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Implicações de fatores ambientais na deposição de plásticos no ambiente praial de um ecossistema estuarinoSUL, Juliana Assunção Ivar do 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O lixo marinho constitui todo aquele material de origem antropogênica, como
plástico, papel, vidro, madeira e outros, que chega aos ambientes marinho e
costeiro por diversas fontes, e é um dos principais poluentes marinhos do
século XXI. As praias são os ambientes mais estudados com relação à
contaminação por lixo marinho, mas praias estuarinas são raramente foco de
estudos sistemáticos. Uma praia estuarina localizada no estuário do Rio
Goiana (PE/PB) foi monitorada entre abril de 2006 e março de 2007. Foram
monitorados três transectos de 20m de largura, divididos em dois estratos, a
praia (ou estirâncio) e a pós-praia, que foram amostrados separadamente.
Mensalmente, os transectos foram monitorados e totalmente limpos, sendo
observadas quantidades, composição, categorias de tamanho (1-10cm², 11-
100cm², 101-1000cm², >1001cm²) e estimadas as principais fontes mais
prováveis do lixo marinho. Parâmetros meteorológicos, morfológicos e físicoquímicos
foram registrados. Uma estação chuvosa (abril a setembro de 2006)
e uma estação seca (outubro de 2006 a março de 2007) foram definidas. No
período de chuva, a praia estava significativamente mais contaminada. O
plástico foi o tipo de item mais amostrado em todos os meses. As fontes
identificadas foram o Rio Goiana (63,2%) e a atividade de pesca (37,5%), para
a qual foram encontradas diferenças significativas entre a temporada da
pesca da lagosta (Maio-Agosto) e os outros meses do ano. Apesar de o
balanço sedimentar ao final de 12 meses ter sido neutro, houve deposição e
erosão da praia em diferente meses do ano. A categoria 11-100cm²
representou 56% dos resíduos coletados, seguido por 1-10cm² (26%), 101-
1000cm² (15%) e >1001cm² (3%). Foram encontradas diferenças significativas
entre o Rio Goiana e a categoria de >1001 cm² e fontes mistas e as categorias
101-1000 e >1001 cm². Houve diferença significativa, em número total de
itens, entre a praia e a pós-praia, entre os meses de chuva e seca e entre as
categorias de tamanho amostradas. Os itens predominantes foram fragmentos
e embalagens de plástico mole, fragmentos de isopor, fragmentos de copo,
fragmentos e embalagens de plástico duro e sacolas plásticas na praia e póspraia,
para cada uma das categorias de tamanho. Os plásticos moles com
fontes no Rio Goiana e mistas são mais encontrados na praia, enquanto plásticos rígidos com fontes no Rio Goiana e na pesca são mais encontrados
na pós-praia. Itens foram analisados separadamente, e para o estuário do Rio
Goiana, foi estimado o risco potencial de cada um deles para a comunidade
biológica local (ingestão, emaranhamento, incrustação) e a população
ribeirinha (qualidade estética da praia, atividades de pesca e outras
embarcações, problemas de saúde pública). As sacolas plásticas e as
embalagens de plástico mole de >1001cm² foram consideradas os itens mais
perigosos. No geral, a ingestão e a perda da qualidade estética são os
principais impactos previstos nessa análise. Recomenda-se como prioridade
de ação para o abatimento desse tipo de poluição no estuário do Rio Goiana a
disponibilização de infra-estrutura básica para recolhimento de lixo e esgoto
para as embarcações e população das vilas de Acaú e Carne de Vaca
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Ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas de Cathorops spixii, C. agassizii, e Sciades herzbergii (Actinopterygii Ariidae)POSSATTO, Fernanda Eria 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste estudo foi descrita a ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas
(juvenil, sub-adulta e adulta) de três espécies de Ariidae (C. spixii, C. agassizii e S.
herzbergii). Os indivíduos foram coletados no canal principal do estuário do Rio Goiana
(NE/Brasil), durante as estações seca e chuvosa de 2006 à 2008. Os estômagos de 182
indivíduos com conteúdo foram analisados, dos quais 60 pertenciam a C. spixii, 60 a C.
agassizii e 62 a S. herzbergii. Mudanças na dieta ao longo das fases ontogenéticas
puderam ser identificadas. Em C. spixii Calanoida foi importante nas fases juvenil (3 a 5
cm) e sub-adulta (5,1 à 12 cm) sendo substituída por Ostracoda na fase adulta (> 12
cm). Já em C. agassizii Calanoida foi a presa mais importante ao longo das três fases
ontogenéticas. Em S. herzbergii Uca spp foi a presa mais importante ao longo das três
fases ontogenéticas, no entanto Calanoida e larva de Diptera também foram importantes
na fase juvenil (5,1 à 12 cm), o que indica sobreposição alimentar com as espécies do
gênero Cathorops durante essa fase de vida em relação à presa Calanoida. C. spixii e C.
agassizii apresentaram hábitos alimentares mais semelhantes quando comparados com
S. herzbergii, indicando que as duas espécies possivelmente competem por alimento.
Presas maiores tais como Bivalvia, Actinopterygii e crustáceos de maior tamanho
podem ser ingeridas por C. spixii e C. agassizii na fase adulta, dependendo da
disponibilidade local. Para S. herzbergii a fonte de alimento provem principalmente dos
canais das florestas de manguezal, onde o principal item alimentar, o caranguejo do
gênero Uca spp é mais abundante. S. herzbergii foi considerada a mais especializada, e
C. agassizii generalista. A fase sub-adulta de C. spixii (5,1-12 cm) apresentou maior
riqueza de itens alimentares, no entanto, poucas espécies dominaram em número e peso
(principalmente Calanoida), causando queda na equitatividade (E2). Houve um aumento
na riqueza itens alimentares ao longo da vida de C. agassizii, no entanto o número de
xi
espécies abundantes (N1) se manteve constante (principalmente Calanoida). Isso causou
um declínio no índice de equitatividade (E2) ao longo das três fases ontogenéticas. Em
relação a S. herzbergii, a riqueza de itens alimentares se manteve constante ao longo das
três fases ontogenéticas. Isto sugere que essa espécie seja especialista desde as primeiras
fases de vida. Os valores do índice de diversidade (N1) para número sempre foram
superiores aos de peso. A ingestão de Decapoda (principalmente Uca spp) foi a
principal causadora dessa tendência, por possuírem elevados pesos em relação às outras
presas ingeridas. Todas as medidas morfométricas analisadas variaram como uma
função do comprimento total e do comprimento da cabeça, sendo que, com exceção do
comprimento do trato gastrointestinal (b > 1) todas as outras variáveis morfométricas
apresentaram crescimento alométrico negativo (b < 1). A proporcionalidade no
crescimento das varáveis teve implicações diretas nos hábitos alimentares das três
espécies, pois possibilitou a ingestão de presas de maior tamanho na fase adulta,
otimizando a relação esforço/benefício para a obtenção de energia necessária para o
peixe. A ingestão de fios de nylon pelas três espécies estudas indicam que o estuário
vem sofrendo influência antrópica
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Mercúrio total em Cathorops spixii Agassiz, 1829 (Actinopterygii-Ariidae) no estuário do Rio Goiana: variações espaciais e sazonaisCristina Tinoco Barbosa Cintra, Scheyla 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A bacia hidrográfica do Rio Goiana, localizada na divisa dos estados de Pernambuco e
Paraíba, abriga uma população de aproximadamente 500.000 habitantes, distribuídos em 25
municípios. O sistema estuarino desse rio possui 475.000 m2 e uma extensão de 17 km, da
altura da cidade de Goiana até a foz, onde a cobertura vegetal predominante nas margens é a
floresta de manguezal e no entorno a cana. As fontes de mercúrio para esse estuário são a
lixiviação do solo, o esgoto doméstico, a carcinicultura, a agroindústria da cana de açúcar e os
efluentes das indústrias. A quantificação do mercúrio total foi feita no músculo dorso lateral
de 155 indivíduos da espécie Cathorops spixii durante 12 meses (dezembro 2005 a novembro
2006), divididos em 4 estações (início da seca setembro a novembro; final da seca
dezembro a fevereiro; início da chuvosa março a maio; final da chuvosa - junho a agosto) e
3 áreas do estuário (A1- estuário superior; A2- estuário intermediária; A3- estuário inferior).
O peso médio dos indivíduos amostrados foi de 66,7±20,8 g com menor valor no início da
estação chuvosa na parte inferior do estuário (48,3±14,8 g) e maior no final da estação seca na
parte inferior (101,8±21,2). A média do comprimento padrão desses indivíduos foi de
15,6±1,8 cm, sendo maior no início da estação chuvosa na parte inferior do estuário (17,8±1,7
cm) e menor no final da estação seca na parte inferior (14,1±1,7 cm). A média de
concentração de mercúrio total no músculo foi 454,5±265,4 μgHg-T.kg-1 (durante os doze
meses). A correlação entre as variáveis biológicas, comprimento e peso em relação à
concentração de mercúrio sugere que esse metal está sendo bioacumulado. Diferenças na
concentração do metal em relação as estações do ano foram detectadas: 476,8±220,2 μgHg-
T.kg-1 (início da estação seca), 617,6±525,0 μgHg-T.kg-1 (final da estação seca), 310,4±144,6
μgHg-T.kg-1 (início da estação chuvosa) e 607,3±284,1 μgHg-T.kg-1 (final da estação
chuvosa). Também se observou diferenças em relação às três áreas do estuário
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