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O significado do fazer ciência no contexto da cultura digital emergente: um estudo em uma escola da região metropolitana de Porto Alegre participante do PROUCAMartins, Tana Cassia Malacarne 11 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-11 / Nenhuma / A ideia do fazer ciência historicamente tem sido sustentada por uma objetividade de ordem epistemológica, técnica e estética, fortemente influenciadas pelos métodos da Ciência Normal. No contexto escolar, o fazer ciência se caracteriza pela aplicação de roteiros pré-estabelecidos e controlados no sentido de corroborar os conceitos abordados em sala de aula. Dessa forma, a condução da pesquisa em sala de aula ou a realização de projetos por parte dos estudantes privilegia a repetição de procedimentos e a apresentação de resultados, ao invés da construção de problemas e da experiência de ensaio e erro. Paralelamente, algumas iniciativas governamentais têm surgido no sentido da modernização das escolas através da inserção de tecnologias digitais, indicando uma política que passa a considerar o espaço escolar como um espaço para a disseminação da cultura digital ou a cibercultura. Algumas escolas têm aderido a projetos governamentais que têm essa finalidade, como o Programa Um Computador por Aluno (PROUCA), que tem disponibilizado às instituições participantes conexão à Internet e laptops educacionais para estudantes e professores, além decursos de capacitação no uso pedagógico das tecnologias digitais. A cultura digital é caracteriza por em regimes sócio-cognitivos que tomam por base a liberação do pólo da emissão, a conectividade em rede e a reconfiguração de práticas e saberes. Esta última característica foi objeto de estudo do presente trabalho, que estudou os paradigmas que norteiam a ação pedagógica em relação ao fazer ciência antes e depois da chegada dos laptops em uma escola municipal da região metropolitana de Porto Alegre. A partir de autores como Levy (1999), Lemos (2009), Maturana e Varella (1995) e Tardif (2002), o trabalho analisou a reconfiguração de práticas e saberes operados por parte desses professores na tentativa de integrar o laptop as suas aulas de ciências. Com base nas ideias dos autores citados discute os sentidos que sustentam o fazer ciência no contexto escolar e as possíveis transformações resultantes da emergência de uma cultura digital numa escola que está adotando modalidade 1 para 1 (um computador por aluno). Estabelece um diálogo crítico sobre a emergência da cultura digital em relação à modernização das práticas pedagógicas nas escolas, especialmente aquelas que tratam mais diretamente do fazer ciência nas diversas áreas do conhecimento. Com base nesse diálogo, oferece subsídios teóricos no sentido de enriquecer a experiência educacional de estudantes e professores do Ensino Fundamental, a fim de favorecer a produção de novos significados ao fazer ciência e ao próprio processo de escolarização no contexto de uma cultura digital emergente. / The idea of doing science has historically been supported by an epistemological objectivity, technical and aesthetic, strongly influenced by the methods of Normal Science. In the school context, doing science is characterized by the application of pre-established itineraries and controlled in order to corroborate the concepts discussed in the classroom. Thus, the conduct of research in the classroom or the realization of projects by students favors the repetition of procedures and presentation of results, instead of building problems and experience of trial and error. Meanwhile, some government initiatives have emerged to modernize schools through the insertion of digital technologies, indicating apolicy that starts to consider the school as a venue for the dissemination of digital culture and cyberculture. Some schools have joined the government projects that have this purpose, such as the Programa Um Computador por Aluno (PROUCA), which has made available to participating institutions internet connection and educational laptops for students and teachers, as well as training courses in the use ofeducational technologies digital. Digital culture is characterized by socio-cognitive schemes that are based on the release of the pole of the issue, the network connectivity and the reconfiguration of practices and knowledge. This last feature was the object of study of this work, which studied the paradigms that guide the pedagogical action in relation to doing science before and after the arrival of laptops in a municipal school in the metropolitan area of Porto Alegre. From authors such as Levy (1999), Lemos (2009), Maturana and Varella (1995) and Tardif (2002), this dissertation analyzed the reconfiguration of knowledge and practices operated by these teachers trying to integrate their lessons laptop science. Based on the ideas of these authors discusses the meanings that underpin doing science in the school context and possible changes resulting from the emergence of a digital culture in a school that is taking mode 1 for 1 (one computer per student). Establishes a critical dialogue about the emergence of digital culture regarding the modernization of teaching practices in schools, especially those that deal more directly than do science in various fields of knowledge. Based on this dialogue, provides theoretical support in order to enrich the educational experience of students and elementary school teachers in order to encourage the production of new meanings to do science and the schooling process in the context of an emerging digital culture.
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