribuição etaria mostram que para áreas estuarinas indivíduos apresentaram idades de 0 a 4 anos, enquanto indivíduos coletados em áreas costeiras mais profundas foram mais velhos,entre 3 a 22 anos, indicando que uma mudança entre habitats ocorre aproximadamente entre idades 3 e 4. A frequência do tipo de borda ao longo de um ano utilizado para validar a deposição anual de anéis etários indica que, a formação da banda opaca ocorre no período chuvoso, entre abril e setembro. Dados de crescimento revelam que L. alexandrei possui um crescimento rápido durante os estágios iniciais de vida, atingindo em média 50% de seu tamanho assintótico com idade 2. Parâmetros da curva do modelo de crescimento de von Berlalanffy encontrados para L. alexandrei foram L∞ = 31 cm , k = 0.24, t0 = -1.26, r2 = 0.97. A taxa de mortalidade estimada para indivíduos coletados em áreas costeiras foi Z = 0.22 com sobrevivência de S = 0.78 year-1 . Para a analise microquímica dos otólitos foram medidos seis elementos: 7 Li, 24Mg, 55Mn, 59Co, 88Sr and 137Ba para indivíduos de L. Alexandrei. A analise de material recentemente depositado na borda de otólitos revelou que concentrações na razão elemento:Ca não variaram significativamente ao longo dos três anos testados. Similarmente, com exceção de dois elementos (Ba, Co), a razão elemento:Ca para indivíduos maiores habitando águas costeiras também foi estável, não apresentando diferenças para as diferentes regiões costeiras investigadas. Contrariamente, assinaturas químicas em otólitos de L. alexandrei de tamanhos similares provenientes da região estuarina e áreas costeiras foram distintas. Concentrações de Mn:Ca e Ba:Ca em otólitos foram ambos significativamente maiores para L. alexandrei coletados na região estuarina comparados a peixes coletados na região costeira adjacente, enquanto que para Sr:Ca uma tendência oposta foi observada. Dadas as diferenças pronunciadas na assinatura química entre áreas estuarina e costeiras, transectos de elemento:Ca foram construídos desde a região do núcleo até a margem em otólitos de indivíduos coletados em áreas costeiras para determinar o tempo de movimento (migração ontogenética) entre estuário e áreas costeiras. Concentrações de Mn:Ca e Ba:Ca mostraram um padrão semelhante ao esperado, com maiores concentrações para idades 1 e 2, com diminuição gradual para idades subsequentes. Este padrão sugere que espécimes de L. alexandrei começam a transição para habitats mais costeiros (e.g. menores concentrações de Mn e Ba) após a idade 2. Dados de observações subaquáticas corroboraram estes resultados, revelando que para ambas as espécies, indivíduos menores que 10 cm ocorrem exclusivamente em manguezais. Uma nítida mudança foi observada com um aumento de densidades para indivíduos acima de 10 cm em áreas recifais adjacentes. Para L. alexandrei a ocorrência de pos-assentantes, juvenis e subadultos foi registrada em manguezais enquanto que em recifes adjacentes apenas subadultos e adultos foram registrados. Padrão semelhante foi observado para L. jocu com individuos pos-assentantes, juvenis e subadultos em manguezais e juvenis e subadultos habitando recifes rasos adjacentes. Informações obtidas nesta Tese permitiram uma melhor compreensão dos padrões de crescimento e estrutura etária de L. alexandrei. Resultados sugerem ainda a movimentação ontogenética de L. alexandrei entre habitas costeiros e regiões costeiras mais profundas e permitem uma melhor compreensão da utilização de habitats costeiros em estágios iniciais de vida para as espécies de L. alexandrei e L. jocu. / Current objective of this thesis was to evaluate the connectivity among a shallow nursery area and deeper coastal ecossystems for L. alexandrei, and study utilization of such habitats in different life stages for L. alexandrei and L. jocu in the coastal areas of Pernambuco. In order to better understand movement between these areas, combined methods were applied: (1) initially age structure and size of L. alexandrei individuals were determined between estuarine (depths < 5 m) and deeper coastal areas (depths between 30 and 60 m); (2) otoliths microquimistry of L. alexandrei caught in estuarine and coastal areas were tested to evidence possible movement between these areas; (3) the utilization of mangroves and adjacent shallow reef areas in different life stages were studied through underwater visual census for L. alexandrei and L. jocu. Biological samples (otoliths) of L. alexandrei were collected through fishing landings of corral fisheries in estuarine areas and guillnets and traps for coastal areas between Pernambuco and Alagoas States. Data were collected during three consecutive years (2010- 2012). Otoliths of both juvenile and adult individuals were extracted, embedded in resin, sectioned with a low speed saw, then age structure were determined. In a second step, chemical concentrations of trace elements were analyzed in otolith sections using a laser ablation inductively coupled plasma mass spectrometer. Underwater observations (Total 90 transects of 10 x 2 m for each of the five locations) were performed along November to March (2012-13). Results show that inshore mangroves were comprised of individuals 0 to 4 years (mean: 2) while individuals in deeper reef environments were older (range: 3 to 22; mean: 8), indicating that an ontogenetic shift occurs at approximately age 3 or 4. Edge analysis was used to validate the annual deposition in the otoliths suggesting opaque growth rings were formed in the wet season between April and September. Growth data revealed that L. alexandrei display a faster growth in early life stages, reaching approximately 50% of its asymptotic size at age 2. Age at length data were used to predict growth rates of L. alexandrei using the von Bertalanffy growth model from where the following parameters were calculated: L∞ = 31 cm , k = 0.24, t0 = -1.26, r2 = 0.97. Mortality rates were estimated for coastal habitats, with Z = 0.22 and S = 0.78 year-1 . Concentrations of six trace elements were measure (7 Li, 24Mg, 55Mn, 59Co, 88Sr and 137Ba) in otoliths of L. alexadrei. Element:Ca ratios in the otoliths of juvenile and sub-adult L. alexadrei from estuaries were not significantly different among three consecutive years (2010, 2011 and 2012), suggesting that physicochemical conditions within the nursery investigated was temporally stable. Similarly, apart from two element (Ba, Co), element:Ca ratios for larger L. alexandrei inhabiting coastal waters were also similar. In contrast, otolith chemistry of similar sized L. alexandrei from estuarine and coastal areas was distinctly different (based on recently accreted material). Otolith Mn:Ca and Ba:Ca were both significantly higher for L. alexandrei collected in estuaries compared to fish from adjacent coastal reefs region, while the opposite trend was observed for Sr:Ca. Given the pronounced differences in otolith chemistry between estuarine and coastal areas, element:Ca transects were constructed from the core to margin of the otoliths for adults (age 7+) collected on reefs to determine the timing of movement (ontogenetic migration) from estuarine to coastal areas. Based on observed patterns of decline for both Mn:Ca and Ba:Ca, it appears that L. alexandrei begin to transition to more coastal habitats (i.e., lower element:Ca ratios) after age 2. Underwater observations indicate that for both species, individuals smaller than 10 cm occurred exclusively in mangroves. A distinct shift was observed with higher densities for individuals larger than 10 cm in adjacent shallow reef areas. For L. alexandrei mangroves registered occurrence of (postsettlers, juveniles and subadults) while for shallow reefs only (subadults and adults) were observed. A similar pattern was observed for L. jocu with individuals (postsettlers, juveniles and subadults) in mangroves and (juveniles and subadults) inhabiting shallow reefs. General information provided in this thesis allow a better understanding of size structure and growth pattern for L. alexandrei. Yet results suggest ontogenetic migration for L. alexandrei between shallow coastal and deeper marine habitats as well as a better understanding of habitat utilization in early life stages for L. alexandrei and L. jocu.
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Estrutura populacional e biologia reprodutiva da raia-elétrica-cega, Benthobatis kreffti (Chondrichthyes, Narcinidae) no talude continental do estado de São Paulo /

Martins, Mariana da Fontoura. January 2017 (has links)
Orientador: Otto Bismarck Fazzano Gadig / Resumo: A raia elétrica cega Benthobatis kreffti é endêmica do Altântico Sul Ociedental e apresenta distribuição restrita desde o sul até o sudeste Brasileiros, ocorrendo em profundidades entre 400 e 600 m. Apesar de seu extremo endemismo, sua biologia é virtualmente desconhecida, especialmente no que diz respeito à porção norte de sua distribuição. O objetivo deste trabalho foi estudar a estrutura populacional e biologia reprodutiva desta espécie, no talude continental do estado de São Paulo. Os indivíduos foram capturados em julho e agosto de 2003 e dezembro de 2007 no cruzeiro científico Soloncy Moura, o qual operou em 492-501 m de profundidade entre os municípios de Santos e Cananéia. Quanto à composição de captura, B. kreffti foi o condricte mais capturado, seguido por Gurgesiella dorsalifera. Os demais foram Hydrolagus matallanasi, Dipturus sp. e Torpedo, sp. Quanto à estrutura em tamanho, fêmeas diferem de machos por apresentarem maiores comprimentos (máximo de 299 mm em fêmeas e 256 mm em machos). A razão sexual total foi diferente de 1:1, bem como para indivíduos adultos. Nos outros estágios de maturidade considerados (imaturo e em desenvolvimento), não houve diferença significativa. A relação comprimento-peso e o tamanho onde 50% da população encontra-se maduro (LT50) também foram diferentes entre os sexos, em favor das fêmeas. Fêmeas apresentaram LT50 de 191 mm enquanto machos maturam em 176 mm. A fecundidade uterina foi de três embriões por fêmea, com embriões nascendo en... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The blind electric ray Benthobatis kreffti is endemic to the South West Atlantic and has a restricted distribution, from south and southeast Brazil, occurring in 400-600 m depth. Despite its endemism, its biology is virtually unknown, especially concerning the north extreme of its distribution. For this reason, the aim of this work was to study the population structure and reproductive biology of B. kreffti off São Paulo State continental slope. Individuals were captured in July and August of 2003 and December 2007 during the scientific cruise Soloncy Moura, operating in 492-501 m depth between Santos and Cananéia municipalities. Benthobatis kreffti was the most captured chondrichthyan, followed by Gurgesiella dorsalifera. Other chondrichthyan captured were: Hydrolagus matallanasi, Dipturus sp and Torpedo sp.. Concerning size structure, females were larger than males (females: 299 mm; males: 256 mm total length). Total sex ratio was different from 1:1, as well as for adult individuals. At other maturity stages considered (immature and developing), no differences were observed. The length-weight relationship and size at 50 % maturity (LT50) were also different between sexes, biased toward females. Female´s LT50 was 191 mm, while in males, LT50 was 176 mm total length. Uterine fecundity was three embryos/ female, with size at birth estimated in 90-100 mm total length (about1/3 of the total length recorded for this species). / Mestre

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