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Efeitos da salinidade sobre características químicas do solo, aspectos nutricionais, fisiológicos e de produção no feijoeiro irrigado / Effects of salinity on the soil chemical characteristics and the nutritional, physiologic and production aspects in the irrigated bean plantSantos, Delfran Batista dos 10 June 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-06-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) é, tradicionalmente, cultivado sob condições de sequeiro e irrigado, ficando, assim, exposto às variações edafoclimáticas e aos efeitos dos estresses ambientais, dentre os quais destaca-se o estresse salino. Os objetivos deste estudo foram: (a) avaliar os efeitos da lixiviação com água doce e com água salina sobre as características químicas e hídricas de um Argissolo Vermelho Eutrófico, cultivado com feijoeiro em lisímetros de drenagem sob ambiente protegido; (b) avaliar os efeitos da salinidade da solução do solo sobre os parâmetros fisiológicos e de produtividade da cultura do feijoeiro, cultivado em ambiente protegido. O experimento foi conduzido na estação lisimétrica da área experimental de Irrigação e Drenagem, campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), localizada a 20 0 45’ S e 42 0 45’ W, no Estado de Minas Gerais. Antes do plantio, o solo contido nos lisímetros que iriam receber irrigações com água salina foram previamente, salinizados até atingirem, cerca de 3,6 dS m -1 , no extrato da pasta saturada, empregando-se água preparada com adição de NaCl e CaCl 2 nas proporções 3:2, exceto aqueles que foram irrigados com água doce (testemunha) os quais permaneceram com salinidade de 0,4 dS m -1 . O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de sete frações de lixiviação, equivalentes a 3, 14, 16, 23, 25, 31 e 40% da lâmina de água de irrigação, sendo que, para a fração de lixiviação de 3% usou-se água doce (0,07 dS m -1 ) e, para as demais frações, água salina (2 dS m -1 ). Nas caracterizações químicas do solo e da folha do feijoeiro, foram utilizadas amostras do solo e das folhas, as quais foram coletadas no período de enchimento de grãos do feijoeiro. A taxa fotossintética, a condutância estomática e a taxa de transpiração foram medidas no período da floração e enchimento de grãos, utilizando-se um analisador de gases no infravermelho, portátil, modelo LI-6400. De acordo com os resultados, concluiu-se que: a fração de lixiviação de 25% aumenta a concentração de nutrientes na solução do solo (P, Na, Ca, Mg e Mn); os teores de N, K, Mg, S, Zn e B nas folhas do feijoeiro foram afetados pelas frações de lixiviação com a água salina; incrementos na fração de lixiviação reduz a CEes e aumenta a produção de grãos do feijoeiro cv. Talismã; e a salinidade do solo reduziu, significativamente, os parâmetros fisiológicos (condutância estomática, transpiração e fotossíntese) da cultura do feijoeiro. / The bean plant (Phaseolus vulgaris L.) is traditionally cropped under upland and irrigation conditions, therefore being exposed to either edaphoclimatic changes and the effects of the environmental stresses, such as the saline stress. The objectives of this study were as follows: (a) to evaluate the effects of leaching with fresh water and saline water on the chemical and hydric characteristics of an Eutrophic Red Argisol cropped with bean plant in drainage lysimeters, under protected environment; (b) to evaluate the effects of the soil solution salinity, as well as the physiologic and productivity parameters of the bean plant, cropped under protected environment. The experiment was carried out in the lysimeter station at the Irrigation and Drainage experimental area, in campus of the Universidade Federal de Viçosa (UFV), located at 20 0 45' S and 42 0 45' W in Minas Gerais State. Before planting, the lysimeter soil that would be irrigated with saline water was previously salified until reaching 3.6 dS m -1 approximately in the saturated paste extract, by using the water with the addition of NaCl and CaCl 2 at proportions 3:2, except for those soils irrigated with fresh water (control) which stayed with 0.4 dS m -1 salinity. The experiment was set up on an entirely randomized design, with seven treatments and three replicates. The treatments consisted of seven leaching fractions corresponding to 3, 14, 16, 23, 25, 31 and 40% of the irrigation water depth; for the leaching fraction of 3%, the fresh water was used (0.07 dS m -1 ), whereas the saline water was used for the other fractions (2 dS m -1 ). When chemically characterizing the soil and bean leaves, both soil and leaf samples were used. These samples were collected during the bean fulfillment period. The photosynthetic rate, stoma conductance, and the transpiration rate were measured, in the bean flowering and fulfillment periods, by using a portable, infrared gas analyzer, I LI-6400 model. According to the results, the following conclusions may be drawn: the leaching fraction of 25% increases the nutrient concentration in the soil solution (P, Na, Ca, Mg and Mn); the contents of N, K, Mg, S, Zn and B in the leaves of the bean plant were affected by the leaching fractions with saline water; increments in the leaching fraction reduce CEes and increases the production of the bean plant Talisman cv.; the soil salinity significantly reduced the physiologic parameters (stomatic conductance, respiration and photosynthesis) of the bean plant crop. / Tese importada do Alexandria
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Análise dos efeitos secundários decorrentes da aplicação de fungicidas sistêmicos à cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) / Study of secondary effects coming from application of systemic fungicides in drybeans (Phaseolus vulgaris)Veiga, José Soto 09 March 2009 (has links)
Quando os fungicidas sistêmicos ou com ação de profundidade passaram a ser adotados como parte dos programas comerciais de manejo de doenças de plantas, duas coisas aconteceram: o controle obtido passou a ser maior, porque estes fungicidas possuem maior período de controle residual e porque têm algum poder curativo, e passou-se a observar e relatar efeitos secundários, fisiológicos destes produtos sobre as plantas tratadas. Com efeito, muitos artigos disponíveis hoje na literatura descrevem diferentes efeitos fisiológicos provenientes da aplicação de fungicidas em várias plantas cultivadas. A maior parte destes trabalhos foi conduzida sob condições de uso relativamente intenso dos fungicidas, tais como aplicações seqüenciais, ou uso em plantas em vaso em casas de vegetação. Poucos deles trazem informação clara sobre a intensidade das doenças ocorrentes, tampouco sobre o controle oferecido pelos produtos utilizados. Sob este aspecto, não é fácil estabelecer de forma confiável qual a real importância destes efeitos fisiológicos no manejo comercial das doenças das plantas cultivadas. Mas existe farto material promocional disponível proclamando os benefícios provenientes dos efeitos fisiológicos de alguns fungicidas. O objetivo dos trabalhos desta dissertação foi quantificar o máximo de efeitos secundários oriundos da aplicação a campo (em condição mais próxima possível do uso comercial) de diferentes fungicidas, sistêmicos e não sistêmicos, à cultura do feijoeiro, separando aqueles que podem ser explicados devido ao controle diferenciado das doenças daqueles que somente podem ser explicados pelo efeito fisiológico dos fungicidas. Os resultados mostraram que diferentes efeitos significativos (mudanças na taxa de fotossíntese, condutividade estomática, retenção foliar e produção) puderam ser detectados nas plantas provenientes das parcelas tratadas com fungicidas, mas todos eles podem ser bem explicados pelo controle diferenciado das doenças oferecido pelos produtos testados. Conclui-se que apesar de extensivamente testados e comprovados, os efeitos fisiológicos promovidos por alguns fungicidas não podem ser considerados fatores fundamentais para seleção dos produtos a serem utilizados para o manejo das doenças na cultura do feijoeiro, mas sim a sua capacidade intrínseca de controlar os patógenos que ameaçam esta cultura. / When systemic fungicides were incorporated to plant disease management strategies, two things started to happen: there was an increase in efficacy of diseases control, because these fungicides have longer lasting effect and some curative power, and some physiological effects caused by these fungicides started being related. Actually, many articles describe and measure physiologic effects caused by different fungicides in many plants. Most of these studies are carried out under very intensive conditions such as potted plants in greenhouses. Only few of them give clear information on disease severity in field trials, or disease control achieved by the fungicides. It is not easy to understand how important these physiologic effects are when selecting fungicides to be used in programs for disease management. But there is a lot of promotion material claiming that different fungicides promote physiologic effects that can benefit many crops, offering it as a factor to be taken into account when selecting products to be used in disease management programs. The objective of this work was to quantify as many changes as possible in the dry beans crop after the field use (as closest as possible to commercial conditions) of different fungicides, systemic and not systemic, separating those changes that could come from disease control from those that could only come from physiological effects. Results showed that under field conditions, some significant changes (photosynthesis, stomatal conductance, leaf retention, yield) were measured in the crop, but all of them could be well explained by the disease control given by the fungicides. Conclusion is that the capacity to induce physiologic effects on plants should not be considered as a critical factor to select a fungicide to be used in disease management programs by dry beans growers. For this purpose, the main driver should be the efficacy of the fungicide to control the most important diseases threatening that crop.
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Análise dos efeitos secundários decorrentes da aplicação de fungicidas sistêmicos à cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) / Study of secondary effects coming from application of systemic fungicides in drybeans (Phaseolus vulgaris)José Soto Veiga 09 March 2009 (has links)
Quando os fungicidas sistêmicos ou com ação de profundidade passaram a ser adotados como parte dos programas comerciais de manejo de doenças de plantas, duas coisas aconteceram: o controle obtido passou a ser maior, porque estes fungicidas possuem maior período de controle residual e porque têm algum poder curativo, e passou-se a observar e relatar efeitos secundários, fisiológicos destes produtos sobre as plantas tratadas. Com efeito, muitos artigos disponíveis hoje na literatura descrevem diferentes efeitos fisiológicos provenientes da aplicação de fungicidas em várias plantas cultivadas. A maior parte destes trabalhos foi conduzida sob condições de uso relativamente intenso dos fungicidas, tais como aplicações seqüenciais, ou uso em plantas em vaso em casas de vegetação. Poucos deles trazem informação clara sobre a intensidade das doenças ocorrentes, tampouco sobre o controle oferecido pelos produtos utilizados. Sob este aspecto, não é fácil estabelecer de forma confiável qual a real importância destes efeitos fisiológicos no manejo comercial das doenças das plantas cultivadas. Mas existe farto material promocional disponível proclamando os benefícios provenientes dos efeitos fisiológicos de alguns fungicidas. O objetivo dos trabalhos desta dissertação foi quantificar o máximo de efeitos secundários oriundos da aplicação a campo (em condição mais próxima possível do uso comercial) de diferentes fungicidas, sistêmicos e não sistêmicos, à cultura do feijoeiro, separando aqueles que podem ser explicados devido ao controle diferenciado das doenças daqueles que somente podem ser explicados pelo efeito fisiológico dos fungicidas. Os resultados mostraram que diferentes efeitos significativos (mudanças na taxa de fotossíntese, condutividade estomática, retenção foliar e produção) puderam ser detectados nas plantas provenientes das parcelas tratadas com fungicidas, mas todos eles podem ser bem explicados pelo controle diferenciado das doenças oferecido pelos produtos testados. Conclui-se que apesar de extensivamente testados e comprovados, os efeitos fisiológicos promovidos por alguns fungicidas não podem ser considerados fatores fundamentais para seleção dos produtos a serem utilizados para o manejo das doenças na cultura do feijoeiro, mas sim a sua capacidade intrínseca de controlar os patógenos que ameaçam esta cultura. / When systemic fungicides were incorporated to plant disease management strategies, two things started to happen: there was an increase in efficacy of diseases control, because these fungicides have longer lasting effect and some curative power, and some physiological effects caused by these fungicides started being related. Actually, many articles describe and measure physiologic effects caused by different fungicides in many plants. Most of these studies are carried out under very intensive conditions such as potted plants in greenhouses. Only few of them give clear information on disease severity in field trials, or disease control achieved by the fungicides. It is not easy to understand how important these physiologic effects are when selecting fungicides to be used in programs for disease management. But there is a lot of promotion material claiming that different fungicides promote physiologic effects that can benefit many crops, offering it as a factor to be taken into account when selecting products to be used in disease management programs. The objective of this work was to quantify as many changes as possible in the dry beans crop after the field use (as closest as possible to commercial conditions) of different fungicides, systemic and not systemic, separating those changes that could come from disease control from those that could only come from physiological effects. Results showed that under field conditions, some significant changes (photosynthesis, stomatal conductance, leaf retention, yield) were measured in the crop, but all of them could be well explained by the disease control given by the fungicides. Conclusion is that the capacity to induce physiologic effects on plants should not be considered as a critical factor to select a fungicide to be used in disease management programs by dry beans growers. For this purpose, the main driver should be the efficacy of the fungicide to control the most important diseases threatening that crop.
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