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Práticas de integração família-escola como preditoras do desempenho escolar de alunos do 5º ano do ensino fundamental / Family-school integration practices as predictors of 5th grade student’s academic achievements

Colli, Daniel Rodriguez 23 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-18T11:30:57Z No. of bitstreams: 1 Daniel Rodriguez Colli.pdf: 772344 bytes, checksum: ffdf4efbe6de4a50912dd556158954c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-18T11:30:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel Rodriguez Colli.pdf: 772344 bytes, checksum: ffdf4efbe6de4a50912dd556158954c9 (MD5) Previous issue date: 2016-09-23 / The current study sought to evaluate the effect of family-school integration practices on mathematics and Portuguese learning abilities of 5th grade students. It was also measured how changes in family cultural capital could interfere in this relationship. The data used came from the 2011 Saeb microdata, containing information from 3,238,506 students from 128,653 classes of 64,812 schools. The sample included students from federal, state, municipal and private schools from all regions of Brazil. The level of proficiency acquired by students in mathematics and Portuguese calculated by Saeb was used to create the dependent variable. Answers to the Saeb 2011 questionnaires from students, teachers and school principals were used to create the independent variables, which sought to represent issues related to familyschool integration practices. The family-school integration practices represented by these variables were: homework, teacher-parent meetings, school expectations towards the family and school communication strategies to reach families. A multiple regression model was used in order to capture how the independent variables could jointly explain the proficiency of students. Two multiple regression models were created: one having as dependent variable the proficiency in mathematics of the students and the other having as dependent variable the proficiency in Portuguese of the students. Results from the regressions observed that students whose parents or guardians encouraged them to study, read or go to school, were expected to have higher proficiency in mathematics and Portuguese than students whose parents or guardians did not encourage them in these actions. Regarding teacher-parent meetings, it was observed that students, whose parents used to attend to these meetings with high frequency, were expected to have greater proficiency than students whose parents did not attend to the meetings with such frequency. However, when the school used teacher-parent meetings to draw individual attention of parents, students studying in schools using this strategy were expected to have lower proficiency in mathematics and Portuguese than students who were studying in schools that did not believe in this strategy. The communication strategy towards the family that appeared to have the greatest impact on student’s proficiency in mathematics and Portuguese, was calling parents to the school to have a private meeting. Regarding homework, it was observed that, regardless of the cultural capital of the family, students that did homework with high frequency were expected to have higher proficiency in mathematics and Portuguese than students who were not used to doing with such frequency. However, having parents that did not know how to read and write, led students who did homework with high frequency level to improve only one third of the improvement achieved from students that also did homework with high frequency level but had parents that did know how to read and write / O atual estudo buscou avaliar o efeito das práticas de integração família-escola sobre a aprendizagem em matemática e língua portuguesa de alunos do 5o ano do ensino fundamental e como mudanças no capital cultural da família afetaram os resultados desta relação. Foram utilizados os microdados Saeb de 2011, que possuíam informações de 3.238.506 alunos do 5º ano do ensino fundamental, provenientes de 128.653 turmas e de 64.812 escolas. Esta amostra abrangeu alunos de escolas federais, estaduais, municipais e privadas de todas as regiões do Brasil. Como variável dependente, que buscou mensurar a aprendizagem dos alunos, foi utilizado o nível de proficiência adquirido pelos alunos em matemática e língua portuguesa calculado pelo Saeb. Foram utilizadas as respostas aos questionários do Saeb de 2011, feitas pelos alunos, professores e diretores das escolas, para serem criadas as variáveis independentes que buscaram representar questões relacionadas às práticas de integração família-escola. As práticas de integração família-escola representadas por estas variáveis foram: dever de casa, reunião de pais, expectativas da escola em relação aos pais ou responsáveis do aluno e as estratégias de comunicação da escola com a família. Foi utilizado um modelo de regressão múltipla para poder captar como as variáveis independentes poderiam conjuntamente explicar a proficiência dos alunos. Foram criados dois modelos de regressão múltipla: um com a variável dependente sendo a proficiência em matemática dos alunos e outro com a variável dependente sendo a proficiência em língua portuguesa dos alunos. A partir dos resultados, observou-se que era esperado que alunos cujos pais ou responsáveis os incentivam a estudar, ler ou ir à escola obtivessem proficiência em matemática e língua portuguesa maior do que alunos cujos pais ou responsáveis não os incentivavam nestes quesitos. Em relação à prática reunião de pais, esperava-se que alunos cujos pais iam sempre ou quase sempre às reuniões de pais obtivessem proficiência maior do que alunos cujos pais não frequentavam às reuniões com essa frequência ou que nunca iam. No entanto, foi constatado também que quando a escola usava a reunião de pais para chamar a atenção individual dos pais dos alunos, era esperado que alunos que estudavam em escolas que usavam tal estratégia obtivessem menor proficiência em matemática e língua portuguesa do que alunos que estudavam em escolas que não acreditavam nesta estratégia. A estratégia de comunicação com a família que mostrou ter o maior impacto sobre a proficiência em matemática e língua portuguesa dos alunos foi chamar os pais na escola para ter uma conversa individual. Em relação a prática dever de casa, observou-se que, independente do capital cultural da família, alunos que faziam sempre ou quase sempre dever de casa apresentavam proficiência em matemática e língua portuguesa maior do que alunos que faziam de vez em quando, nunca ou quase nunca. Entretanto, o rendimento, em termos de aumento de proficiência em matemática e língua portuguesa de um aluno que fazia sempre ou quase sempre dever de casa e cujos pais não sabiam ler e escrever, foi um terço do rendimento de um aluno que também fazia dever de casa sempre ou quase sempre, mas que possuía pais que sabiam ler e escrever

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