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O arquétipo da bruxa : de Aura a Inquieta compañía /

Azenha, Jucely Aparecida. January 2012 (has links)
Orientador: María Dolores Aybar Ramírez / Banca: Ana Luiza Silva Camarani / Banca: Antônio Roberto Esteves / Resumo: Aura (1962) e Inquieta Compañía (2004) são narrativas de autoria do mexicano Carlos Fuentes. Além de poderem ser consideradas, essencialmente, como narrativas pertencentes ao fantástico ou uma expressão similar, outro aspecto fundamental dos referidos textos é a organização mítica que lhes dá suporte estrutural, somado ainda à presença recorrente da personagem arquetípica da bruxa - à exceção de "Vlad" e "El amante del teatro", de Inquieta Compañía. Quer dizer, nosso corpus é composto de narrativas fantásticas, que se relacionam tanto com a mitologia pré-colombiana, quanto com a universal, especialmente no que diz respeito à organização cíclica/elíptica característica dos mitos, e além disso, traz como recorrência a personagem arquetípica cuja feminilidade é negativizada, o que converge para a formação de uma mulher que possui, em maior ou menor grau, as características de certos tipos de bruxa. Com base na teoria da arquetipologia geral criada por Gilbert Durand e nas teorias sobre a literatura fantástica desenvolvidas especificamente por Tzvetan Todorov, Louis Vax e Irène Bessière, nosso estudo propõe-se a desvendar a materialização da personagem da bruxa e suas diversas representações no texto literário fantástico, tendo em vista as especificidades do gênero narrativo, o diálogo estabelecido com o imaginário e ademais, evidentemente, da literariedade das obras / Résumé:Aura (1962) et Inquieta Compañía (2004) sont des récits qui appartiennent à Carlos Fuentes. En plus d'être considerées, essentiellement, des récits fantastiques ou des textes d'une nature similaire, un autre aspect fondamental de ces textes est l'organisation mythique sur laquelle ils sont basés structuralement, et encore la présence du personnage archétype de la sorcière - dans ce dernier cas, sauf dans « Vlad » et « El amante del teatro », de Inquieta Compañía. Ainsi, notre corpus est constitué des récits fantastiques qui reprennent la mythologie précolombienne et universelle à la fois, surtout en ce qui concerne l'organisation cyclique/elliptique qui caractérise le mythe; en autre, ces textes introduisent le personnage archétype dont la feminilité est manifestée négativement, ce qui converge vers la formation d'une femme qui possède les caractéristiques de quelques genres de sorcière. Basée sur la théorie de l'archétypologie générale crée par Gilbert Durant et sur les théories de la littérature fantastique développées par Tzvetan Todorov, Louis Vax et Irène Bessière, notre étude voudrait dévoiler la matérialisation du personnage de la sorcière et ses diverses répresentations dans le texte littéraire fantastique, tout en considérant les spécificités du genre narratif, le dialogue établi avec l'imaginaire et bien évidemment, la littérarité des oeuvres / Mestre
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A leitura do fantástico nos contos "Ligeia" de Edgard Allan Poe, e "Véra", de Villiers de L'Isle-Adam /

Pádua, Lígia Maria Pereira de. January 2010 (has links)
Orientador: Guacira Marcondes Machado Leite / Banca: Orlando Amorim / Banca: Maria das Graças Gomes Villa da Silva / Resumo: Este estudo tem por objetivo analisar os contos "Ligeia" (1838) de Edgar A. Poe e "Véra" (1876) de Villiers de l'Isle- Adam, obras-primas do conto poético de gênero fantástico. Embora o norte-americano Edgar A. Poe (1809-1849) tenha vivido no começo do século, e Villiers (1838-1889) o tenha no seu fim, ambos têm a mesma perspectiva pessimista sobre os acontecimentos que se desenrolaram durante todo o século XIX, a saber: consolidação do poder da burguesia, descobertas tecnocientíficas, etc. Se os avanços foram muitos, a miséria e a desigualdade social continuaram a aumentar. Acrescido a esse clima de desconforto social, o iminente fim do século anunciava, em uma perspectiva apocalíptica, o fim dos tempos. O homem, submetido ao destino e às forças terrestres sobre as quais não tem controle, fora marcado pela tendência de reduzir a vida a um niilismo que se traduziu na fixação da morte como libertação. Preferindo o sonho à ação, Poe e Villiers se refugiaram na torre de marfim no intento de buscar o Absoluto - preterido pela sociedade materialista da época. Essa atitude foi a mesma de muitos outros autores que integraram o movimento simbolista do qual os referidos autores foram antecessores. O Simbolismo nasceu na França na última parte do século XIX e alcançou seu auge na década situada entre 1885 e 1895. Ele emite através de alguns elementos base - o símbolo, o sonho, o mito, o inconsciente - a sensibilidade estética e as aspirações metafísicas. Se este movimento traduziu as necessidades estéticas e metafísicas desse período, o gênero fantástico foi um meio eficaz pelo qual elas foram expressas. Uma vez que o fantástico pressupõe como princípio a presença do elemento sobrenatural, ele significa, em ultima instância, a fuga da realidade, a contestação dos valores do mundo físico. Não por acaso, depois da inserção... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: Le but de cette recherche c'est d'analyser les contes "Ligeia" (1838) d' Edgar A. Poe et "Véra" (1876) de Villiers de l'Isle- Adam, chef-d'oeuvres du conte poétique de genre fantastique. Bien qu' Edgar Allan Poe (1809-1849) ait vécu au début du siècle, et Villiers (1838-1889) à la fin, les deux ont la même perspective sur les événements qui se sont déroulés pendant tout le XIX ème siècle, comme la consolidation du pouvoir de la bourgeoisie, les découvertes technique-cientifiques, parmi d'autres. Si les avantages ont été nombreuses, la misère et l'inégalité sociale ont continué à augmenter. Ajoutée à cette ambiance de gêne sociale, l' imminente fin du siècle annonçait, sous une perspective apocaliptique, la fin du monde. L' homme, soumis au destin et aux forces terrestres sur lesquelles il n'a pas de contrôle, a été marqué par la tendance de réduire la vie à un nihilisme qui s'est traduit dans la fixation de la mort comme libération. En préférant le rêve à l'action, Poe et Villiers se sont refugiés dans la tour d'ivoire, en quête de l' Absolu - méprisé par la société matérialiste de cette époque. Cette attitute a été la même de beaucoup d'autres auteurs qui, plus tard, allaient intégrer le mouvement symboliste dont les auteurs en discussion sont des antecesseurs. Le Symbolisme est né en France à la fin du XIX ème siècle et a atteint son apogée entre les années 1885 et 1895. Il émet, parmi quelques élements-base - le symbole, le rêve, le mythe, l'inconscient - la sensibilité esthétique et les aspirations métaphysiques. Si ce genre a traduit les besoins esthétiques et métaphysiques de cette période, le genre fantastique a été un moyen efficace par lequel ils ont été exprimés. Une fois que le fantastique présuppose comme principe la présence de l' élément surnaturel, il signifie... (Résume complet accès electronique ci-dessous) / Mestre

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