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Fonógrafos e Gramofones: mediações técnicas em Porto Alegre (1892 – 1927)Cascaes, Julio César Silveira January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / This paper discusses the history of mechanical sound recording devices and their subscription to the musical production chain and their development in Brazil, having printed sources, especially newspapers and magazines, as the means for analysis. Phonographs contributed for several technological innovations in the field of communication, but were also effective for the register of musical pieces. In the 20th century, Gramophones and records quickened the processes of mediation between the instances of production and the audiences, strengthening the first phonographic companies. The first phonograph arrived in Brazil in 1878 as a great technological innovation. The starting point is the premise that the press took fundamental part in the consolidation of these devices in the country. We intend to place sound reproducing devices within the context of representations of modernity, starting from the study of the urban changes taking place in Rio de Janeiro, São Paulo and Porto Alegre. The social environments of musical exchanges, the roles of cultural mediators and the main agents of technological interchange are examined in order to verify their contributions for the first phonographic records. Finally, the printed sources from Porto Alegre are analyzed so the emergence of phonographs and Gramophones can be featured. Taking urban growth, musical culture and the first phonographic experiences into account, this study will assemble city historians, old chroniclers, press critique, pieces of advertisement, catalogs and all sorts of printed material relevant to the mapping of the presence of phonographs and Gramophones in streets, bars and business establishments, probing, through texts and discourses, the exaltation of, the indifference towards and the reactions against the mechanical technology of sound recording. / Esta dissertação problematiza a história dos reprodutores sonoros mecânicos e sua inscrição à cadeia de produção musical brasileira, mediante a análise de fontes impressas (sobretudo por meio de jornais e revistas). Os fonógrafos apareceram junto a várias inovações tecnológicas na área da comunicação, mas se mostraram também eficazes no registro de músicas. No século XX, os gramofones e os discos aceleraram o processo de mediação técnica entre as instâncias de criação e o público, determinando o fortalecimento das primeiras companhias fonográficas. O primeiro fonógrafo chegou ao Brasil em 1878 como uma grande inovação tecnológica. Parte-se do pressuposto de que a imprensa participou na consolidação desses aparatos no país. As notícias e anúncios dos periódicos brasileiros e das revistas ilustradas são utilizados na interpretação dos discursos de legitimação e na construção de um público consumidor. Busca-se contextualizar os reprodutores sonoros nas representações da modernidade, a partir da investigação das transformações urbanas ocorridas no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Neste aspecto são verificados os espaços de sociabilidade da música, o papel dos mediadores culturais e os principais intermediários da tecnologia para identificar suas contribuições nos primeiros registros fonográficos. Por fim, serão analisadas as fontes impressas porto-alegrenses para caracterizar a emergência de fonógrafos e gramofones na cidade. Considerando os aspectos de seu crescimento urbano, da sua cultura musical e das primeiras experiências fonográficas, este estudo tratará de reunir os historiadores da cidade, os antigos cronistas, as críticas jornalísticas, os anúncios publicitários, os catálogos e demais impressos relevantes no rastreamento de fonógrafos e gramofones pelas ruas, lares e estabelecimentos comerciais, buscando, nos seus discursos, a exaltação, a indiferença e as reações à tecnologia mecânica de gravação sonora.
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