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Taxa de mortalidade relacionada à prática da pesca esportiva do cichla spp. na região do médio Rio Negro, Amazonas, Brasil

Barroco, Lorenzo Soriano Antonaccio 29 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:56:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lorenzo Barroco.pdf: 722257 bytes, checksum: 356df29a6c95a7e03f6ab0ca96899495 (MD5) Previous issue date: 2013-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The expansion of recreational fishing in Brazil started in the 1990 s, when more and more people came to the Amazon in search of peacock bass (Cichla spp.). The behavior of this cichlid, which attacks lures, is especially exciting for anglers. The middle Negro River has become one of the most popular areas of sport fishing of the world, where the largest peacock bass can be found. The importance of catch-and-release fishing as an sustainable fishing strategy has been shown to directly help conserve peacock bass fish stocks in the region. In this study, peacock bass mortality was evaluated in relation to catch-and-release fishing, comparing two types of artificial lures: the jig and a traditional middle-water type. Fish, samples were collected in January/February and October/November of 2012 in the Unini River, a right margin tributary of the Negro River, in the municipal region of Barcelos in Amazonas State. A total of 191 peacock bass were caught, 90 by jig lure and the rest by the middle-water lure. Both fish groups were submitted to experimental confinement during a period of three days. In both groups, 30 fish were confined individually and 60 confined collectively. Additionally, 11 fish from the second group had radio transmitters attached to be used in telemetry. The mortality rate was calculated for each type of lure and type of confinement. No mortality was encountered for the group caught with a jig beat lure. In comparison, the middle-water lure showed a mortality rate of 1.66% for the collective confinement and 18.18% for the monitoring involving telemetry. For both types of lures, no mortality was observed for fish confined individually. The data was plotted using a Kruskal-Wallis variance analysis that showed values of X2 (1.179) = 0,502 and p= 0,478 for confined environments. The same test show values of X2 (1.179) = 1,005 e p= 0,316 for the different lures. The results indicated that neither confinement type or lure type had a significantly negative impact on the peacock bass mortality rate from the catch-and-release fishery, demonstrating that catchand- release fishing has a very small impact on peacock bass mortality. Therefore, this type of recreational fishing is beneficial as a strategy to help conserve peacock bass fish stocksfishery / A expansão da pesca amadora no Brasil teve inicio na década de 90 e tem alcançado os rios de água preta na região Amazônica, principalmente no médio Rio Negro onde são encontrados os grandes tucunarés (Cichla spp.). Com o acentuado crescimento desta atividade na região, a prática do pesque-solte vem sendo proposta como um procedimento sustentável na pesca esportiva dos tucunarés da região. Contudo, em face das dúvidas acerca da eficácia desta modalidade de pesca, avaliamos o efeito do pesque-solte sobre a sobrevivência do tucunaré, comparando dois tipos de iscas artificiais o jig e a meia-água. Foram realizados dois ensaios nos períodos de janeiro/fevereiro e outubro/novembro de 2012 no rio Unini, afluente da margem direita do rio Negro (Barcelos-AM). Em total foram capturados 191 tucunarés: 90 por iscas jig e os demais por iscas de meiaágua. Ambos os grupos de peixes foram submetidos a experimentos de confinamento por um período de 3 dias. Do primeiro grupo, 30 peixes foram confinados individualmente e 60 coletivamente. No segundo grupo, 30 foram confinados individualmente e 60 coletivamente. Adicionalmente, 11 peixes deste grupo foram marcados com transmissores de rádio para monitoramento por telemetria. A taxa de mortalidade foi calculada através do percentual dos indivíduos mortos para cada tipo de isca e ambiente de confinamento. Não houve mortalidade para o grupo de tucunaré capturado com jig. Por outro lado, a isca de meia-água apresentou taxa de mortalidade de 1,66% para o confinamento coletivo e de 18,18% para os monitorados por telemetria, não havendo, portanto mortes de indivíduos confinados individualmente. Estes dados foram analisados por meio de uma análise de variância Kruskal-Wallis, onde apresentaram valores de X2 (1.179) = 0,502 e p= 0,478 para os ambientes de confinamentos. O mesmo teste apresentou valores de X2 (1.179) = 1,005 e p= 0,316 para as iscas utilizadas. Dessa forma, os resultados indicam que ambos, o tipo de ambiente e o tipo de isca, não apresentaram influencia significativa sobre a taxa de mortalidade dos tucunarés na prática do pesque-solte. Estes resultados mostram que a prática desta modalidade de pesca amadora, resulta em baixa taxa de mortalidade para os tucunarés. Sendo assim o pesque-solte se mostra uma atividade que não prejudica a sustentabilidade dos estoques pesqueiros de tucunaré. Palavras-chave: Pesque-solte; tucunaré; pesca amadora; mortalidade de peixes

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