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Principais determinantes do preço do frete rodoviário para transporte de soja em grãos em diferentes regiões brasileiras: uma análise econométrica / not availableCorrêa Junior, Goncilio 18 December 2001 (has links)
O presente trabalho procura identificar a influência de fatores como: distância percorrida, possibilidade de obtenção de carga de retorno, sazonalidade da demanda por transporte, especificidade da carga transportada e do veículo utilizado, vias utilizadas, pedágios e fiscalização, aspectos geográficos (preferência por determinado percursos), prazo de entrega, tempo de carga e descarga, perdas e avarias para determinação dos valores praticados para o transporte de soja a granel com origem nos estados de Goiás, Mato Grosso e Paraná, durante as safras de 1998 a 2000 e entre safras de 1998/1999 a 2000/2001. Os resultados mostraram que, em maior ou menor grau, os valores de frete praticados entre 1998 e 2001 foram influenciados por fatores como: a distância percorrida, a existência de praças de pedágios em algumas rodovias; o tempo de descarregamento nos portos; sazonalidade da demanda por transporte e as condições das vias utilizadas, sendo que os demais fatores não puderam ser avaliados. Dada a necessidade de se transportar a maior parte de soja imediatamente após a sua colheita, os preços dos fretes são especificados de maneiras distintas na época de safra e na época de entressafra. As condições das vias utilizadas parecem ser um diferencial no caso do estado do Mato Grosso. Entretanto, provavelmente a elevação dos custos operacionais (preço do óleo diesel, por exemplo) e a implantação de novas praças de pedágios, entre 1999 e 2000, podem ter contribuído para um ambiente menos favorável para expressar preferências por percursos com melhores estradas. Outra importante conclusão é que, mesmo que as variáveis relevantes nos modelos especificados sejam muitas vezes similares, a atividade de transporte é bastante regionalizada, sendo que existem diferenças qualitativas entre os mercados de transportes de Goiás, Mato Grosso e Paraná. Diferentemente do que se imaginava, o presente trabalho revelou que os portos, principalmente o de Paranaguá, não foram identificados como possíveis pontos de obtenção de cargas de retorno, mas sim, como destinos preteridos em função da morosidade no descarregamento de grãos, o que foi captado pela equação estimada para a movimentações de soja com origem no estado do Paraná na safra de 2000. Nos períodos de entressafra, a distância percorrida foi identificada como o principal determinante nos preços dos fretes sendo que, de modo geral, outros fatores parecem terem sido relevados. Entretanto, por mais que esses fatores impliquem impactos reais sobre a lucratividade da atividade, o acirramento da concorrência em meses de demanda escassa, tem impedido que a influência desses fatores sobre os custos operacionais seja repassada integralmente aos preços dos fretes / not available
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Principais determinantes do preço do frete rodoviário para transporte de soja em grãos em diferentes regiões brasileiras: uma análise econométrica / not availableGoncilio Corrêa Junior 18 December 2001 (has links)
O presente trabalho procura identificar a influência de fatores como: distância percorrida, possibilidade de obtenção de carga de retorno, sazonalidade da demanda por transporte, especificidade da carga transportada e do veículo utilizado, vias utilizadas, pedágios e fiscalização, aspectos geográficos (preferência por determinado percursos), prazo de entrega, tempo de carga e descarga, perdas e avarias para determinação dos valores praticados para o transporte de soja a granel com origem nos estados de Goiás, Mato Grosso e Paraná, durante as safras de 1998 a 2000 e entre safras de 1998/1999 a 2000/2001. Os resultados mostraram que, em maior ou menor grau, os valores de frete praticados entre 1998 e 2001 foram influenciados por fatores como: a distância percorrida, a existência de praças de pedágios em algumas rodovias; o tempo de descarregamento nos portos; sazonalidade da demanda por transporte e as condições das vias utilizadas, sendo que os demais fatores não puderam ser avaliados. Dada a necessidade de se transportar a maior parte de soja imediatamente após a sua colheita, os preços dos fretes são especificados de maneiras distintas na época de safra e na época de entressafra. As condições das vias utilizadas parecem ser um diferencial no caso do estado do Mato Grosso. Entretanto, provavelmente a elevação dos custos operacionais (preço do óleo diesel, por exemplo) e a implantação de novas praças de pedágios, entre 1999 e 2000, podem ter contribuído para um ambiente menos favorável para expressar preferências por percursos com melhores estradas. Outra importante conclusão é que, mesmo que as variáveis relevantes nos modelos especificados sejam muitas vezes similares, a atividade de transporte é bastante regionalizada, sendo que existem diferenças qualitativas entre os mercados de transportes de Goiás, Mato Grosso e Paraná. Diferentemente do que se imaginava, o presente trabalho revelou que os portos, principalmente o de Paranaguá, não foram identificados como possíveis pontos de obtenção de cargas de retorno, mas sim, como destinos preteridos em função da morosidade no descarregamento de grãos, o que foi captado pela equação estimada para a movimentações de soja com origem no estado do Paraná na safra de 2000. Nos períodos de entressafra, a distância percorrida foi identificada como o principal determinante nos preços dos fretes sendo que, de modo geral, outros fatores parecem terem sido relevados. Entretanto, por mais que esses fatores impliquem impactos reais sobre a lucratividade da atividade, o acirramento da concorrência em meses de demanda escassa, tem impedido que a influência desses fatores sobre os custos operacionais seja repassada integralmente aos preços dos fretes / not available
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