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Traumatismo alveolodentário na dentição decídua: associação do grau de maturidade radicular no momento de injuria e sequelas após acompanhamento longitudinal retrospectivo. / Alveolodentário trauma in primary dentition: association of the degree of maturity at the time of root injury and sequelae after longitudinal retrospective

SHQAIR, Ayah Qassem Ahmad 14 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_aya_qassem_shqair.pdf: 1122970 bytes, checksum: 71dd26c729fef2590a8b79552213c7bd (MD5) Previous issue date: 2012-12-14 / This study aimed at investigating the influence of the radicular maturity level of primary teeth in the sequelae of dental trauma as well as the moment that such sequelae take place. Two longitudinal retrospective studies, which collected data from dental records and radiographies of patients with dental trauma in one or both upper central primary incisors. was conducted. In the first one, sequelae such as crown discoloration, pulp canal obliteration and inflammatory root resorption were evaluated in a follow-up period 12-18 months after the trauma, using the registers from 150 patients. In the second study, only intruded and subluxated teeth were included. Clinical and radiographic sequelae such as crown discoloration, fistula, pulp canal obliteration, inflammatory and internal root resorption were evaluated. The data regarding the sequelae were distributed into eight follow-up intervals: 0-30 days; 31-90 days; 91-180 days; 181-365 days; 1 to 2 years; 2 to 3 years; 3 to 4 years and > 4 years. From 150 patients included at the first study, 118 (78.7%) presented luxations and 32 (21.3%) had dental fractures. Shortly after the injury, 13 teeth (9.2%) presented immature roots, 114 (80.3%) presented closed apexes, and 15 of them (10.6%) had visible root resorption. The results showed an association between the radicular maturity level of traumatized teeth and the occurrence pulp obliteration (P = 0.023) and inflammatory root resorption (P = 0.004) after 12-18 months of follow-up period. There was also an association between the type of injury and the occurrence of crown discoloration (P = 0.036) as well as the type of injury and the development of pulp canal obliteration (P = 0.001). Regarding the second study, the sample comprised 99 subluxation cases and 70 intruded teeth. Crown discoloration was the most prevalent sequelae. Among subluxated teeth, more than 50% of inflammatory root resorption, fistula, crown discoloration and pulp obliteration occurred within 180 days after the traumatic injury, however the diagnosis of sequelae still occurred after longer periods. The majority sequelae of intrusion were diagnosed within the 181-365 days and 1-2 years periods but they were still observed after > 4 years follow up period. It can be concluded that the occurrence of trauma sequelae can be determined by the type of injury, as well as by the radicular maturity level of primary teeth at the moment of trauma. Besides, in intrusion and subluxation cases, the diagnosis of sequelae was performed even after the 3-4 years follow-up period. / Este estudo teve como objetivo investigar a influência do grau de maturidade radicular dos dentes decíduos nas sequelas dos traumatismos alveolodentários, assim como investigar o momento que tais sequelas ocorrem. Para tal, foram conduzidos dois estudos longitudinais retrospectivos, os quais coletaram dados clínicos e radiográficos de registros de pacientes com traumatismo dentário em um ou mais incisivo central superior decíduo. No primeiro, sequelas como discoloração coronária, obliteração pulpar, e reabsorção inflamatória foram avaliadas em um período de 12-18 meses após o traumatismo, usando os registros de 150 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão no estudo. No segundo estudo, foram avaliados apenas os casos de intrusão e subluxação. Sequelas clínicas e radiográficas como discoloração coronária, fistula, obliteração pulpar, reabsorção inflamatória e reabsorção interna foram avaliadas. Os dados referentes às sequelas foram distribuídos em oito intervalos de acompanhamento: 0--30 dias; 31-90 dias; 91-180 dias; 181-365 dias; 1 to 2 anos; 2 to 3 anos; 3 to 4 anos e > que 4 anos. Dos 150 pacientes incluídos no primeiro estudo, 118 (78.7%) apresentaram luxações e 32 (21.3%) tiveram fraturas dentárias. Imediatamente após o traumatismo, 13 dentes (9.2%) apresentavam raizes incompletas, 114 (80.3%) apresentavam ápices fechados e 15 (10.6%) tinham reabsorção radicular visível. Os resultados mostraram associação entre o grau de maturidade radicular dos dentes traumatizados e a ocorrência de obliteração pulpar (P = 0.023) assim como de reabsorção radicular inflamatória (P = 0.004). Houve ainda, associação entre o tipo de traumatismo e a ocorrência de discoloração coronária (P = 0.036) assim como do tipo de traumatismo e desenvolvimento de obliteração pulpar (P = 0.001). Com relação ao Segundo estudo, a amostra foi constituída de 99 casos de subluxação e 70 casos de intrusão. Dentre as sequelas, a discoloração coronária foi a mais prevalente. Considerando os dentes com subluxação, mais de 50% das reabsorções radiculares inflamatórias, e dos casos de discoloração coronária, fístula e obliteração pulpar ocorreram até 180 dias após o traumatismo. No entanto, as sequelas surgiram mesmo após períodos mais longos de acompanhamento. A maioria das sequelas de intrusão foram diagnosticadas nos períodos de 181-365 dias e 1-2 anos, mas continuaram surgindo mesmo no período de acompanhamento superior a 4 anos. Pode-se concluir que a ocorrência das sequelas de traumatismo na dentição decídua pode ser determinada pelo tipo de injuria, assim como pelo nível de maturidade radicular no momento do traumatismo. Além disso, nos casos de intrusão e subluxação, mesmo após acompanhamento superior a 3-4 anos, as sequelas continuaram sendo diagnosticadas.

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