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Murcha bacteriana do eucalipto causada por Ralstonia solanacearum Raça 3 biovar 2 T : etiologia, influência do solo e controleMarques, Eder 06 March 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2012-05-08T15:32:15Z
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2012_EderMarques_Parcial.pdf: 5107444 bytes, checksum: 349073f1d914e332ff3eeb2b86f6289a (MD5) / A murcha bacteriana do eucalipto é causada por Ralstonia solanacearum (Smith) Yabuuchi, biovares 1 e 3. Entretanto, em 2009, foi descrita a biovar 2 em cultivo do campo de híbrido "urograndis" de eucalipto no município de Alexânia GO, Brasil. O controle dessa bacteriose é dificultado devido a natureza sistêmica da infecção e pela eficiente sobrevivência do patógeno. Além disso, pouco se conhece a cerca da ecologia, evolução, resistência genética e de fontes de controle da doença. Dessa forma, torna-se necessário um maior conhecimento do patógeno e a busca por formas de controle, tais como: o controle biológico e o emprego de fontes de resistência genética. Este trabalho teve como objetivos: 1) caracterizar isolados de R. solanacearum de eucalipto com o uso de testes bioquímicos, além da avaliação de diferentes plantas hospedeiras e identificação por PCR com oligonucleotídios iniciadores para espécie, biovar e filótipo; 2) realizar a prospecção de bactérias isoladas em condições extremas de temperatura, pH e salinidade, de cinco diferentes tipos de solo com potencial no
controle in vitro e in vivo de R. R3bv2T solanacearum da, 3) avaliar a interação entre R. solanacearum da R3bv2T e cinco diferentes tipos de solo, no desenvolvimento de miniestacas do híbrido urograndis; 4) avaliar a suscetibilidade, in vitro através do teste de microbiolização de sementes, de dezessete espécies de Eucalyptus a duas
estirpes de R. solanacearum (R3bv2T e R1bv1) e 5) avaliar bactérias extremófilas
facultativas com potencial na promoção do crescimento do eucalipto. De acordo com os
testes, os isolados são pertencentes à biovar 2T, filótipo II de R. solanacearum e foram capazes de induzir sintomas da doença e de serem recuperados de: eucalipto, batata, berinjela, tomate, datura, nabo, gerânio, girassol, beterraba, capuchinha, feijão, mostarda, cravo-de-defunto, moringa e caju. A partir dos solos coletados foram obtidos 61 isolados bacterianos nas diferentes condições extremas, sendo que 30 tiveram ação in vitro, contra a fitobactéria. As 10 estirpes selecionadas foram identificadas, com base no sequenciamento de parte do gene do 16S rDNA, como Bacillus sp. e Enterobacter sp. e
dentre elas, a UnB 1370 (Enterobacter sp.) se destacou ao mostrar uma maior atividade
contra a bactéria no solo, permitindo maior desenvolvimentos das plantas. No estudo da
interação de R. solanacearum versus tipos de solos, de maneira geral, a presença da
bactéria no solo prejudicou o desenvolvimento das plantas, com exceção do peso seco da raiz no cambissolo onde o tratamento com a bactéria mostrou média maior que a testemunha e diferença estatisticamente significativa. O organossolo se destacou no peso seco da parte aérea e raízes, diferindo-se estatisticamente dos demais tratamentos, ao garantir melhores condições para as plantas resistirem ao ataque da bactéria. Os latossolos, mais utilizados para plantio de eucalipto no Brasil, foram considerados, neste estudo, conducivos ao patógeno. Nas espécies de Eucalyptus analisadas, a
suscetibilidade variou e foi maior devido a estirpe UnB 1359 (biovar 2T), quando
comparada a UnB 575 (biovar 1), ambas de eucalipto. A primeira estirpe levou a morte
de mais 50% das sementes em 13 das 17 espécies analisadas, enquanto a segunda
estirpe somente em 8 espécies. O híbrido
urograndis e as espécies E. deanei, E.
pilularis e E. robusta foram consideradas tolerantes a ambas as estirpes. Ao contrário E. cloeziana, E. paniculata, E. exserta, E. acmenoides, E. botryoides, E. pellita, E.
propinqua e E. resinifera exibiram baixa tolerância. Nos testes de promoção do
crescimento, a avaliação do peso seco da parte aérea revelou que todas as estirpes
bacterianas levaram a ganhos quando comparados à testemunha, variando entre 11,3 e 78,0%. Entretanto, as estirpes UnB 1366, UnB 1371, UnB 1375, UnB 1370 e UnB 1373, foram as que se diferiram significativamente da testemunha. Em contrapartida, a estirpe UnB 1368 (Bacillus sp.) se destacou individualmente no incremento (130,0%) da
biomassa massa radicular. Pôde-se observar também, aparentemente, que algumas estirpes induziram uma germinação precoce das sementes, em destaque a UnB 1366 (Bacillus sp.). __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Bacterial wilt of eucalyptus is caused by Ralstonia solanacearum (Smith) Yabuuchi, biovars 1 and 3. However, in 2009, biovar 2 was described in a cultivated field of the hybrid "urograndis" of the eucalyptus in the municipality of Alexânia-Goiás state, Brazil. It is difficult to control this bacterial disease because of the infection's systemic nature and the pathogen's ability to survive. Moreover, little is known about the ecology, evolution, genetic resistance and sources of control of this disease. To this end, it is necessary to carry out a more thorough knowledge of the pathogen and to search for ways to control it, such as the use of biological control and use of sources of genetic resistance. This work had the following objectives: 1) to characterize isolates of R. solanacearum from eucalyptus with the use of biochemical tests, and to carry out evaluation of various host plants and identification by PCR primers for species, biovar and phylotype; 2) to prospect for bacteria isolated in extreme temperature, pH and
salinity conditions, from five different types of soil with potential for use for in vitro and in vivo control of R. solanacearum; 3) to evaluate the interaction between R. solanacearum and five different types of soil, in the development of mini-cuttings of the hybrid urograndis; and 4) to evaluate the susceptibility, in vitro, of 17 species of Eucalyptus, by means of the seed microbiolization test to two strains of R.
solanacearum and 5) evaluate a potential of extremophile bacteria in promoting
eucalyptus growth. According to the tests, the isolates belong to biovar 2T, phylotype II of R. solanacearum, and were capable of inducing symptoms of the disease and being
recovered from, the following plants: eucalyptus, potato, eggplant, tomato, datura, turnip, geranium, sunflower, beetroot, nasturtium, bean, mustard, tagetes minuta, moringa and cashew. From the collected soils 61 bacterial isolates were obtained under different extreme conditions, and among them 30 showed in vitro action against the plant bacterium. The 10 selected strains were identified, based on sequencing some of the 16S rDNA genes, as Bacillus sp. and Enterobacter sp. Among these, UnB 1370
(Enterobacter sp.) stood out by showing a higher activity against the bacteria in the soil, allowing for greater plants development. The organosol stood out in terms of dry weight of the aerial part and roots, differing statistically from the other treatments, in that it provided better conditions for the plants to resist bacterial attack. The latosols, most xxiii
used for planting eucalyptus in Brazil, were considered in this study to be conducive to
the pathogen. In the species of Eucalyptus analyzed, suscetibility varied and was
greatest due to the UnB 1359 strain (biovar 2T), when compared to the UnB 575 (biovar
1), both from eucalyptus. The former presented more than 50% of dead seeds in 13 of the 17 species analyzed, while the latter did so in only 8 species. The hybrid E. deanei, E. pilularis and E. robusta were considered tolerant to both strains, while E. cloeziana, E. paniculata, E. exserta, E. acmenoides, E. botryoides, E. pellita, E. propinqua and E. resinifera exhibited low tolerance. In tests for growth promotion, the evaluation of the dry weight of the aerial part revealed that all
the bacterial strains led to gains compared to the control, varying from 11.3 to 78.0%.
However, strains UnB 1366, UnB 1371, UnB 1375, UnB 1370 and UnB 1373 were the
ones that differed significantly compared to the control. In contrast, the UnB 1368 strain (Bacillus sp.) stood out in the increase (130,0%) it showed in root biomass. It could also be observed that some strains apparently induced early seed germination, especially UnB 1366 (Bacillus sp.). In the study on interaction of R. solanacearum with types of soil, the presence of the bacterium in the soil generally hampered plant development, apart from the root dry weight in cambisol, where the treatment with the bacterium showed a higher mean weight than the control and a statistically significant difference.
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