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Jornalismo científico fetichizado: análise comparativa das revistas superinteressante, suas edições especiais e Nathional Geographic MagazineMoraes, Verena Raquel Fornetti [UNESP] 19 September 2007 (has links) (PDF)
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moraes_vrf_me_mar.pdf: 445578 bytes, checksum: 7b1333cef26491fb5dae0c98e7cd6add (MD5) / Debatemos a idéia de que existiu, no período estudado, uma fetichização da divulgação científica nas revistas Superinteressante, suas edições especiais publicadas em 2005 e na National Geographic Magazine, editada nos Estados Unidos e traduzida no Brasil. Nosso objetivo é investigar o que acontece com a ciência quando é transformada em mercadoria e submetida na mídia aos padrões do jornalismo que aparecem em algumas revistas: sensação, sucesso e relaxamento. A hipótese é que, quando a reportagem sobre ciência assume essa forma, ela fetichiza a divulgação científica, transformando-a em mero entretenimento. Note-se, portanto, que nossa meta não é fazer a crítica da ciência divulgada, analisando se a informação jornalística é fiel ou não ao ramo científico abordado, e sim observar como a ciência perde o potencial de crítica ao se submeter ao padrão fetichizado. Estamos interessados em demonstrar, assim, como a divulgação fetichizada falha ao não fazer da ciência uma ferramenta para entender a sociedade. / We discuss the idea that there is a fetishism of scientific journalism on Superinteressante Magazine, its special editions and on National Geographic Magazine, published in United States and translated to be published in Brazil. Our goal is to investigate what happens with science when it becomes a product, made specifically to sell magazines, and when it's subdued by magazine style's patterns: sensation, success and relaxing. The hypothesis is when science stories take this form, they become fetishism because it's transformed in simple entertainment. Observe, however, that our purpose is not to criticize the science on media analyzing if the texts are coherents to researches but point out how science looses the critic potential in this fetishism. Our interest is demonstrate how scientific journalism fails using science as an arm to understand society.
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O Fetiche da Capoeira Patrimônio: Quem quer abrir mão da história da capoeira? / The Fetish of Capoeira Patrimony: Who wants to give the history of capoeira?Bueno, Marcos Cordeiro 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / This research sought to identify the assumptions of the process of the capoeira patrimony. For Both, this cultural well was historically considered, listing the main
moments that metamorphosed from its early records still exist, its criminalization and decriminalization, its subsumption to capital to its most advanced stage of evolution as a Cultural Patrimony of Brazil. As a result of this process was analyzed from the discourses contained in documents that formalize their patrimony as well as the public policies implemented to capoeira to date. Countersigned by historical and dialectical materialism, this research found that the capoeira to be recognized by the Brazilian State, is perpetrated by the commodity fetish, so that its producers - Masters and Teachers - and its practitioners need to pay attention to the exploitation of the inherent labor relations for the production of capoeira at this stage of commodification. It was shown that the way in which the Brazilian government has proposed to encourage capoeira, two trends are implicit crucial to the future of cultural well: The first is the denial of its history, reducing its character of "resistance" to the mode of production capitalist in instrument of "world peace", the latter
manifests itself to propose, in response to community desire for improved capoeirana of their class status, the regulation of the profession of capoeira. With this, the official tandem repeat history as it is happening in the field of physical education, which after being regulated has nothing to celebrate. It is concluded that the community capoeirana reference the capoeira as "cultural well" - founded the historical project of
the working class that is beyond the capital - and not "patrimony", because it represents a "showcase" by the Brazilian capoeira to the world, which in turn does
not guarantee the permanence and update of its existence, separating it from its historical characteristics. At the same time that the state fulfills its function effectively and perform cultural policies for the capoeira unit without her bourgeois ideology, but
given the incentive to all teachers who owns his legacy, regardless of age or amount of benefit. Policies that are put into practice the help of barns in the organization of a democratic and transparent, unlike the evidence regarding the interference of the MinC / IPHAN / GTPC / Esta pesquisa buscou apreender os pressupostos do processo de patrimonialização da capoeira. Para tanto, esse bem cultural foi analisado historicamente, elencandose os principais momentos que a metamorfosearam, desde seus primeiros registros
ainda existentes, sua criminalização e descriminalização, sua subsunção ao capital
até seu estágio evolutivo mais avançado como Patrimônio Cultural do Brasil. Em decorrência desse processo, foi analisado os discursos contidos dos documentos que a oficializam em sua forma patrimônio, bem como as políticas públicas implementadas para a capoeira até o presente momento. Referendada pelo
Materialismo Histórico e Dialético, essa pesquisa constatou que a capoeira, ao ser reconhecida pelo Estado brasileiro como patrimônio cultural, está perpetrada pelo fetiche da mercadoria, de modo que seus produtores Mestres e Professores e
seus praticantes necessitam atentar-se para a exploração inerente das relações de trabalho para produção da capoeira nesse estágio de mercadorização. Foi evidenciado que a forma em que o Estado brasileiro tem se proposto a incentivar a
capoeira, estão implicitas duas tendências cruciais para o futuro desse bem cultural: A primeira é pela negação de sua história, reduzindo seu caráter de resistência ao modo de produção capitalista a intrumento de paz no mundo ; a segunda manifestase no sentido de propor, em resposta a ânsia da comunidade capoeirana por melhorias de sua condição de classe, a regulamentação da profissão da capoeira.
Com isso, o discurso oficial tande a repetir a história tal qual vem ocorrendo no campo da educação física, a qual após ser regulamentada nada tem a comemorar.
Conclui-se que a comunidade capoeirana referende a capoeira como bem cultural alicerçada no projeto histórico da classe trabalhadora que está para além do
capital e não patrimônio , pois o mesmo representa uma vitrinização da capoeira pelo Estado Brasileiro para o mundo, que em troca não garante a permanência e atualização de sua existência, decompondo-a de suas características históricas. Ao
mesmo tempo, sugere-se que o Estado cumpra sua função e efetivamente execute políticas culturais para a capoeira sem aparelhá-la a ideologia burguesa, mas
garantindo o incentivo a todos os mestres que detém seu legado, sem distinção de idade, nem quantidade de beneficiados. Políticas que devem por em prática o auxilio na organização dos capoeiras de maneira democrática e transparente, diferentemente do que evidenciamos com relação as ingerências do Ministério da Cultura via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e do Grupo de trabalho Pró-Capoeira
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