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A Utilização dos Diferentes Habitats do Estuário do Rio Goiana Pelas Diferentes Fases Ontogenéticas das Espécies Cathorops spixii, Cathorops agassizii, Stellifer brasiliensis e Stellifer stellifer (Actinopterygii, Teleostei). Estudo de Caso: Caracterização das Áreas Utilizadas Como Berçário.

DANTAS, David Valença 31 January 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T14:33:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) David V. Dantas_Tese 2012.pdf: 6169827 bytes, checksum: bc609bda8bff21a8e8e766350ff50ff0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T14:33:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) David V. Dantas_Tese 2012.pdf: 6169827 bytes, checksum: bc609bda8bff21a8e8e766350ff50ff0 (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq / A utilização dos habitats está relacionada à variações na dieta ao longo do ciclo de vida. A análise da dieta das diferentes fases ontogenéticas em diferentes habitats pode gerar informações a respeito dos padrões de movimento entre os habitats utilizados como berçário e os dos adultos. O presente estudo descreve a utilização sazonal dos habitats e hábitos alimentares de diferentes fases ontogenéticas das espécies Cathorops spixii, Cathorops agassizii, Stellifer brasiliensis e Stellifer stellifer ao longo do canal principal do estuário do Rio Goiana. Neste estudo, foram utilizados dados referentes à amostragens realizadas com rede de arrasto no canal principal entre dezembro de 2005 e novembro de 2006. O canal principal do estuário foi dividido em três áreas (superior, intermediária e inferior), de acordo com o gradiente de salinidade e a geomorfologia do estuário. As espécies foram divididas em diferentes classes de tamanho, de acordo com o seu respectivo estágio de desenvolvimento, em jovens, sub-adultos e adultos. Além da distribuição, em termos de densidade e biomassa, também foram analisados o conteúdo estomacal dos indivíduos com o objetivo de observar a variação sazonal na dieta e possíveis sobreposições alimentares entre as diferentes fases ontogenéticas das espécies simpátricas. A sobreposição alimentar entre C. spixii e C. agassizii foi testada quando as diferentes fases ontogenéticas ocorreram no mesmo local. A precipitação sazonal das chuvas foi importante para definir a utilização dos habitats pelas diferentes fases ontogenéticas destas espécies ao longo do canal principal do estuário. A porção intermediária do estuário foi importante como local de berçário e alimentação para jovens, além de ser importante para alimentação de todas as espécies estudadas. Os bagres marinhos C. spixii e C. agassizii são predominantemente zoobentívoros, mas ao longo do seu ciclo de vida, e entre os diferentes locais e estações do ano, esta guilda trófica pode mudar para zooplanctívoro ou até mesmo oportunista. No início da estação seca, nas porções superior e intermediária do estuário, sub-adultos e adultos de C. spixii demonstraram sobreposição alimentar, principalmente pela elevada ingestão de Polychaeta e Ostracoda. No final da seca, no estuário superior, os adultos da espécie C. spixii apresentaram sobreposição alimentar com os jovens e adultos da espécie C. agassizii, devido à elevada ingestão de Gastropoda, Ostracoda e Calanoida. No início da chuva, na porção superior do estuário, foram observadas sobreposições na dieta de jovens e sub-adultos das duas espécies, e entre jovens e sub-adultos de C. agassizii, influenciadas pela alta ingestão de Ostracoda e Calanoida. No final da chuva, no estuário intermediário, essa sobreposição foi observada para jovens e subadultos de C. spixii e C. agassizii, devido à alta ingestão de Gastropoda, Calanoida e Harpacticoida. Durante este período, na porção inferior do estuário, C. spixii e C. agassizii jovens e sub-adultos demonstraram sobreposição alimentar, resultado da elevada ingestão de Gastropoda, Calanoida e Ostracoda. As espécies S. brasiliensis e S. stellifer são especialmente zoobentívoras, mas ao longo do ciclo de vida, entre as estações do ano e diferentes habitats, sua guilda trófica pode variar para oportunista ou até mesmo zooplanctívora. No final da estação chuvosa, na porção inferior do estuário, todas as fases ontogenéticas de ambas as espécies, com exceção de jovens de S. brasiliensis e adultos de S. stellifer, apresentaram sobreposição alimentar indicando a similaridade na utilização das presas. Esta sobreposição foi influenciada pelo consumo de Calanoida, Polychaeta e Eucarida por todas as fases das duas espécies. A ingestão de fragmentos azuis de nylon por todas as espécies estudadas foi observada como sendo um problema ambiental que deve ser discutido pelas autoridades e levado à comunidade. O conhecimento dos hábitos alimentares e a utilização dos habitats pelas diferentes fases ontogenéticas é essencial para entender o papel ecológico das populações de peixes, sendo uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de planos de manejo e conservação.

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