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Caracterização fenotípica de monócitos de pacientes com fibrose periportal secundária à esquistossomoseFernandes, Jamille Souza 13 August 2013 (has links)
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Dissertação_ICS_Jamille Souza Fernandes.pdf: 2233589 bytes, checksum: 8522e9d8827c7983ffa7b9a2501992f0 (MD5) / Cerca de 5 a 10% dos indivíduos infectados pelo Schistosoma mansoni evoluem para a forma grave da doença, caracterizada por fibrose periportal. A patogênese da esquistossomose é predominantemente causada pela resposta imune do hospedeiro aos antígenos do ovo e estudos têm enfatizado o papel de monócitos na progressão da fibrose em modelos experimentais. O objetivo deste estudo foi caracterizar as subpopulações de monócitos e o seu grau de ativação em indivíduos com diferentes graus de fibrose periportal secundária à esquistossomose. Participaram do estudo quarenta indivíduos da área endêmica em esquistossomose Água Preta, Bahia, Brasil. Monócitos foram obtidos através de células mononucleares do sangue periférico e avaliados ex vivo ou na presença do antígeno solúvel do ovo (SEA). Os monócitos foram classificados em: clássicos, intermediários e não-clássicos. A expressão de moléculas co-estimulatórias, citocinas e receptores de citocinas foram avaliadas usando a técnica de citometria de fluxo. De um modo geral, a frequência dos monócitos clássicos foi maior em relação às demais subpopulações. A expressão de HLA-DR foi maior nos monócitos de indivíduos com fibrose moderada a grave comparando com os indivíduos sem fibrose ou com fibrose incipiente. Quanto a expressão do receptor α de IL-4 (IL-4Rα) e de IL-10 (IL-10R) foi maior nos monócitos de indivíduos sem fibrose e com fibrose moderada a grave. A expressão de IL-6, TNF-α e TGF-β foi maior nos monócitos de indivíduos com fibrose moderada a grave, enquanto que a expressão de IL-12 foi menor nos monócitos desses indivíduos. Este estudo mostrou que os monócitos dos indivíduos com fibrose periportal, independente da subpopulação, participam na imunopatogênese da doença, uma vez que expressam altos níveis de citocinas pró-inflamatórias e pró-fibróticas e baixos níveis de citocinas anti-fibróticas. / Salvador
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Avaliação Fenótipica dos Linfócitos nos diferentes graus de fibrose periportal secundária a esquistossomose mansoni Salvador – BABarreto, Andréia de Sousa Rocha 22 September 2013 (has links)
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Dissertação_Med_Andréia de Sousa Rocha Barreto.pdf: 2321438 bytes, checksum: 3e46edc6c1f36a6c86dbc70776eee875 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq; Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais - INCT-DT; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. / A esquistossomose assume o segundo lugar em importância clínica e epidemiológica dentre as doenças parasitárias no mundo. A resposta imune do hospedeiro é considerada essencial na proteção e na patogênese da doença. A fase crônica é caracterizada pela produção de citocinas Th2, sendo as mesmas associadas ao desenvolvimento de fibrose periportal. Pouco se sabe sobre o fenotipo e o grau de ativação dos diferentes subtipos de células T no processo de fibrose. Objetivo: avaliar o fenótipo e o grau de ativação dos linfócitos T em pacientes esquistossomóticos com fibrose periportal. Método: Estudo de corte transversal, realizado no povoado de Água Preta, Gandu-Bahia, incluindo 37 indivíduos com fibrose periportal determinado por ultrassonografia. Quinze deles apresentavam fibrose incipiente, sete apresentavam fibrose moderada a grave e quinze não apresentavam fibrose. Células mononucleares do sangue periférico foram obtidas por gradiente de Ficcol-hypaque e a frequência de linfócitos TCD4+ e TCD8+ e a expressão dos marcadores de superfície CD28, CD69, CD25 e CTLA-4 foram determinadas por citometria de fluxo. Resultados: Não houve diferença significativa na frequência das células TCD4+ entre os pacientes com diferentes graus de fibrose periportal, entretanto, os indivíduos com fibrose moderada e grave apresentaram uma frequência menor de células TCD8+, comparados aos indivíduos sem fibrose ou com fibrose incipiente. A frequência de células TCD8+CD28+, bem como de células TCD4+CD69+ foi maior no grupo de pacientes com fibrose incipiente, em comparação com aqueles sem fibrose. Em relação à frequência das células TCD4+CD25Low, não houve diferença significativa entre os grupos de pacientes, entretanto, os indivíduos com fibrose moderada a grave apresentaram uma menor frequência de células TCD4+CD25High comparados àqueles sem fibrose ou com fibrose incipiente. A frequência de linfócitos TCD4+CTLA-4+ em indivíduos com fibrose moderada a grave foi também menor em relação aos indivíduos sem fibrose ou com fibrose incipiente. Conclusão: A alta frequência de células T ativadas nos pacientes com fibrose indica que estas células devem participar do processo de formação da fibrose periportal. Adicionalmente, a menor frequência de células T com o perfil regulatório nos pacientes com fibrose moderada a grave reforça a hipótese de uma falta de regulação da resposta imune nestes pacientes. / Salvador
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Disfunções da coagulação e da fibrionólise em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênicaLeite, Luiz Arthur Calheiros 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / CNPq; FACEPE; CAPES / A esquistossomose hepatoesplênica (HE) é a forma mais grave desta doença, sendo caracterizada por fibrose periportal (FPP), hipertensão portal, esplenomegalia e citopenias. Pacientes com esquistossomose na forma HE podem apresentar disfunções hemostáticas que predispõem a tromboses e hemorragias. Este estudo teve como objetivo avaliar as alterações hepáticas e da coagulação em 55 pacientes com esquistossomose na forma HE, 45 esplenectomizados, 30 pacientes com DHCM, bem como em 30 indivíduos normais acompanhados no Serviço de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. As provas de função hepática [aminotransferases (AST e ALT), fosfatase alcalina (FA), gama-glutamil transferase (γ-GT), albumina, bilirrubinas totais e frações] foram determinadas por métodos cinéticos, e os testes de coagulação, tempo de protrombina (INR), tempo de tromboplastina parcial (PTT), fatores da coagulação (II, VII, VIII, IX, X), proteína C, antitrombina IIa e D-dímero foram mensurados por método cromogênico. Os ensaios fibrinolíticos [ativador do plasminogênio tissular (t-PA), inibidor-1 do ativador de plasminogênio 1 (PAI-1)] foram realizados por ELISA. Os resultados mostraram que os pacientes com a forma HE exibiram níveis mais elevados de AST, ALT, γ-GT, FA, INR, PTT, fibrinogênio, D-dímero e diminuição da albumina, fatores VII, IX, X e proteína C, quando comparados com os indivíduos controles (p<0,0001). Em relação aos diferentes grupos com padrões de fibrose, verificou-se apenas que a concentração da proteína C apresentou diferença entre os padrões D e E+F (p = 0,01). Os pacientes esplenectomizados exibiram níveis menores de FA (p=0,03), maiores de bilirrubinas (p=0,04) e albumina (p=0,02), além de diminuição do INR, PTT, fatores VII, IX, X e proteína C quando comparados com os pacientes HE, (p<0,001). Estes achados evidenciam que as disfunções hemostáticas estão relacionadas com a fibrose periportal avançada, hipertensão portal, e que a proteína C é capaz de estratificar os diferentes padrões de fibrose. A esplenectomia, além de reduzir a pressão portal por diminuir o fluxo na veia porta, também promoveu melhora no status funcional hepático e hemostático dos pacientes com esquistossomose mansônica.
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