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Filosofia e HistÃria no pensamento de Eric Weil

Judikael Castelo Branco 19 October 2017 (has links)
nÃo hà / A filosofia de Eric Weil apresenta uma estrutura sistemÃtica cuja interpretaÃÃo dos componentes nÃo à facilmente concebÃvel. O tÃtulo âFilosofia e histÃria no pensamento de Eric Weilâ propÃe uma leitura abrangente do sistema weiliano visando sua compreensÃo atravÃs de um elemento que atravessa toda a sua obra: a histÃria. Nossa hipÃtese fundamental à a de que se encontra subjacente, em Weil, uma forma original de pensar a histÃria, que, mesmo sem constituir uma âfilosofia particularâ, à uma princÃpio hermenÃutico para a interpretaÃÃo do seu pensamento. A nosso ver, o tema ainda nÃo encontrou o aprofundamento merecido entre os que se dispuseram a pensar a filosofia weiliana tanto pela forma como normalmente se pÃe a questÃo da relaÃÃo entre a filosofia e a histÃria ou como um tema tangente na obra ou como uma marca do seu âhegelianismoâ. Mostramos que a questÃo da histÃria à tomada numa perspectiva filosÃfica original por se distanciar tanto da âinspiraÃÃoâ hegeliana como do pensamento heideggeriano; e fundamental, porque o pensamento de Weil nÃo pode ser compreendido sem referÃncia à reflexÃo sobre a histÃria e sobre o homem que por ela se interessa. Nossa tese se desenvolve a partir da tarefa que demanda tanto a apresentaÃÃo dos problemas inerentes ao projeto de uma filosofia da histÃria, como a determinaÃÃo do fio condutor que aponta para a sua unidade interna e para a sua articulaÃÃo com o restante do sistema. Portanto, a cada novo passo retoma-se a hipÃtese de que a reflexÃo sobre a histÃria serve de chave hermenÃutica legÃtima da obra weiliana. Uma primeira exigÃncia tem carÃter histÃrico-expositivo: elencar os textos que abordam as questÃes prÃprias do pensamento sobre a histÃria. Deve-se tambÃm ler sistematicamente o conjunto dos textos e da sua relaÃÃo com o sistema da filosofia articulado na LÃgica da filosofia, assumindo a ideia de sistema como pedra de toque da validade de qualquer interpretaÃÃo. NÃo se trata, portanto, de recortar o corpus weiliano em vista da indicaÃÃo dos lugares em que a questÃo aparece, mas de reconstruir a unidade entre as diferentes partes da sua obra. Nossa investigaÃÃo toma a obra de Weil concentrando-nos sobre a histÃria na sua dimensÃo lÃgico-filosÃfica sem prescindir daquela histÃrico-polÃtica. Trata-se, entÃo, de uma perspectiva lÃgico-argumentativa que tenta compreender uma filosofia que se pretende dialÃtica e crÃtica. Para tanto, dividimos o trabalho em quatro capÃtulos. O primeiro aborda a metafilosofia no pensamento weiliano a partir da sua inspiraÃÃo kantiana. Nossa hipÃtese fundamental à o retorno à afirmaÃÃo do kantismo de Weil, kantismo retomado por um filÃsofo que leu e compreendeu Hegel. Partimos da definiÃÃo da filosofia como ato humano prÃprio de quem escolheu, livremente, compreender o mundo numa busca de sentido entendida como atividade eminentemente cientÃfica e comunicÃvel, e, acima de tudo, essencialmente histÃrica. O segundo, insere Eric Weil na esteira dos filÃsofos que pensam a histÃria, sempre segundo a inspiraÃÃo kantiana, o que implica associÃ-lo à tradiÃÃo de uma âcrÃtica da razÃo histÃricaâ que parte de Dilthey e se prolonga atà Weber e Aron. O terceiro leva as condiÃÃes dos discursos sobre o sentido da histÃria ao sistema das categorias discursivas. Dito de outro modo, seguimos a sucessÃo categorial da LÃgica da filosofia. De um lado, discernimos os motivos que impedem um discurso histÃrico da Verdade ao Eu, e de outro, acompanhamos o desenvolvimento dos discursos fundantes de uma compreensÃo da histÃria da categoria Deus atà a Sabedoria. O Ãltimo constitui uma segunda parte do trabalho e retoma a tarefa anunciada como a recuperaÃÃo da funÃÃo social do filÃsofo, a partir da leitura weiliana da RevoluÃÃo francesa.

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