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Estratigrafia e paleoambiente da capa carbonática neoproterozóica, sul do cráton amazônico, região de Tangará da Serra (MT)Soares, Joelson Lima 06 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-06 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The Neoproterozoic is marked by major climatic changes that interfere with the
Crucially in biological evolution and paleoceanográfica of our planet, and
mainly characterized by periods of low overall glacial that achieved
latitudes. This dramatic period in the history of the planet is recorded in layers
carbonate termed carbonate layers that overlap directly diamictic
glaciers. In this work one Neoproterozoic cap carbonate 20 m thick was
Tangara described in Limestone mine, Tangara da Serra, Mato Grosso. That
sequence comprises the Mirassol d West formations (dolomite) and Guide (limestone)
belonging to the lower group macaws. The cover is composed of dolomitic
dolograinstones peloidais pink with inverse grading, a parallel lamination and
truncation of low angle, in addition to discontinuous layers of fibrous crystals
calcite (gypsum pseudomorphs second?), interpreted as records of a
shallow to moderately deep platform with hypersalinity events. The cover
Limestone consists of rolled and massive, siltstone rich in iron oxide, and lime
thin with wavy bedding megamarcas interpreted as deposits
moderately deep mixed platform dominated by waves. Limestone with fine
corrugated laminating / ripple marks and fans crystals (pseudomorphs second
aragonite), intercalated with shales were interpreted as deposits
deep platform and supersaturated in CaCO3. With calcareous structures
Slip including convoluted laminations and syn-sedimentary faults characterized
slope deposits, while Neptunian dykes, filled with limestone breccias, and
deformed layers between non deformed layers suggest seismic activity. Three
stratigraphic surfaces divide the carbonate succession studied: S1 separates the covers
dolomitica and limestone and is interpreted as transgressive surface, while
surfaces S2 and S3 within the limestone cover are considered limits facies. Facies
deformed occur throughout the sequence, separated by intervals without
strain, and were split into three packages (A, B and C). Packages A and C
exhibit ductile-brittle structures like folds, faults and bedding convoluted,
while the B package contains structures formed in brittle regime as failures and
fractures. Analysis of C and O isotopes showed negative values similar to
found in other carbonate covers the world. The data 13C isotope
values between -4 and -6 in the case dolomite , limestone while in the case
13C the values reaches to -7 without co- variance of the 18 O isotope indicates
change by meteoric fluids or by dolomitization . The sequence described in Tangara
Sierra expands the occurrence of carbonate layers in South America and corroborates
the interpretation of an extensive carbonate platform post- glaciation Puga , related to
Marinoano event , this part of the Amazon Craton. / O Neoproterozóico é marcado por importantes mudanças climáticas que interferiram da
forma crucial na evolução biológica e paleoceanográfica do nosso planeta, sendo
caracterizado principalmente por períodos de glaciação global que alcançaram baixas
latitudes. Este período dramático da história do planeta está registrado em camadas
carbonáticas denominadas de capas carbonáticas que sobrepõem diretamente diamictitos
glaciais. Neste trabalho uma capa carbonática neoproterozóica de 20 m de espessura foi
descrita na mina Calcário Tangará, região de Tangará da Serra, Mato Grosso. Essa
seqüência compreende as formações Mirassol d Oeste (dolomítica) e Guia (calcária)
que pertencem à parte inferior do Grupo Araras. A capa dolomítica é composta por
dolograinstones peloidais rosados com gradação inversa, laminação plano-paralela e
truncamentos de baixo ângulo, alem de camadas descontínuas de cristais fibrosos de
calcita (pseudomorfos segundo gipsita?), interpretados como registros de uma
plataforma rasa a moderadamente profunda com eventos de hipersalinidade. A capa
calcária consiste em siltitos laminados e maciços, ricos em óxido de ferro e calcários
finos com acamamento de megamarcas onduladas, interpretados como depósitos de
plataforma mista moderadamente profunda dominada por ondas. Calcários finos com
laminação ondulada/marcas onduladas e leques de cristais (pseudomorfos segundo
aragonita), intercalados com folhelhos, foram interpretados como depósitos de
plataforma profunda e supersaturada em CaCO3. Calcários com estruturas de
escorregamento incluindo laminações convolutas e falhas sin-sedimentares caracterizam
depósitos de talude, enquanto diques neptunianos, preenchidos por brechas calcárias, e
camadas deformadas entre camadas não deformadas sugerem atividade sísmica. Três
superfícies estratigráficas dividem a sucessão carbonática estudada: S1 separa as capas
dolomitica e calcária e é interpretada como superfície transgressiva, enquanto as
superfícies S2 e S3, dentro da capa calcária são consideradas limites de fácies. Fácies
deformadas ocorrem ao longo de toda a sucessão, separadas por intervalos sem
deformação, e foram subdivididas em três pacotes (A, B e C). Os pacotes A e C
apresentam estruturas dúctil-rúptil como dobras, falhas e acamamento convoluto,
enquanto o pacote B contém estruturas formadas em regime rúptil como falhas e
fraturas. A análise de isótopos de C e O mostrou valores negativos semelhantes aos
encontrados em outras capas carbonáticas pelo mundo. Os dados de isótopos de 13C
apresentam valores entre -4 e -6 na capa dolomítica, enquanto que na capa calcária
os valores de 13C alcançam até -7 sem co-variância dos isótopos de 18O, indica
alteração por fluidos meteóricos ou pela dolomitização. A sucessão descrita em Tangará
da Serra amplia a ocorrência de capas carbonáticas na América do Sul e corrobora com
a interpretação de uma extensa plataforma carbonática pós-glaciação Puga, correlata ao
evento Marinoano, nesta parte do Cráton Amazônico.
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