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Produção de fibras de quitosana pela técnica de fiação úmida para aplicação como biomaterial.CRUZ, Rita de Cássia Alves Leal. 25 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-13 / Capes / Ao longo das últimas décadas a quitosana tem sido intensamente investigada e utilizada como biomaterial. Um conjunto de propriedades, tais como biocompatibilidade, biodegradabilidade, bioatividade, ausência de toxicidade, propriedades de absorção, capacidade de formar membranas, filmes, fibras, hidrogéis, bioadesividade, atividade contra fungos, bactérias e vírus e poder hemostático muito tem contribuído para esse fato. Neste trabalho utilizou-se a técnica de fiação úmida para obter fibras de quitosana, relacionando os seguintes parâmetros: concentração de polímero, banhos de coagulação, lavagem e secagem, como também avaliar o efeito do poli(oxido de etileno) nas propriedades mecânicas das fibras. Nesse sentido, foram obtidas fibras de quitosana com 4% de quitosana e 0,4% de PEO, utilizando um caudal de 45ml/h e banho de coagulação em temperatura ambiente. Os resultados revelaram que as fibras apresentaram propriedades mecânicas próximas dos valores requeridos pela Norma ABNT NBR 13904, atingindo cerca de 80%. A avaliação da quantidade de PEO na fibra e do efeito da velocidade de extrusão revelou que, quanto maior a concentração de PEO e, quanto menor a velocidade de extrusão, maior será a carga máxima suportada pelas fibras. As fibras apresentaram toxicas, com uma viabilidade celular de 64%. Desta forma, pode-se concluir que as fibras apresentam características promissoras, porém necessitam de melhorias no processamento, além da realização de novos estudos acerca de métodos que confiram uma maior resistência ao mesmo e aumentem a viabilidade celular das fibras. / Over the past decades, chitosan has been extensively investigated and used as a biomaterial. A set of properties, such as biocompatibility, biodegradability, bioactivity, absence of toxicity, absorption properties, ability to form membranes, bioadhesivity, activity against fungi, bacteria and viruses and hemostatic has greatly contributed to this end. In the present study we used the technique of wet spinning to obtain chitosan fibers, by relating the following parameters: concentration of polymer coagulation bath, washing and drying, as well as assess the effect of poly (ethylene oxide) in the mechanical properties of the fibers. In this sense, chitosan fibers were obtained with 4% chitosan and 0.4% PEO, using a flow rate of 45ml/hr and coagulation bath at room temperature. The results showed that the fibers showed mechanical properties close to the values required by the standard NBR 13904, reaching about 80%. The evaluation of the amount of PEO in fiber and extrusion speed of effect revealed that the higher the concentration of PEO and the lower the extrusion speed, the greater the maximum load supported by the fiber. The fibers exhibited toxic, with a cell viability of 64%. Thus, it can be concluded fibers have promising features, but need improvements in processing, as well as new studies on methods which give the same a greater resistance and increase cellular viability of the fibers.
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