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Terras de preto em Pernambuco: Negros do Osso – etnogênese quilombolaArcanjo, Juscélio Alves January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta Dissertação tem como objetivo compreender a trajetória de Manuela Maria da Conceição por meio do processo migratório, com a finalidade de ocupar um espaço de terra no alto da Serra Cruz, município de Pesqueira (PE), onde constituiu uma comunidade negra rural, sendo posteriormente denominada de Negros do Osso. Dessa forma, buscamos analisar o processo de ocupação e manutenção da comunidade étnica através do conceito de terras de preto, como símbolo de resistência às formas de exclusão e invisibilização do negro em ambiente rural; o conceito de territorialização, como forma de legitimação do Estado através dos princípios constitucionais concernente ao art. 68 da ADCT da CF/88, assim como o conceito de territorialidade, que nos possibilitou a visibilidade das relações interétnicas. Tendo como objeto de estudo o processo de etnogênese quilombola na comunidade dos Negros do Osso, inseridos na problemática que envolve os quilombos contemporâneos, optamos pela etnografia e o relembrar da história através da metodologia da história oral, buscando por meio da oralidade o que ficou registrado na memória. Dentro da perspectiva da observação participante, considerei trabalhar com o conceito de cultura como expressão dos significados, procurando realizar uma interpretação da diversidade humana. A oralidade contribuiu na elaboração escrita da origem comum e do cotidiano da comunidade, possibilitando uma maior visibilidade da história da família e do grupo, estabelecendo os padrões e as principais mudanças no decorrer do tempo, do lugar e das sucessivas gerações. A proposta do nosso trabalho se insere na propositura do recontar a história de vida do outro, não para confirmar, mas para mudar a visão que o mundo vê os grupos sociais historicamente invisibilizados. Procuramos enfatizar o caráter histórico da resistência matrifocal, que encontra na etnicidade o símbolo da unidade social e que está presente nas representações da memória histórica e da memória social. Entendendo que a etnicidade não é um conjunto intemporal, imutável de traços culturais, ela sofre mutações ao longo do tempo, nos permitindo realizar uma viagem de volta no que se refere ao processo de ressurgência étnica, no caso em questão, uma forma de ação deliberada de um grupo socialmente excluído. Por último, analisamos o processo de construção das identidades étnica e coletiva, construídas e reconstruídas, segundo os interesses individuais e/ou coletivos. Portanto, a identidade etnoquilombola dos Negros do Osso consegue ressurgir dentro de um novo contexto de luta e afirmação do direito de ser e pertencer a uma coletividade. Dessa forma, recorremos ao termo etnogênese para designar os diferentes processos sociais protagonizados pelos membros do grupo, com diferentes distinções dentro do processo de desenvolvimento, por possuírem um patrimônio material e imaterial diferenciado, caracterizando-os como grupo étnico, ―remanescentes de quilombos". / Salvador
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