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Estudo clínico parasitológico de pacientes com doença de Chagas, de Mambaí-GO, compreendo um período de 30 anos

Cordova-Bocanegra, Joe Milton January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-12-08T16:15:21Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_JoeMCBocanegra.pdf: 5727987 bytes, checksum: 4b05bdb2998997c42d7f1f238641702d (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-16T15:34:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_JoeMCBocanegra.pdf: 5727987 bytes, checksum: 4b05bdb2998997c42d7f1f238641702d (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-16T15:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_2008_JoeMCBocanegra.pdf: 5727987 bytes, checksum: 4b05bdb2998997c42d7f1f238641702d (MD5) / Esse trabalho teve como objetivo estudar a parasitemia e sua possível associação com a evolução da doença de Chagas crônica. Foram incluídos no trabalho 124 pacientes com infecção chagásica crônica do projeto Mambaí que tinham seis sorologias positivas feitos em 1975/76. Esses pacientes realizaram exame clínico, eletrocardiográfico e xenodiagnóstico artificial em 2007. Foram utilizados também nesse trabalho o exame clinico, eletrocardiográfico, esofagograma, xenodiagnóstico e enema opaco feitos em períodos anteriores. O estudo da parasitemia em 2007 baseou-se em um único xenodiagnóstico artificial, utilizando 40 ninfas de D. maximus de primeiro estágio. Cada cinco insetos dissecados constitui um “pool”. De acordo com o percentual de “pools” positivos, os indivíduos foram classificados com parasitemia ausente, parasitemia baixa (0,1-19,9%), parasitemia media (20 a 50%) e parasitemia alta (50,1-100%). Deste modo houve 105 (84,7) com parasitemia ausente, seis (4,8%) indivíduos classificados com parasitemia baixa, 12 (9,7%) com média e um (0,8%) com alta. Também foi caracterizada a tendência da parasitemia que foi definida como decrescente, quando a parasitemia diminuiu, constante quando não houve mudança e crescente quando houve aumento no nível de parasitemia, em relação aos exames feitos em 1976/78. Nesses 124 pacientes o nível de xenopositividade caiu de 70,1% (87/124) em 1976/78 para 15,3% (19/124) em 2007. Dos 19 pacientes xenopositivos, sete permaneceram no mesmo nível, nove elevaram e três baixaram o nível de parasitemia. Sessenta e sete (54%) pacientes apresentaram eletrocardiogramas normais. As alterações eletrocardiográficas mais freqüentes foram: alterações de repolarização ventricular (29,8%), extrassístoles ventriculares (17,7%), bloqueio completo de ramo direito (16,9%), hemibloqueio anterior esquerdo (9,7%) e bloqueio AV de 1º grau (5,6%). Dos 124 pacientes com infecção chagásica, houve 57 (45,9%) com a forma cardíaca. Destes, 45 tiveram evolução progressiva, sendo que 38 desenvolveram cardiopatia e sete agravaram a cardiopatia preexistente em 1975/76. A evolução para cardiopatia aumentou ao longo dos anos e 78,9% desenvolveram o estádio C-I e C-II de cardiopatia, isto é, uma doença leve a moderada. Uma vez instalada a cardiopatia progride lentamente. O estudo evolutivo da forma digestiva foi feita pelos esofagogramas realizados em 1975/76, e 1988 e pelo enema opaco feito em 2002. Também levou-se em conta o sintoma obstipação e considerou-se como tendo colopatia os indivíduos com seis ou mais dias de obstipação. Foram considerados 30 (24,2%) pacientes com a forma digestiva e 28 tiveram evolução progressiva. O estudo mostrou que os 19 pacientes xenopositivos em 2007, tiveram percentual de evolução clinica semelhante aos 105 indivíduos xenonegativos. Mostrouse ainda que pacientes com parasitemia ausente, média e baixa tenderam a evolução progressiva similar. Houve tendência de evolução progressiva maior naqueles com perfil de parasitemia decrescente. Neste estudo o xenodiagnóstico, bem como o nível de parasitemia e o perfil de parasitemia não influenciaram na evolução da doença de Chagas. / The purpose of this research was to identify potencial relationships between the parasitaemia and the evolution of Chagas’s chronic disease. Patients with chronic Chagas infection were included from Mambaí Project Research. They had been detected with six positive Chagas serologic test at 1975/76. One hundred and twenty-four patients had clinical, electrocardiographic and artificial xenodiagnosis evaluations at 2007; and also, they used esophagogram and doble contrast enema of colon performed in previous periods. In 2007, the study of parasitaemia was based on a single artificial xenodiagnosis using 40 nymphs at first stage of D. Maximus. A group of five intestinal contents of insects were considered a “pool”. According to the percentage of positive "pools", patients were classified with absent, low (0.1-19.9%), medium (20 to 50%) and high (50.1-100%) parasitaemia. One hundred and five (84.7%), six (4.8%), 12 (9.7%) and one (0.8%) patients had absent, low, medium and high parasitaemia, respectively. Also the parasitaemia’s trend was characterized. It was defined as: decreased when parasitaemia declined, constant when not change occurred and increased when the parasitaemia’s level ascended, all in relation with 1976/78 parasitaemia testing. In those 124 patients, xenodiagnosis’s positive level fell from 70.1% (87/124) in 1976/78 to 15.3% (19/124) at 2007. Among the 19 patients with positive xenodiagnosis, seven remained at the same level, nine increased and three dropped their parasitaemia’s level. Sixty-seven (54%) patients had normal electrocardiograms. The most frequent electrocardiographic abnormalities were: alterations in ventricular repolarization (29.8%), ventricular premature beats (17.7%), complete right bundle branch block (16.9%), left anterior fascicular block (9.7%) and first degree atrio-ventricular block (5.6%). Meanwhile, from the 124 patients with Chagas infection, there were 57 (45.9%) with cardiopathy form. Forty five had progressive evolution, 38 developed heart disease and seven worsen their 1975/76 pre-existing heart disease. Trend for heart disease increased throughout the years and those who developed heart disease, 78.9% did so to CI and C-II stages, considered mild to moderate disease. Once installed heart disease, it progress slowly. Evolution of the digestive form was evaluated through esophagograms made in 1975/76, 1988, and the double contrast enema of colon in 2002. Colon disease was considered if the patient related constipation’s symptom for six or more days. Digestive form was considered in 30 (24.2%) patients, 28 of them had progressive evolution. The research showed that the 19 patients with positive xenodiagnosis, in 2007, had similar clinical evolution percentage than the 105 patients with negative result. It also showed that patients with absent, medium and low parasitaemia tended to evolutes in similar way. There was a trend of higher evolution in those with parasitaemia’s decreased profile. In this research, xenodiagnosis, parasitaemia’s level and parasitaemia’s profile did not influence in the evolution of chronic Chagas’s disease. / Este trabajo tuvo como objetivo estudiar la parasitemia y su posible asociación con la evolución de la enfermedad de Chagas crónica. Fueron incluidos en este trabajo 124 pacientes con infección chagásica crónica del proyecto Mambaí que tenían seis sorologias positivas hechos en 1975/76. Estos pacientes realizaron examen clínico, electrocardiográfico y xenodiagnóstico artificial en 2007. Fueron utilizados también el examen clínico, electrocardiográfico, esofagograma, xenodiagnóstico y enema opaco realizados en periodos anteriores. El estudio de la parasitemia en 2007 se baso en un único xenodiagnóstico artificial, utilizando para ello 40 ninfas de D. maximus de primer estadio. Cada cinco insectos disecados constituyó un “pool”. De acuerdo con el porcentual de “pools” positivos, os individuos fueron clasificados con parasitemia ausente, parasitemia baja (0,1-19,9%), parasitemia media (20 a 50%) y parasitemia alta (50,1-100%). De este modo hubo 105 (84,7) pacientes con parasitemia ausente, seis (4,8%) con baja, 12 (9,7%) con media y uno (0,8%) con alta parasitemia. También fue caracterizada la tendencia de la parasitemia, que fue definida como decreciente, cuando la parasitemia diminuyó, constante cuando no hubo mudanza y creciente cuando hubo aumento en el nivel de parasitemia en relación a los exámenes realizados en 1976/78. En estos 124 pacientes el nivel de xenopositividad cayo de 70,1% (87/124) en 1976/78 para 15,3% (19/124) en 2007. De los 19 pacientes xenopositivos, siete permanecieron en el mismo nivel, nueve elevaron y tres bajaron su nivel de parasitemia. Sesenta y siete (54%) pacientes presentaron electrocardiogramas normales. Las alteraciones electrocardiográficas mas frecuentes fueron: alteraciones de repolarización ventricular (29,8%), extrasístoles ventriculares (17,7%), bloqueo completo de ramo derecho (16,9%), hemibloqueo anterior izquierdo (9,7%) y bloqueo AV de 1º grado (5,6%). De los 124 pacientes con infección chagásica, hubo 57 (45,9%) con la forma cardiaca. De estos, 45 tuvieron evolución progresiva, siendo que 38 desenvolvieron cardiopatía y siete agravaron la cardiopatía preexistente en 1975/76. La evolución para cardiopatía aumentó a lo largo de los años y de los que desenvolvieron cardiopatía el 78,9% lo hicieron para los estadios C- I y C-II, considerada una enfermedad leve a moderada. Una vez instalada la cardiopatía progresa lentamente. La evolución de la forma digestiva fue evaluada por los esofagogramas realizados en 1975/76, 1988, y por el enema opaco en el 2002. También se tomó en consideración el síntoma estreñimiento. Compromiso colónico fue considerado si el paciente refería seis o mas días de estreñimiento. Fueron considerados 30 (24,2%) pacientes con la forma digestiva, de los cuales 28 tuvieron evolución progresiva. El estudio mostró que los 19 pacientes xenopositivos en el 2007, tuvieron un porcentaje de evolución clínica semejante a los 105 individuos xenonegativos. Se mostró también que pacientes con parasitemia ausente, media y baja tendieron a la evolución progresiva similar. Hubo tendencia de evolución progresiva mayor en aquellos con perfil de parasitemia decreciente. En este estudio, el xenodiagnóstico, bien como el nivel de parasitemia y el perfil de parasitemia no influyeron en la evolución de la enfermedad de Chagas.

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