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Febre amarela nas Américas: uma comparação das concepções médicas e procedimentos experimentais de Carlos Juan Finlay e Emilio Marcondes Ribas

Ortiz, Carlos Eduardo 30 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T14:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Eduardo Ortiz.pdf: 624101 bytes, checksum: def7f14a4bd49d23d1cce45fef96f118 (MD5) Previous issue date: 2008-04-30 / This research presents an analysis of important studies on the yellow fever carried through in the American continent, since the first registered manifestation of the illness, in ends of century XVII, until the to prove of the paper vector of the mosquitoes in its propagation, in ends of century XIX. In the three here described main studies, it was looked to establish the estimated theoreticians who had guided the inquiries. In century XVII, in Pernambuco, the medical João Ferreitra Rosa investigated the causes of the epidemic that devastated the e region attributed them a set to it of factors that easily are identified by its source of old conceptions on the infection of the illnesses. To the little two of these slight knowledge they appear clearly spread out in the studies of Rose, from that the illnesses if originate or are transmitted by miasmas and to its emanations and of that the illness appears for a disequilibrium of the moods of the body, as established by the galena medicine. Another important moment of the research on the yellow fever can be pointed in the end of century XIX when the paper of the mosquitoes in the transmission of the illness was discovered. This occurred in Cuba, enters the years of 1881 and 1883, when the doctor Carlos Juan Finlay supplied diverse types of experimental evidences that pointed with respect to the mosquito Stegomyia fasciata, finally, Aedes aegypti, as transmitting agent of the yellow fever. Medical commissions directed by the American government Cuba had multiplied the number of experimental evidences in the same direction, in the year of 1900. In the present analysis, it was looked to indicate in the studies of Finlay aspects derived from the development of the experimental medicine to the long one of century XIX, as the microbiana theory and the pathology. At the same time, it was identified, in the delineation of the experimental procedures of Finlay and subsequent conclusions from there derived, the still important presence of some factors that if can track since the slight knowledge of miasmas. In São Paulo, between 1901 and 1902, the doctor Emilio Marcondes Ribas having knowledge of the works of Finlay, and other researchers, that identified insects as transmitting agents of illnesses, carried through its proper comments and experiments. In the studies of Ribas also the dialogue with slight knowledge derived from the old doctrines was found, but the reached results had taken it to exclude it from the set of the causes of the illness any another factor that was not the mosquitoes and the microbe agent. Opposing discontinuity historiography that costume to attribute to the microbe theory an authentic revolution in the medicine, the research analyzed here points with respect to another model. In the studied case, the ticket of a theoretical model for another one gradual occurred, for nuances, permanencies larding the new features / Esta pesquisa apresenta uma análise de estudos importantes sobre a febre amarela realizados no continente americano, desde a primeira manifestação registrada da doença, em finais do século XVII, até a constatação do papel vetor dos mosquitos na sua propagação, em finais do século XIX. Nos três estudos principais aqui descritos, procurou-se estabelecer os pressupostos teóricos que guiaram as investigações. No século XVII, em Pernambuco, o médico João Ferreira Rosa investigou as causas da epidemia que assolava a região e atribuiu-as a um conjunto de fatores que são facilmente identificadas por sua proveniência de antigas concepções sobre o contágio das doenças. Ao menos duas dessas noções aparecem claramente difundidas nos estudos de Rosa, a de que as doenças se originam ou são transmitidas pelos miasmas e às suas emanações e a de que a doença aparece por um desequilíbrio dos humores do corpo, conforme estabelecido pela medicina galênica. Outro momento importante da pesquisa sobre a febre amarela pode ser apontado no final do século XIX quando foi descoberto o papel dos mosquitos na transmissão da doença. Isto ocorreu em Cuba, entre os anos de 1881 e 1883, quando o médico Carlos Juan Finlay forneceu diversos tipos de evidências experimentais que apontavam para o mosquito Stegomyia fasciata, por último, Aedes aegypti, como agente transmissor da febre amarela. Comissões médicas encaminhadas pelo governo americano a Cuba multiplicaram o número de evidências experimentais no mesmo sentido, no ano de 1900. Na presente análise, procurou-se indicar nos estudos de Finlay aspectos derivados do desenvolvimento da medicina experimental ao longo do século XIX, como a teoria microbiana e a patologia. Ao mesmo tempo, foi identificada, no delineamento dos procedimentos experimentais de Finlay e subseqüentes conclusões daí derivadas, a presença ainda importante de alguns fatores que se podem rastrear desde as noções de miasmas. Em São Paulo, entre 1901 e 1902, o médico Emilio Marcondes Ribas tendo conhecimento dos trabalhos de Finlay, e de outros pesquisadores, que identificavam insetos como agentes transmissores de doenças, realizou suas próprias observações e experimentos. Nos estudos de Ribas também foi encontrado o diálogo com noções derivadas das velhas doutrinas, mas os resultados alcançados levaram-no a excluir do conjunto das causas da doença qualquer outro fator que não fosse o mosquito e o agente microbiano. Contrariando historiografia descontinuísta que costuma atribuir à teoria microbiana uma autêntica revolução na medicina, as pesquisas aqui analisadas apontam para outro modelo. No caso estudado, a passagem de um modelo teórico para outro ocorreu gradativamente, por nuanças, por permanências entremeando as novidades

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