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A estética da natureza como mercadoria no discurso imobiliário de Gravatá-PE.Valença, Mariana Rabêlo 13 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-13 / mercadoria. Um grande exemplo disso está no setor imobiliário. Além disso, a natureza é
evocada em diferentes contextos, em especial no atual debate sobre os limites da
sustentabilidade. Portanto, faz-se necessário refletir sobre como a natureza é concebida e
reproduzida e como está inserida nos diferentes discursos. Diante disso, como a natureza vem
sendo significada dentro do discurso do mercado imobiliário, fundamentando o processo de
(re)produção mercadológica do espaço e do capital? Partimos do pressuposto de que não
ficam evidentes conflitos e contradições decorrentes de tal prática. Também julgamos ser a
incorporação da natureza dentro desses discursos de grande relevância para o sucesso do
mercado e para a escolha dos consumidores diretos. Analisamos um espaço cujo sítio
geográfico favorece as atividades turísticas, especialmente de segunda residência, Gravatá-
PE, que tem recebido muitos investimentos no ramo da construção civil para atender a
demanda, sob a forma de grandes empreendimentos caracterizados pela forte presença de
elementos naturais, que ganham destaque em seus anúncios. Nosso objetivo foi analisar não
só a presença, mas o sentido/significado conferido à natureza nos conteúdos do discurso do
mercado imobiliário, através de propaganda impressa de grandes empreendimentos, com
divulgação no ano de 2012, na cidade de Gravatá-PE e em áreas circunvizinhas. Para dar
sustentação teórica, foram discutidos a concepção de natureza sob uma perspectiva marxista,
bem como o método materialista histórico e dialético; a mercantilização da natureza; e a
natureza como estética da mercadoria. Nossa leitura foi feita através da análise de conteúdo
de materiais publicitários (entre panfletos, folders e livreto) de quinze empreendimentos
residenciais (flats, condomínios fechados e loteamentos); e de entrevistas abertas a duas
agências imobiliárias renomadas no local e a consumidores desse tipo de empreendimento.
Dentro do campo da dialética, trabalhamos sob uma ótica do materialismo histórico, na busca
pela compreensão de como a natureza é apropriada pelo trabalho social como condição à
construção e desenvolvimento da história social.
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