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O tempo livre e a produção da existência da juventude do campo: um estudo com jovens estudantes do Assentamento João Batista II - PA / The free time and the production of the existence of youth of the field: a study with young students in the João Batista II Settlement - PANASCIMENTO, Tábita Cristina Modesto 26 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-26 / O Tempo é uma construção histórica, ou seja, é uma construção fruto da moderni-zação da sociedade, que foi sendo moldado ao longo do desenvolvimento dos mo-dos de produção e incorporando elementos destes em sua definição. As noções do tempo variam cultural e historicamente e por questões de classe. Na sociedade do capital, para a classe burguesa, o tempo assume proporções ligadas ao produtivis-mo e a obtenção de lucros. Para a classe trabalhadora, o tempo está intimamente relacionado ao pressuposto de toda a existência humana, seu primeiro ato histórico, a produção de meios para a satisfação das necessidades próprias da sua vida mate-rial. Nesta mesma sociedade, o Tempo considerado Livre, como vem sendo caracte-rizado hoje, também está intimamente ligado ao processo de constituição do sistema capitalista, desta forma, assume a premissa de ser aquele tempo que sobra após o cumprimento da jornada de trabalho. Esta pesquisa tem por objetivo analisar o uso do Tempo Livre de jovens estudantes da Escola do Campo, partindo da identificação e categorização das atividades desenvolvidas pelos jovens em sua cotidianidade. Foi realizada uma pesquisa de campo com 27 jovens, sendo 16 do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questio-nário e entrevistas com lideranças da comunidade. Como metodologia de análise utilizou-se a Análise de Conteúdo. Os primeiros resultados a que chegamos, mos-tram a necessidade de mais pesquisas científicas, principalmente nacionais, sobre o Tempo Livre e a Juventude, à medida que o Tempo Livre é tratado na maioria dos estudos levantados, de forma secundarizada, ou seja, apenas como um espaço para se pensar as práticas de atividades físicas, sem um olhar da totalidade dos fatos e da compreensão histórica do Tempo. Outros resultados que obtivemos por meio da pesquisa de campo, ressaltam diferenças por gênero na ocupação do tempo residu-al, ou seja, as jovens ocupam seu tempo com atividades domésticas e os jovens a-cabam por desempenhar outras atividades ditas de lazer com mais frequência. Per-cebemos ainda que, os jovens estão em sua maioria desenvolvendo atividades de lazer-descanso, como “assistir televisão”, “acessar a internet”, “usar o celular”, influ-enciados também pelos avanços tecnológicos, quanto pela ausência de espaços e oportunidades na comunidade. Concluímos ainda que os jovens no Assentamento João Batista II, ainda não superaram no seu Tempo Livre a mera reprodução de ati-vidades veiculadas pelos meios de comunicação (como jogar futebol e usar as redes sociais), tanto pelo falta de opção (já que o poder público municipal pouco efetiva políticas sociais de esporte e lazer), quanto pela não compreensão das possibilida-des de emancipação oriundas do Tempo residual. / Time is a historical construction, that is to say, it is a construction fruit of the moderni-zation of the society, that was being shaped along the development of the modes of production and incorporating elements of these in its definition. The notions of time vary culturally and historically and for class reasons. In the society of capital, for the bourgeois class time takes on proportions linked to productivism and profit-making. For the working class, time is closely related to the presupposition of all human exist-ence, its first historical act, the production of means for the satisfaction of the neces-sities of its material life. In this same society, Time considered Free, as it has been characterized today, is also closely linked to the process of constitution of the capital-ist system, in this way, it assumes the premise of being that time left over after com-pleting the work day. This research aims to analyze the use of Free Time of young students of the School of the Field, starting from the identification and categorization of the activities developed by young people in their daily lives. A field survey was car-ried out with 27 young people, of whom 16 were male and 11 were female. As a data collection instrument, a questionnaire and interviews with community leaders were used. As Analysis methodology, Content Analysis was used. The first results to which we have arrived through show the need for more scientific research, mainly at the national level, on Free Time and Youth, as Free Time is reflected in most studies, That is, only as a space to think about the practices of physical activities, without a look at the totality of facts and the historical understanding of Time. Other results that we have obtained through the field research highlight differences by gender in the occupation of residual time, that is, the young women spend their time with domestic activities and the young men end up performing other leisure activities more fre-quently. We also noticed that young people are mostly developing leisure-time activi-ties such as "watching television", "accessing the internet" and "using the cell phone", which are also influenced by technological advances and lack of spaces and oppor-tunities in the community. We also conclude that the young people in the João Batis-ta II Settlement have not yet overcome in their Free Time the mere reproduction of activities carried out by the media (such as playing football and using social net-works), both for lack of choice (since the public power Municipal social policies of sport and leisure), as well as for the lack of understanding of the possibilities of emancipation arising from residual time.
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