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Sobre a possibilidade da explicação pessoal diante de explicações científicas e intencionaisPorto, Welinton Ricardo da Silveira 14 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-21T19:00:54Z
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2015_WelintonRicardodaSilveiraPorto.pdf: 1172773 bytes, checksum: 39b3b342c055497ee5fd1c9be762a97b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-26T17:46:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_WelintonRicardodaSilveiraPorto.pdf: 1172773 bytes, checksum: 39b3b342c055497ee5fd1c9be762a97b (MD5) / Este trabalho apresenta o conceito de explicação científica, desde Hempel até modelos mais recentes, onde são abordadas as dificuldades da explicação científica hempeliana, bem como a estrutura comum do “o quê” e do “por que”, presente nos formatos de explicação científica. Depois, descreve o conceito de explicação pessoal de Richard Swinburne, especificando suas implicações metafísicas e sua adesão a uma filosofia da mente particular, comparando esta com outras propostas de explicação. A partir disso, verifica se a explicação pessoal pode ser tratada como um dentre os variados níveis de explicação possíveis ou se aquilo que ela pretende explicar pode ser acomodado dentro do escopo das explicações intencionais (Dennett ou Baker). Defende, no final, que a explicação pessoal é um modelo plausível e adequado para a abordagem de certos fenômenos exóticos à pesquisa científica e naturalista, mas que são inerentes à complexidade da pessoa humana, dada a perspectiva de primeira pessoa. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work presents the concept of scientific explanation, since Hempel up to more recent models. Difficulties of Hempelian scientific explanation are approached as well as the usual structure of “what” and “why” questions present in scientific explanation format. Then, it describes Richard Swinburne’s concept of personal explanation specifying its metaphysical implications and its accession to a particular philosophy of mind, comparing it to further proposals of explanation. From that on, it verifies whether personal explanation can be treated as one among those various levels of possible explanations or if what it intends to explain can be fitted in the scope of intentional explanations (Dennett or Baker). It finally argues that personal explanation is a plausible and suitable model for the approach of certain phenomenon exotic to scientific and naturalist research, but at the same time inherent to the complexity of the human person.
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Explicação e argumentação em atividades de modelagem para o ensino fundamental / Explanation and argumentation in a modeling class for elementary schoolYoshida, Maurício Nagata 06 April 2018 (has links)
Na presente pesquisa investigou-se de que forma o processo de modelagem contribui para o desenvolvimento da explicação e argumentação em sala de aula. Para isso, foram analisadas atividades de modelagem aplicadas em aulas de ciências para alunos do 8º ano do ensino fundamental de uma escola pública do interior paulista. A análise dos dados envolveu: i) mapeamento dos episódios; ii) identificação de etapas do processo de modelagem; iii) identificação das práticas discursivas dos sujeitos de pesquisa; e iv) categorização de situações explicativas e/ou argumentativas envolvendo estas práticas. Constatou-se um predomínio de explicações descritivas no início das discussões, mas estas ganharam maior complexidade à medida que relações causais foram traçadas em resposta à exigência de justificativas. Já as situações argumentativas não ocorreram de forma espontânea, sendo os professores os precursores da maioria dessas situações - os alunos demonstraram ganhar autonomia neste quesito à medida em que a discussão evoluía. Tendo isto em vista, pontua-se a importância de o professor não explicitar o modelo curricular aos alunos, mas, ao invés disto, estimular a análise do modelo expresso por eles, de forma a evidenciar suas incoerências, limitações e abrangências. Além do mais, o trabalho sugere que a análise gestual pode contribuir para a ampliação do entendimento das situações explicativas e argumentativas. / The present research aimed to investigate how the modeling process contributes to the development of explanation and argumentation in the classroom. We analyzed modeling activities applied in science classes for students of the 8th grade in a public school of São Paulo state. Data analysis involved: i) mapping of episodes; ii) identification of modeling process stages; iii) identification of discursive practices; and iv) categorization of explanatory/argumentative situations involving these practices. There was a predominance of descriptive explanations at the beginning of the discussions, but these became more complex as causal relations were drawn in response to the requirement of justification. Argumentative situations did not occur spontaneously, with teachers being the precursors of most of these situations - the students demonstrated to gain autonomy in this aspect as the discussion evolved. With this in mind, it is important that the teacher do not explain the curricular model to the students, but rather stimulate the analysis of their expressed model, in order to highlight their inconsistencies, limitations and scope. In addition, the work suggests that the gestural analysis can contribute to the understanding of explanatory and argumentative situations.
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A explicação na prática discursiva-pedagógica no ensino de ciências naturaisRibeiro de Lira, Mirtes 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade de Pernambuco / A palavra explicação, tanto em seu uso corrente quanto em seus empregos, remete
a universos de sentidos. Embora a explicação seja inerente à prática discursiva dos
saberes cotidianos da sala de aula, não se tem muito claro o que vem ser explicação
no ensino de Ciências. Assim, um dos objetivos deste trabalho é investigar o
conceito de explicação, na visão dos professores de ensino de Ciências.
Participaram deste estudo duas professoras de Ciências do 6º ano do Ensino
Fundamental e seus respectivos alunos. A construção dos dados se deu através de
entrevistas e da videogravação das aulas das respectivas professoras. Foi realizado
um paralelo dos conceitos apresentados pelas professoras com o conceito que
assumimos neste estudo uma atividade verbal metacognitiva, construída
dialogicamente, que tem como propósito evidenciar um conhecimento científico ,
chegando a algumas conclusões que servirão de reflexão e aprofundamentos para
futuras pesquisas, a saber: é ponto coincidente nas duas concepções a ausência do
entendimento da constituição dialógica da explicação para a construção do
conhecimento; para as professoras, na explicação o professor aparece como ponto
específico. Neste sentido, ela é apenas ofertada; não se fez menção da explicação
como atividade metacognitva, uma vez que explicar requer uma reelaboração dos
próprios conhecimentos, dos conceitos. Não foi identificada a questão da
interatividade na relação professor-aluno, durante a explicação, e o conceito de
explicação das professoras parece, ainda, estar atrelado ao conceito de explicação
do senso comum, no sentido de esclarecer, tornar fácil, embora, exista um
prenunciar de um entendimento do que é ensinar Ciências, quando relacionam com
apropriação de um conhecimento científico para a prática do cotidiano. Assim, as
conclusões desta pesquisa evidenciam a necessidade dos professores atentarem
mais para as explicações científicas no desenvolvimento de capacidades
explicativas dos alunos. Entretanto, o alcance de tal objetivo requer uma atenção na
formação científica e didática dos professores e um posicionamento mais crítico em
relação ao livro didático
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Especificidades e relações entre o argumentar e o explicar no processo de constituição do conhecimentoPaula Monteiro Ferreira Ximenes, Ana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos sobre argumentação e explicação (tratadas ora isoladamente, ora como
atividades discursivas equivalentes) e constituição do conhecimento têm despertado, de
forma crescente, a atenção e empenho de lingüistas, psicólogos e educadores. As
ênfases prevalentes em tais estudos são, em geral, o contexto interativo, as práticas
discursivas e seus potenciais efeitos no processo de ensino-aprendizagem. Muito menos
freqüente, parece ser, entretanto, o esforço de conceituar os papéis privilegiados que
cada uma teria na construção do conhecimento em sala de aula. Consideramos que essa
aparente pouca ênfase nas especificidades desses discursos, deve-se, em parte, à
controvérsia existente, nos estudos da área, quanto à conceituação/delimitação do que
seria da ordem do argumentar e da ordem do explicar em produções linguageiras.
Seriam esses discursos complementares ou suficientemente divergentes, tendo funções
específicas na constituição do conhecimento? O presente estudo se justifica, por um
lado, ante a polêmica, acima referida, em torno da dificuldade de delimitação do que
seriam o argumentar e o explicar; por outro, ante a escassez observada de estudos, de
cunho psicológico, que investiguem conjuntamente, o impacto desses movimentos
discursivos no processo de constituição do conhecimento escolar. O objetivo da
pesquisa é, portanto, investigar o argumentar e o explicar em sala de aula, indagando
conceitual e empiricamente, sobre especificidades e relações possíveis entre esses
movimentos discursivos na constituição do conhecimento. A nossa hipótese é que o
eixo norteador na delimitação desses dois movimentos dialógicos é o conflito,
entendido numa perspectiva discursiva como mecanismo de desenvolvimento,
possibilitando eventualmente mudanças e a construção de conhecimentos, através da
deflagração de negociações de perspectivas na argumentação, e de sentidos na
explicação, nas quais discurso e cognição são indissociáveis. Outra hipótese do estudo é
que a explicação assumiria uma função retórica, à medida que permite compreender ou
explicitar perspectivas divergentes, tendo em vista a adesão ou convencimento dos
interlocutores, contribuindo com a argumentação no processo de construção de
conhecimento. Os dados analisados na investigação das hipóteses mencionadas fazem
parte do banco de dados do Núcleo de Pesquisa em Argumentação (NupArg) da UFPE e
consistem em videogravações de aulas regulares da disciplina de História em uma turma
do sexto ano de uma escola particular do Recife. A unidade de análise utilizada no
tratamento dos dados conjuga o modelo triádico de análise da argumentação, proposto
por Leitão (2000), e a elaboração, no presente estudo, de um modelo (análogo, inspirado
em Marková, 2006) para análise da explicação. A análise realizada é de natureza
eminentemente qualitativa com ênfase na busca de indícios microanalíticos (Góes,
2000) de processos de constituição do conhecimento na argumentação e na explicação.
Os resultados apontam na direção das hipóteses investigadas. Permite observar
empiricamente a emergência de novo conhecimento a partir do conflito, bem como, que
se postule a operação de funções lingüístico-cognitivas diferentes num e noutro casos, a
depender do contexto enunciativo a ser considerado na análise interpretativa
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As transformações no quadro partidário brasileiro pós-revolução de 30 / Transformations in the Brazilian party framework after the revolution of 1930Silva, Estevão Alves da 26 February 2013 (has links)
Nesta dissertação, investigarei a configuração do quadro partidário brasileiro pós-revolução de 30 e busco levantar explicações sobre o porquê deste rearranjo partidário. Estas explicações foram levantadas com base em dois elementos explicativos encontrados na literatura, que corresponde: a explicação institucionalista e a contingencial e em cima destas será elaborada a resposta sobre o problema em tela. Este trabalho ao dar atenção a este tema traz luz a um problema ainda não investigado pela ciência política brasileira e abre um leque para a emergência de uma nova agenda de pesquisa na Ciência Política brasileira. / In this dissertation I will investigate the Brazilian party framework configuration in the period after the revolution of 1930 and I aim to seek for explanations about this party rearrangement. These explanations were raised in connection with two explanatory elements found in the literature: the institutionalism and contingency explanations, over these two theories the answer to the research problem will be given. This work pretends to give attention to a very important problem that wasnt investigated by Brazilian political science and consequently this will open a new research agenda inside Brazilian political science.
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As transformações no quadro partidário brasileiro pós-revolução de 30 / Transformations in the Brazilian party framework after the revolution of 1930Estevão Alves da Silva 26 February 2013 (has links)
Nesta dissertação, investigarei a configuração do quadro partidário brasileiro pós-revolução de 30 e busco levantar explicações sobre o porquê deste rearranjo partidário. Estas explicações foram levantadas com base em dois elementos explicativos encontrados na literatura, que corresponde: a explicação institucionalista e a contingencial e em cima destas será elaborada a resposta sobre o problema em tela. Este trabalho ao dar atenção a este tema traz luz a um problema ainda não investigado pela ciência política brasileira e abre um leque para a emergência de uma nova agenda de pesquisa na Ciência Política brasileira. / In this dissertation I will investigate the Brazilian party framework configuration in the period after the revolution of 1930 and I aim to seek for explanations about this party rearrangement. These explanations were raised in connection with two explanatory elements found in the literature: the institutionalism and contingency explanations, over these two theories the answer to the research problem will be given. This work pretends to give attention to a very important problem that wasnt investigated by Brazilian political science and consequently this will open a new research agenda inside Brazilian political science.
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"Condutas explicativas/justificativas no discurso da criança em jogo de ficção com fantoches" / "Explanation and justification conducts in the child speech in fiction game with puppets"Costa, Terezinha de Jesus 08 March 2006 (has links)
Autores neopiagetianos como, por exemplo, Stambak et al. (1990), Verba (1999), Gardner (1994), Flavell (1999), Astington (2003) não têm medido esforços para mostrar o percurso e a importância do jogo simbólico para o desenvolvimento integral da criança. Nesta linha de raciocínio, o presente trabalho enfatiza o papel do jogo de ficção (Stambak et al. e Verba) nas produções discursivas infantis (Veneziano e Hudelot, 2002), reiterando a tese da força motriz do imaginário no e para o desenvolvimento da linguagem na criança. Considerando, portanto, que é pela manifestação de suas ações, sentimentos e emoções que o indivíduo atua sobre o outro, estamos admitindo que a linguagem assume um papel de destaque no processo de comunicação, pois garante diferentes operações intelectuais, e possibilita a criação de mundos e, conseqüentemente, de perspectivas. É ainda por meio da linguagem que o pensamento se organiza, que a criança se identifica como pessoa, argumenta, explica e/ou justifica, quando interage com o meio em que vive. Logo, seu estudo não pode estar desvinculado de suas condições de produção. Com este propósito, e no quadro de uma abordagem funcional e interacional, observamos as condutas explicativas e justificativas (CEJs), que aparecem durante o jogo de ficção com fantoches, onde os espectadores da animação são a própria criança, o boneco e o adulto, na construção do imaginário, na prática do querer-fazer" e do fazer-fazer". Assim, os resultados apontam para um número significativo de CEJs motivado pela linguagem e pelo prazer lúdico. O real e o imaginário aliam-se e criam um cenário onde a criança conquista, forma e domina novos territórios, promovendo o seu crescimento individual e coletivo. / Authors as Stambak et al. (1990), Verba (1999), Gardner (1994), Flavell (1999), Astington (2003) they have not been measuring efforts to show the course and the importance of the symbolic game for integral child development. For this reason, the present work emphasizes the paper of the fiction game (Stambak et al. and Verba) in the child discursive productions (Veneziano and Hudelot, 2002), reiterating the thesis of the imaginary force for the language development. Considering it is for the manifestation of actions, feelings and emotions that the person acts to the other, we are admitting that the language assumes a prominence paper in the communication process because it guarantees different intellectual operations, and it makes possible the creation of worlds and consequently perspectives. It is still through the language that the thought is organized, that the child identifies as person, she argues, she explains and/or she justifies, when she interacts with the environment she lives. Therefore, the investigation cannot be disentailed of the production conditions. With this purpose, and in the picture of a functional approach and interacional, we observed the explanation and justification conducts (EJCs), that appear during the fiction game with puppets, where the spectators of the animation are the own child, the puppet and the adult in the imaginary construction. The results appear for a significant number of EJCs motivate by the language and by the pleasure to play. The real and the imaginary ally and they create a scenery where the child conquers, she forms and she dominates new territories and she promote her individual and collective growth.
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"Em torno da narrativa / narração: a proposta revisitada do modelo laboviano de narrativa oral"Fiorindo, Priscila Peixinho 06 October 2005 (has links)
Partindo da idéia de que não há oposição fundamental entre explicação e narração, pois ao contar uma história explicamos e, ao explicar, legitimamos o caráter memorável daquilo que contamos, elegemos como objeto de estudo a relação entre compreensão e produção de histórias orais em seis crianças, de cinco anos, de ambos os sexos, observando o papel da avaliação (Labov, 1972), bem como para identificar a articulação dos processos narrativo/explicativo presentes nas produções infantis. Para tanto, propomos uma análise de narrativa, a partir do modelo apresentado por Labov, mas procedendo de modo diferente do autor, uma vez que ele se ocupou das narrativas de experiências pessoais, onde os locutores se preocupam em reconstruir, até em reviver fatos de seu passado. Nesta perspectiva, adaptamos este modelo de narrativa com o olhar voltado para as histórias orais elaboradas pelas crianças. De acordo com o autor, a avaliação é um dos elementos estruturais da narrativa que tem por finalidade comunicar ao ouvinte o ponto de vista do narrador em relação à história por ele narrada, ou seja, a função avaliativa diz respeito à necessidade que tem o locutor de manter o interesse do interlocutor durante a narração. Considerando que é nosso objetivo estabelecer uma relação entre o narrar e o explicar com base no procedimento da avaliação (Labov), nos apoiamos em alguns autores (Hudelot et al. Veneziano, Halté entre outros) que tratam da explicação. Segundo Hudelot et al. (2003), o termo 'explicação' remete a um universo de sentidos, pois para explicar o significado de uma palavra ou de uma ação, é necessário analisar o contexto e o sentido da mesma, de modo que seja possível torná-la inteligível para o interlocutor. Leclaire-Halté (1990) afirma que a explicação, em textos de ficção, surge quando há um problema que deve ser resolvido. Assim, observamos e contrastamos duas situações: (a) produção de histórias orais a partir de desenhos feitos pelas crianças; e (b) a produção de narrativas a partir das histórias lidas pela pesquisadora, apoiando-nos para isso em autores que tratam tanto da comunicação verbal, como da comunicação não-verbal. As conclusões confirmam que, embora as histórias elaboradas nas duas situações apresentem características distintas da linguagem oral e escrita, ambas mantêm em comum a articulação do explicar e do narrar. / From the idea that there is no fundamental opposition between explanation and narration, because when one tells a story one explains it and explaining we legitimize the memorable character of what we tell, weve elected as the object of our study, the comprehension and production of oral stories in six children of five years old, of both genders, observing the role of the evaluation (Labov,1972) as well as to identify the articulation of narrative/explicative processes present in the childrens production. For that, we propose an analysis of the narrative starting from the model presented by Labov, but proceeding in a different way from that of author once hes been dealing with the narratives of personal experience in which the locutor are worried about reconstructing or even reliving facts of their past. In this perspective, weve adapted this model of narrative looking at the oral stories produced by the children. According to the author, the evaluation is one of the structural elements of the narrative which has as its aim communicate to the listener the point of view of the narrator in relation to the story narrated by him, in other words, the evaluative function is concerned about the necessity that the locutor has of keeping the interest of the interlocutor along the narration. Considering that its our objective to establish a relation between the narrating and explaining based on the procedure of evaluation (Labov), weve found support in some authors (Hudelot et al., Veneziano, Halté among others) that work with explanation. According to Hudelot et al. (2003), the term 'explanation' refer a universe of senses, that is to explain the meaning of a word or action its necessary to analyses its context and sense that its possible to make the word or action intelligible to the interlocutor. Leclaire-Halté (1990) states that the explanation in fiction texts, arises when there is a problem that must be solved. This way, weve observed and contrasted two situations: (a) production of oral stories through drawings done by the children; and (b) the production of narratives through the stories read by the researcher being supported by authors that deal with both the verbal communication and the non-verbal communication. The conclusions confirm that although the produced stories in both situations present distinct characteristics of oral and written language, both keep the articulation of explaining and narrating in common.
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"Em torno da narrativa / narração: a proposta revisitada do modelo laboviano de narrativa oral"Priscila Peixinho Fiorindo 06 October 2005 (has links)
Partindo da idéia de que não há oposição fundamental entre explicação e narração, pois ao contar uma história explicamos e, ao explicar, legitimamos o caráter memorável daquilo que contamos, elegemos como objeto de estudo a relação entre compreensão e produção de histórias orais em seis crianças, de cinco anos, de ambos os sexos, observando o papel da avaliação (Labov, 1972), bem como para identificar a articulação dos processos narrativo/explicativo presentes nas produções infantis. Para tanto, propomos uma análise de narrativa, a partir do modelo apresentado por Labov, mas procedendo de modo diferente do autor, uma vez que ele se ocupou das narrativas de experiências pessoais, onde os locutores se preocupam em reconstruir, até em reviver fatos de seu passado. Nesta perspectiva, adaptamos este modelo de narrativa com o olhar voltado para as histórias orais elaboradas pelas crianças. De acordo com o autor, a avaliação é um dos elementos estruturais da narrativa que tem por finalidade comunicar ao ouvinte o ponto de vista do narrador em relação à história por ele narrada, ou seja, a função avaliativa diz respeito à necessidade que tem o locutor de manter o interesse do interlocutor durante a narração. Considerando que é nosso objetivo estabelecer uma relação entre o narrar e o explicar com base no procedimento da avaliação (Labov), nos apoiamos em alguns autores (Hudelot et al. Veneziano, Halté entre outros) que tratam da explicação. Segundo Hudelot et al. (2003), o termo 'explicação' remete a um universo de sentidos, pois para explicar o significado de uma palavra ou de uma ação, é necessário analisar o contexto e o sentido da mesma, de modo que seja possível torná-la inteligível para o interlocutor. Leclaire-Halté (1990) afirma que a explicação, em textos de ficção, surge quando há um problema que deve ser resolvido. Assim, observamos e contrastamos duas situações: (a) produção de histórias orais a partir de desenhos feitos pelas crianças; e (b) a produção de narrativas a partir das histórias lidas pela pesquisadora, apoiando-nos para isso em autores que tratam tanto da comunicação verbal, como da comunicação não-verbal. As conclusões confirmam que, embora as histórias elaboradas nas duas situações apresentem características distintas da linguagem oral e escrita, ambas mantêm em comum a articulação do explicar e do narrar. / From the idea that there is no fundamental opposition between explanation and narration, because when one tells a story one explains it and explaining we legitimize the memorable character of what we tell, weve elected as the object of our study, the comprehension and production of oral stories in six children of five years old, of both genders, observing the role of the evaluation (Labov,1972) as well as to identify the articulation of narrative/explicative processes present in the childrens production. For that, we propose an analysis of the narrative starting from the model presented by Labov, but proceeding in a different way from that of author once hes been dealing with the narratives of personal experience in which the locutor are worried about reconstructing or even reliving facts of their past. In this perspective, weve adapted this model of narrative looking at the oral stories produced by the children. According to the author, the evaluation is one of the structural elements of the narrative which has as its aim communicate to the listener the point of view of the narrator in relation to the story narrated by him, in other words, the evaluative function is concerned about the necessity that the locutor has of keeping the interest of the interlocutor along the narration. Considering that its our objective to establish a relation between the narrating and explaining based on the procedure of evaluation (Labov), weve found support in some authors (Hudelot et al., Veneziano, Halté among others) that work with explanation. According to Hudelot et al. (2003), the term 'explanation' refer a universe of senses, that is to explain the meaning of a word or action its necessary to analyses its context and sense that its possible to make the word or action intelligible to the interlocutor. Leclaire-Halté (1990) states that the explanation in fiction texts, arises when there is a problem that must be solved. This way, weve observed and contrasted two situations: (a) production of oral stories through drawings done by the children; and (b) the production of narratives through the stories read by the researcher being supported by authors that deal with both the verbal communication and the non-verbal communication. The conclusions confirm that although the produced stories in both situations present distinct characteristics of oral and written language, both keep the articulation of explaining and narrating in common.
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"Condutas explicativas/justificativas no discurso da criança em jogo de ficção com fantoches" / "Explanation and justification conducts in the child speech in fiction game with puppets"Terezinha de Jesus Costa 08 March 2006 (has links)
Autores neopiagetianos como, por exemplo, Stambak et al. (1990), Verba (1999), Gardner (1994), Flavell (1999), Astington (2003) não têm medido esforços para mostrar o percurso e a importância do jogo simbólico para o desenvolvimento integral da criança. Nesta linha de raciocínio, o presente trabalho enfatiza o papel do jogo de ficção (Stambak et al. e Verba) nas produções discursivas infantis (Veneziano e Hudelot, 2002), reiterando a tese da força motriz do imaginário no e para o desenvolvimento da linguagem na criança. Considerando, portanto, que é pela manifestação de suas ações, sentimentos e emoções que o indivíduo atua sobre o outro, estamos admitindo que a linguagem assume um papel de destaque no processo de comunicação, pois garante diferentes operações intelectuais, e possibilita a criação de mundos e, conseqüentemente, de perspectivas. É ainda por meio da linguagem que o pensamento se organiza, que a criança se identifica como pessoa, argumenta, explica e/ou justifica, quando interage com o meio em que vive. Logo, seu estudo não pode estar desvinculado de suas condições de produção. Com este propósito, e no quadro de uma abordagem funcional e interacional, observamos as condutas explicativas e justificativas (CEJs), que aparecem durante o jogo de ficção com fantoches, onde os espectadores da animação são a própria criança, o boneco e o adulto, na construção do imaginário, na prática do querer-fazer e do fazer-fazer. Assim, os resultados apontam para um número significativo de CEJs motivado pela linguagem e pelo prazer lúdico. O real e o imaginário aliam-se e criam um cenário onde a criança conquista, forma e domina novos territórios, promovendo o seu crescimento individual e coletivo. / Authors as Stambak et al. (1990), Verba (1999), Gardner (1994), Flavell (1999), Astington (2003) they have not been measuring efforts to show the course and the importance of the symbolic game for integral child development. For this reason, the present work emphasizes the paper of the fiction game (Stambak et al. and Verba) in the child discursive productions (Veneziano and Hudelot, 2002), reiterating the thesis of the imaginary force for the language development. Considering it is for the manifestation of actions, feelings and emotions that the person acts to the other, we are admitting that the language assumes a prominence paper in the communication process because it guarantees different intellectual operations, and it makes possible the creation of worlds and consequently perspectives. It is still through the language that the thought is organized, that the child identifies as person, she argues, she explains and/or she justifies, when she interacts with the environment she lives. Therefore, the investigation cannot be disentailed of the production conditions. With this purpose, and in the picture of a functional approach and interacional, we observed the explanation and justification conducts (EJCs), that appear during the fiction game with puppets, where the spectators of the animation are the own child, the puppet and the adult in the imaginary construction. The results appear for a significant number of EJCs motivate by the language and by the pleasure to play. The real and the imaginary ally and they create a scenery where the child conquers, she forms and she dominates new territories and she promote her individual and collective growth.
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