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Concentração e crescimento regional do emprego industrial no Brasil, no período 1994-2004 : uma análise a partir das economias de aglomeração e da nova geografia econômicaVamberto Batista da Silva, Magno January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A tese tem dois objetivos. O primeiro é caracterizar os níveis e padrões da concentração da indústria de transformação, por espaços geográficos de estados da federação e microrregiões brasileiras, nos anos polares de 1994 e 2004. O segundo objetivo busca identificar os determinantes econômicos do crescimento do emprego industrial para os estados do Brasil, no período de 1994 a 2004. Os dados do estoque do emprego são extraídos da RAIS. Como esperado, as evidências para as microrregiões mostram que a concentração industrial é mais forte, comparada aos estados. Da mesma forma, a hierarquia da concentração é a mesma daquela obtida para os estados, sendo o setor capital intensivo o mais concentrado e o recursos naturais intensivos o menos concentrado. No entanto, nas microrregiões, a desconcentração industrial é mais forte para o segmento recursos naturais intensivos e, de novo, mais fraca no capital intensivo. O setor trabalho intensivo aparece como caso intermediário. Clusters locais da participação do emprego são identificados no Sul e Sudeste do país, especialmente, nas microrregiões de São Paulo. E novos pólos de crescimento do emprego parecem surgir na região Nordeste. Os resultados obtidos para o crescimento do emprego na indústria de transformação apontam correlação positiva entre os linkages de mercado e o crescimento do emprego, consistente com o trabalho de Venables (1996). As externalidades dinâmicas também parecem ter influência positiva sobre a demanda do emprego local, embora, apenas a diversidade seja identificada como importante para o crescimento, o que é consistente com os trabalhos de Jacobs (1969) e Fingleton (2003). Ao contrário do sugerido por alguns modelos, a medida de spillovers dentro da indústria especialização não é significante para a localização industrial, enquanto os custos de transportes e os salários apresentam correlação estatística negativa e positiva, na ordem, com o crescimento do emprego, consistentes com a Nova Geografia Econômica. Também verifica que a variável de tamanho médio das firmas afeta o crescimento do emprego, onde este é mais elevado em locais com existência de firmas de tamanho menores, consistente com Jacobs (1969) e Porter (1990). Os resultados apresentados da amostra em pooling para a indústria de transformação sugerem que os efeitos das externalidades pecuniárias e da variável do tamanho médio das firmas parecem ser robustos ao tempo e à escolha do período base. Observa-se também que a importância das variáveis para o crescimento do emprego pode se alterar conforme o segmento industrial analisado
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