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Retratos do poder: a imagem pictórica de Felipe de Habsburgo por Ticiano Vecellio e Antonio Moro (1548-1558)Vieira Júnior, Rivadávia Padilha January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Este estudo dedica um olhar mais aprofundado às continuidades e especificidades produzidas para a constituição da imagem pictórica do príncipe Felipe de Habsburgo (1527-1598), a ser conhecido como Felipe II de Espanha (1556-1598), nos retratos realizados pelos pintores Tiziano Vecellio (ca. 1488-1576) e Antonio Moro (ca. 1519-1576). Destaca-se o marco cronológico para o contexto do estudo entre os anos de 1548 e 1558, período que contempla a educação política do príncipe; as tratadísticas e cerimônias de seu matrimônio com a rainha Maria Tudor da Inglaterra (1516-1558), entre 1554 e 1558; os períodos de sua atuação como regente dos reinos espanhóis nas décadas de 1540 e 1550; o conflito desencadeado dentro da casa de Áustria sobre a sucessão da coroa imperial; além de suas viagens realizadas no período em que foi apresentado como herdeiro de seu pai, o imperador Carlos V (1500-1558). Na intenção de construir a imagem de um legítimo herdeiro do imperador, Ticiano Vecellio e Antonio Moro fizeram uso de uma ampla e variada linguagem simbólica, baseada na tradição secular e religiosa do Ocidente, a partir de ideais e mitos inspirados na Antiguidade, no cristianismo e no medievo. Esta produção cultural está intimamente vinculada às relações de poder que regiam as ligações entre nobres mecenas encomendantes dos retratos analisados e os pintores para a produção de uma imagem idealizada e persuasiva. Desta forma, analisamos as tradições formativas e interpretativas da imagem pictórica do príncipe Felipe de Habsburgo para compreender quais foram os ideais e influências presentes em seus retratos. / Este etudo dedica uma mirada más cercana a las continuidades y las especificidades producidos em la formación de la imagen pictórica del principe Felipe de Habsburgo (1527-1598), que será conocido como Felipe II de España, en los retratos realizados por los pintores Tiziano Vecellio (ca. 1488-1576) y Antonio Moro (ca. 1519-1576). Es de destacar el marcador cronológico para el contexto del estudio entre los años 1548 y 1558, periodo que incluye la educación política del príncipe; las tratadísticas de su matrimonio con la reina Maria Tudor de Inglaterra (1516-1558), entre 1554 y 1558; su actuación como regente de los reinos españoles en las décadas de 1540 y 1550; el conflicto desencadenado en el interior de la casa de Austria en la sucesión de la corona imperial; además de sus viajes por el período en que fue presentado como heredero de su padre, el emperador Carlos V (1500-1558). Con la intención de construir la image de un heredero legítimo al emperador, y Tiziano Vecellio y Antonio Moro hicieron uso de un lenguage simbólico amplia y variada, basada en la tradición religiosa y secular del Occidente, de ideales y mitos inspirados en la Antigüedad, el cristianismo y la Edad Media. Esta producción cultural está estrechamente vinculado a las relaciones de poder que rigieron las relaciones entre los nobles y pintores para producir una image idealizada y persuasivo. Por lo tanto, analizamos las tradiciones educativas e interpretativas de la imagen pictórica del príncipe Felipe de Habsburgo para entender los ideales y las influencias presentes en sus retratos.
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