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Grafitização secundária em ferro fundido cinzento / Secondary graphitization in gray cast iron

Pimentel, Amanda Souza Oliveira 26 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T17:19:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Capa-Introducao.pdf: 151731 bytes, checksum: 85462ba1c7359a14191412d891696a53 (MD5) Previous issue date: 2011-07-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Secondary graphitization in ductile cast iron occurs in quenched and tempered irons for long times. Usually the phenomenon is prevented since decreases mechanical properties of the material. On the other hand, cast irons with high graphite particles number present good resistance to hydrogen embrittlement.This work presents the development of secondary graphitization in gray cast iron. Samples of special compositions of gray iron, with high silicon content and low Cr content (2,56% Si and 0,025% Cr; 2,80% Si and 0,03% Cr), were casted. The heat treatment for graphitization consisted in austenitizing and quenching, in order to obtain a martensite matrix, susceptible to secondary graphite nodule development, and then tempering. For each composition, two austenitizing temperatures were defined, for the higher Si composition, 850° and 900°C and, for the lower Si composition, 900° and 950°C. The tempering temperatures were 600° and 650°C for periods of 2, 5 and 7 hours. The highest secondary graphite nodule number found were 261 nodules per mm2, from the higher Si composition sample, austenitized at 950°C and tempered at 650°C for 5 hours. The results show higher number of graphite nodules and secondary graphite volume for higher austenitizing temperatures. As the tempering time increased, martensite tempers and, then, a ferrite matrix takes place with spheroidal cementite particles. Cementite transforms to ferrite and small graphite particles. In the sequence, the particles grow and coalesce, aggregating higher graphite volume. The reaction controlling factor is the carbon diffusion. The nodules morphology is similar to the morphology of malleable iron graphite particles. The nodule numbers reveals a peak at about 5 hours of tempering for the majority of composition and heat treating combinations. After this time, small nodules reprecipitate over the larger ones. The preferable sites for secondary graphite nodules formation were regions far from primary graphite veins, interdendritic and inside the eutectic cells. The secondary graphite precipitation over the primary graphite was also observed. The secondary graphite volume increases with tempering time. / A grafitização secundária em ferro fundido nodular é obtida após tratamento de têmpera seguido de revenido por longos períodos. Geralmente, o fenômeno é evitado, pois reduz as propriedades mecânicas do material. Por outro lado, ferros fundidos com grande número de partículas de grafita apresentam boa resistência à fragilização por hidrogênio. O presente trabalho trata do estudo da formação de grafita secundária em ferro fundido cinzento Duas composições de ferro fundido cinzento com alto teor de Si e baixo teor de Cr (2,56% de Si e 0,025% de Cr; 2,80% de Si e 0,03% de Cr), foram fundidas. O tratamento térmico para a grafitização consistiu em austenitização e têmpera, para a obtenção de matriz martensítica, mais propensa à formação de nódulos de grafita secundária, e posterior revenido. Para cada material, duas temperaturas de austenitização foram escolhidas, a saber, para o material de menor teor de Si, 850° e 900°C e, para o de maior, 900° e 950°C. As temperaturas de revenido foram definidas como 600° e 650°C por tempos de 2, 5 e 7 horas. O maior número de nódulos de grafita secundária encontrado foi o de 261 nódulos por mm2, da amostra de composição de maior teor de Si, austenitizada a 950°C, revenida a 650°C, por 5 horas. Os resultados mostram maior formação de nódulos de grafita secundária, bem como maior volume grafitizado, para maiores temperaturas de austenitização. Com o passar do tempo do revenido, tem-se martensita revenida e, então, esta dá lugar à matriz ferrítica com carbonetos esferoidizados. A cementita transforma-se em ferrita e pequenas partículas de grafita. Com o tempo, as partículas crescem e coalescem, agregando maior volume grafitizado. O mecanismo controlador dessa reação de grafitização é a difusão de carbono. A morfologia dos nódulos é similar à das partículas de grafita de ferro maleável. O número de nódulos mostra um pico em cerca de 5 horas de revenido para a maioria das combinações de composição e tratamento térmico. Após esse período, os pequenos nódulos reprecipitam sobre os maiores. Os locais preferenciais para a formação de nódulos de grafita secundária são regiões distantes de lamelas de grafita, interdendríticas e no interior de células eutéticas. Foi possível observar a precipitação de grafita secundária também sobre as lamelas de grafita primária. O volume grafitizado é crescente com o tempo de revenido.
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Endurecimento superficial a laser em ferro fundido cinzento / Laser surface hardening of gray cast iron

Rossi, Marcio de 31 January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T17:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcio de Rossi.pdf: 25090067 bytes, checksum: ab7c04de669e27612ef763eb16850faf (MD5) Previous issue date: 2014-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho descreve o tratamento térmico superficial a laser, caracterização dos microconstituintes e perfis de dureza obtidos no ferro fundido cinzento classe NBR FC 250. Foram variados os parâmetros de potência (300w, 400w, 500w e 600w) e velocidade de varredura (100mm/s, 20mm/s, 10mm/s, 5mm/s, 3,5mm/s e 2mm/s). Os parâmetros constantes utilizados foram diâmetro feixe do laser 8,18mm e sem sobreposição das trilhas do laser. As amostras foram caracterizadas após tratamento térmico superficial através de microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e microdureza Vickers. A profundidade da camada refundida das amostras apresentou valores crescentes com a energia, para a profundidade da ZTA (camada temperada) relação com a energia incidida não foi observada. Dos resultados obtidos verificou-se que a têmpera superficial sem refusão no ferro fundido cinzento FC250 ocorre em uma faixa bem restrita, sendo que através dos parâmetros de tratamento térmico utilizados neste trabalho foi possível determinar linhas de tendência para obtenção de tal condição. Os parâmetros utilizados no tratamento térmico superficial a laser das amostras K (500w, 5mm/s), L (600w, 5mm/s), N (400w, 2mm/s) , O (500w, 2mm/s), P (600w, 2mm/s), X (500w, 3,5mm/s), Z (600w, 3,5mm/s), foram os que se obtiveram transformação de fase e consequentemente endurecimento superficial. Os parâmetros de tratamento térmico utilizados nas amostras K e N foram suficientes para promover têmpera superficial no ferro fundido cinzento, sendo que se observou 6 microestrutura martensítica refinada nestas condições. Nas amostras K e N obteve-se microdurezas superficiais de 800HV e 600HV respectivamente, sendo estes valores de microdureza superficial superior as amostras refundidas. Os parâmetros de tratamento térmico utilizados nas amostras L, X, Z, O, P promoveram refusão no ferro fundido cinzento, sendo que nestas condições foi observado microestrutura ledeburítica na região refundida, com presença de austenita retida entre a região refundida e a zona termicamente afetada (região temperada). A presença de ledeburita e austenita retida na superfície após tratamento térmico das amostras L, X, Z, O, P implicaram em menores durezas superficiais, porém nestas condições obteve-se maior profundidade de endurecimento quando comparada as amostras K e N.

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