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O PREGADOR SILENCIOSO: Ecumenismo no jornal Expositor Cristão (1886-1982) / The Silent Preacher: Ecumenism in the Expositor Cristão newspaper (1886-1982)Tunes, Suzel Magalhães 09 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Expositor Cristão, which is the official newspaper of the Methodist Church in Brazil, started in 1886, with what could be called an ecumenic proposition: it´s first name,
Methodista Catholico (Catholic Methodist), uncovers the desire for universalism, as shown in the first number editorial. It´s creator, a north american missionary called John James Ransom intended a non sectarian doctrinarian and orientational newspaper, in accordance with the
wesleyan tradition. But the Methodista Catholico had a short life: within less than a year it became the Expositor Cristão. The brazilian religious field was then under an apologetic
controversy, with the insertion of mission protestantism, from anglo-saxon origin, opposing the Roman Catholicism. The name of the newborn newspaper was one more victim of the
confrontations. This work put itself to evaluate how the newspaper treated the question of ecumenism
since this period until the entry of the Methodist Church in the CONIC, National Council of Christian Churches, at the beginning of the decade of 1980. The research found that the deep rooted anti catholicism in brazilian Methodism at it´s prime never disappeared completely. Also realised that the Methodism was not immune to the conflicts that existed among the denominations of the evangelical world. In spite of the well acknowledged pioneering of the Methodist church in creating brazilian ecumenic organisations, ecumenism always faced internal barriers, more or less disguised. The newspaper Expositor Cristão, created to be a
medium of information and doctrinarian formation, not always showed with the necessary clarity which meaning the Methodist Church confer to the word ecumenism and how the
Church practices it. In some moments, the coexistence between ecumenism and anti ecumenism in the heart of the methodist field was not brought under the light of the debates
of the newspaper, but remained hidden due to omissions and ambivalences. This is what this work could notice from a qualitative evaluation of the newspaper content´s.(AU) / O jornal Expositor Cristão, órgão oficial da Igreja Metodista no Brasil, nasceu em 1886, com uma proposta que se poderia chamar de ecumênica: seu primeiro nome, Methodista
Catholico, revela o desejo de universalidade, confirmado pelo editorial de estréia. Seu criador, o missionário norte-americano John James Ransom, pretendia um veículo de orientação doutrinária que não fosse sectário, em consonância com a tradição wesleyana. Mas o
Metodista Católico teve vida curta: em pouco mais de um ano passou a se chamar Expositor Cristão. O campo religioso brasileiro vivia, então, o período da controvérsia apologética,
com a inserção do protestantismo de missão, de origem anglo-saxã, em contraposição ao catolicismo romano. O nome do recém-nascido jornal foi mais uma vítima dos embates.
Este trabalho se dispôs a avaliar como o jornal tratou a questão do ecumenismo desde esse período até a entrada da Igreja Metodista no CONIC, Conselho Nacional de Igrejas
Cristãs, no início da década de 1980. A pesquisa constatou que o anticatolicismo arraigado no metodismo brasileiro em seus primórdios jamais desapareceu por completo. Notou também que o metodismo não esteve imune aos conflitos interdenominacionais existentes no próprio meio evangélico. Em que pese o reconhecido pioneirismo da Igreja Metodista na criação de organismos ecumênicos brasileiros, o ecumenismo sempre enfrentou barreiras internas, mais ou menos explícitas. E o jornal Expositor Cristão, criado para ser um veículo de informação e formação doutrinária, nem sempre comunicou com a necessária clareza qual o significado que
a Igreja Metodista confere à palavra ecumenismo e como ela o pratica. Em alguns momentos, a coexistência entre ecumenismo e antiecumenismo no interior do campo metodista não foi trazida à luz dos debates pelo jornal, mas permaneceu oculta por omissões e ambivalências. É o que este trabalho pôde constatar a partir de uma avaliação qualitativa do conteúdo do jornal.(AU)
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