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Fatores pró-aterotrombóticos associados à Síndrome Metabólica X na população de Pernambuco Nordeste BrasilSantana dos Santos, Bianka 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Síndrome Metabólica X (SMX) consiste num cluster de, no mínimo, três distúrbios
metabólicos, dentre os quais resistência à insulina/hiperinsulinemia compensatória,
hiperglicemia, obesidade e/ou obesidade abdominal, hipertensão arterial sistêmica,
dislipidemia característica com hipertrigliceridemia e/ou diminuição dos níveis de
colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-c); além de outros fatores de risco próaterotrombóticos,
tais como hiperuricemia e níveis elevados de fibrinogênio plasmático.
Acredita-se que quando estes fatores de risco encontram-se associados em um único
indivíduo, há uma potenciação do risco cardiovascular aterosclerótico (RCVA), como, por
exemplo, os índices I e II de Castelli e os valores da razão
apolipoproteínaB/apolipoproteínaA-I. Em Pernambuco, Nordeste do Brasil, ainda é
desconhecida a prevalência da SMX, bem como sua relação mais aprofundada com fatores
pró-aterotrombóticos e sua influência em Doenças Cardiovasculares Ateroscleróticas
(DCVAs). Assim, o presente estudo teve, como objetivo principal, a investigação dessa
relação. Em primeiro aspecto, foi investigada uma associação da SMX e de fatores próaterotrombóticos
com tabagismo em 1078 jovens mulheres (20 a 29 anos), desde que se
tem estimado uma relação causal entre o hábito de fumar e aproximadamente 250 milhões
de mortes, nos próximos anos. A prevalência do tabagismo foi de 12,3%. Jovens fumantes
apresentaram maiores valores de índice de massa corpórea e de cintura/quadril, maior
resistência à insulina (acessada pelo modelo matemático de homeostasia e pela razão
triglicerídios/HDL-c), maiores índices de RCVA, maiores níveis pressóricos, de
fibrinogênio e de ácido úrico; e menores de HDL-c e do índice quantitativo de checagem
da sensibilidade á insulina. O cluster de distúrbios da SMX foi mais prevalente nas
fumantes do que em jovens não fumantes; e o cigarro apresentou uma razão de chance de
4.49 e 9.31 para SMX em jovens de 20-24 e 25-29 anos, respectivamente. Realizou-se
também uma avaliação do novo perfil lipídico de população feminina (n=508), do
Estado de Pernambuco, Brasil, de acordo com as III e as IV Diretrizes Brasileiras Sobre
Dislipidemias, evidenciando as mudanças ocorridas. O perfil lipídico Diminuição Isolada
dos Níveis de HDL-c apresentou-se cerca de 4 vezes mais freqüente, enquanto que o
número de mulheres normolipidêmicas reduziu pela metade. Também foi avaliada esta
modificação em 212 homens. Nesses, houve um aumento considerável de
hipertrigliceridemia. Foi investigado também o grau de influência dos principais distúrbios
da SMX em cardiopatias já estabelecidas (n=252, ambos os sexos), em comparação a 250
indivíduos controle. Obesidade/Obesidade abdominal, triglicerídios e VLDL-c foram os
maiores contribuidores para DCVAs. Foi investigada também a relação de fatores
genéticos (polimorfismo da apolipoproteína E) com SMX (n=160 idosos). O alelo e4
apresentou uma associação com o perfil lipídico característico da SMX
(hipertrigliceridemia, altos níveis de VLDL-c e Triglicerídios/HDL-c). Portanto, este
estudo demonstra a forte relação entre Fatores Pró-Aterotrombóticos/SMX/DCVAs ; e
enfatiza a necessidade de estudos epidemiológicos que identifiquem as características
inerentes de cada população, devido às peculiaridades referentes aos fatores biológicos e
não biológicos de RCVA
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