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Efeito agudo e crônico do exercício resistido de alta intensidade sobre o torque, atividade eletromiográfica do vasto lateral e freqüência cardíaca de homens idosos.

Quitério, Robison José 27 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseRJQ.pdf: 1695894 bytes, checksum: 92c4a4461ffef4e296ad9f79e693e3db (MD5) Previous issue date: 2007-02-27 / The objective of this study was to investigate the acute and chronic effects of high intensity resistance physical exercise on the magnitude of maximal average torque response normalized by body mass (MAT), RMS amplitude of eletromyographic signals (EMGs) of the vastus lateralis and heart rate variation (&#8710;HR). Subjects were nine non-smoking men (ages 61.7+1.7 years, weight 72.5+6.5 Kg., height 1.69+0.06 meters) with an active lifestyle, who did not use medications or any type of drug, and were evaluated as healthy by laboratory tests and clinical examination. The experimental protocol was carried out with the volunteer in seated position with hip flexed at 85º in a computerized isokinetic dynamometer (Biodex Multi Joint System III) and consisted of 6 tests of maximal voluntary contraction (MVC): 10 sec. of isometric knee flexion at 30º (IEx) and isometric extension at 60º (IF); 5 MVC concentric of the knee at 60º/s (C60) and 8 at 120º/s (C120); 5 MVC eccentric of the knee at 60º/sec. (E60) and 8 at 120º/sec. (E120). The values for MAT were normalized for body mass (N.m/Kg). EMGs of the vastus lateralis were registered; RMS amplitude values of eletromyographic signals were calculated and then normalized for RMS of MVC isometric knee extension at 60o. HR was recorded beat to beat in bpm for 60 seconds at rest, during tests and for 120s during recuperation, by a one-channel heart monitor (TC 500 ECAFIX), interfaced to a microcomputer (PC-AT 486 DX-4) by an analogdigital converter (Lab.PC + National Instruments, Co.). The volunteers were monitored at modified MC5 derivation. For the variables studied (MAT, EMGs and HR), the mean of 3 repetitions of each test was calculated for later statistical analysis. At an intensity of 70-80% of MVC, the volunteers performed 2-4 series of 8-12 repetitions of eccentric resistance exercises in twice weekly sessions at angular velocity of 60º/s for three months. The intensity was corrected from fortnightly evaluations of the torque peak. At the end of the training period the same ones were revalued. The MAT eccentric was similar to the isometric and both were superior to the concentric in both flexion and extension. The MAT in C60 was greater than C120 for flexion and extension. The RMS of the concentric tests were superior to the eccentric (P<0,05). The &#8710;HR (heart rate variation) for the isometric tests was smaller than those for the dynamic (P<0,05). After training was verified: significant increase of MAT eccentric at 60o/s and 120o/s for flexion and extensior; increase in RMS at IEx, C60Ex, E60Ex e E120Ex; &#8710;HR was greater in the concentric tests at 120o/s and eccentric at 60o/s. The data suggest that: greater MAT and lower EMG values during eccentric exercise, when compared to values obtained during concentric contractions, may be attributed to an additional contribution of passive elastic components to the greater force during eccentric contractions; the &#8710;HR depends on the mechanics of the exercise (static or dynamic) and is independent of torque level, magnitude of muscular activation and angular velocity during short duration exercise; after resistance training only MAT adaptations were observed to be mode specific as no such adaptations occurred in relation to EMGs and &#8710;HR. / O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos agudos e crônicos do exercício físico resistido de alta intensidade sobre a magnitude das respostas de torque máximo médio (TMM) normalizado pela massa corporal, RMS da amplitude do sinal eletromiográfico (EMGs) do vasto lateral e da variação da freqüência cardíaca (FC). Foram estudados 09 homens, 61,7+1,7 anos, 72,5+6,5 Kg, 1,69+0,06 m de estatura, com padrão ativo de vida, não fumantes e não usuários de medicamentos ou qualquer tipo de droga, considerados saudáveis após as avaliações clínicas e laboratoriais. O protocolo experimental foi realizado com o voluntário na posição sentada com o quadril fixado em 85º de flexão em um dinamômetro computadorizado (Biodex Multi Joint System III) e constou de 6 testes de contração voluntária máxima (CVM): 10 s de flexão isométrica do joelho em 30º (IF) e extensão isométrica em 60º (IEx); 5 CVM concêntricas do joelho em 60º/s (C60) e 8 em 120º/s (C120); 5 CVM excêntricas do joelho em 60º/s (E60) e 8 em 120º/s (E120). Os valores de TMM foram normalizados pela massa corporal dos voluntários (N.m/Kg). Foi registrada a EMGs do vasto lateral, calculado os valores de RMS da amplitude do sinal eletromiográfico e após, esses dados foram normalizados pelos valores de RMS obtidos durante a CVM isométrica de extensão do joelho em 60o. A FC (bpm) foi registrada, batimento a batimento, a partir de um monitor cardíaco de um canal (TC 500 ECAFIX), interfaceado a um microcomputador (PC-AT 486 DX-4), por meio de conversor analógico-digital (Lab.PC + National Instruments, Co.), durante 60 s de repouso; durante os testes e por 120 s de recuperação. Os voluntários foram monitorizados na derivação MC5 modificada. Para as variáveis estudadas (TMM, EMGs e FC), calculou-se a média das 3 repetições de cada teste para posterior aplicação de análise estatística. Os voluntários foram submetidos a 2 sessões semanais de treinamento resistido excêntrico na velocidade angular de 60º/s, durante 3 meses, com intensidade de 70-80% da CVM, 2-4 séries de 8-12 repetições. A intensidade foi readequada a partir de avaliações quinzenais do torque pico. Ao final do período 14 de treinamento os mesmos foram reavaliados. O TMM excêntrico for similar ao isométrico e ambos foram superiores ao concêntrico, tanto para flexão quanto para extensão. O TMM C60 foi superior ao C120 para flexão e extensão. Os valores de RMS obtidos durante os testes concêntricos foram maiores que o dos excêntricos (P<0,05). A variação da freqüência cardíaca (&#8710;FC) dos testes isométricos foi menor que a dos dinâmicos (P<0,05). Após o treinamento foi verificado: aumento significativo do TMM de flexão e extensão excêntrica em 60o/s e 120o/s; aumento da RMS da EMGs em IEx, C60Ex, E60Ex e E120Ex; aumento da &#8710;FC em C120 e E60. Os dados sugerem que: o maior TMM e menores valores de EMG durante excêntrico quando comparados aos obtidos durante as contrações concêntricas, pode ser atribuído à contribuição adicional, dos componentes elásticos passivos na maior geração de força durante a contração excêntrica; a &#8710;FC depende da mecânica do exercício (estático ou dinâmico) e independe do nível de torque, magnitude da ativação muscular e velocidade angular durante exercício de curta duração; após o treinamento resistido foi observado que as adaptações do TMM são modo-específicas, porém, esta especificidade não ocorre em relação a EMGs e a &#8710;FC. Palavras chaves: envelhecimento, isocinético, concêntrico, excêntrico, isométrico, freqüência cardíaca, eletromiografia.

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