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Fitoterápico: perfil fitoquímico, controle e validação da metodologia analíticaOLIVEIRA, Marcos André Cunha de January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O presente trabalho determina o perfil cromatográfico das plantas utilizadas na produção do
fitoterápico ROBUSTERINA. Tal produto é constituído por Berberis vulgaris L, Gossypium
herbaceum L. e Viburnum opulus L. As cascas da raiz de B. vulgaris são empregadas como
tônico amargo e para litíase biliar. As cascas da raiz e sementes de G. herbaceum têm ações
antiespasmódicas e uterotônicas. As cascas do caule de V. opulus são antiespasmódicas e
tônicas. Três amostras de cada planta foram analisadas por cromatografia em camada delgada
analítica (CCDA), buscando-se estabelecer a identidade dos grupos de metabólitos
secundários presentes face aos relatos da literatura. Para as matérias-primas foram analisadas
matéria orgânica estranha, perda por dessecação, cinzas (totais, insolúveis em ácido e
sulfatadas) e metais pesados. Já para o produto acabado foram avaliados os aspectos
macroscópicos (verificação da cor, odor sabor), características físicas (teor alcoólico
(determinado em alcoômetro), densidade (pelo método do picnômetro), pH (determinado por
potenciômetro) e resíduo seco total). Devido à presença de alcalóides em Berberis vulgaris e,
ausência de metodologias analíticas de quantificação para o produto, foi proposta validação de
método, de acordo com as exigências atuais. A metodologia fundamenta-se na determinação
espectrofotométrica de alcalóides utilizando-se Dragendorff como reagente precipitante e
Sulfato de Berberina Merck
como referência padrão. Os perfis fitoquímicos obtidos foram
confrontados com dados da literatura, comprovando a autenticidade da matéria-prima. Para as
matérias-primas foram determinadas especificações de controle de qualidade para matéria
orgânica estranha, perda por dessecação, cinzas (totais, insolúveis em ácido e sulfatadas) e
metais pesados. Para o produto Robusterina foram analisadas as características organolépticas
(verificação da cor, odor, sabor), características físicas (limpidez, teor alcoólico, densidade,
pH, resíduo seco total e solubilidade). Os estudos obtidos permitem sugerir especificações de
valores mínimos e máximos para o controle de qualidade para Tintura de Robusterina. Quanto
à validação a curva de calibração foi determinada com seis concentrações entre 40 e 200
g/mL. A equação da reta é y = 0,0038x + 0,0092 com R2 de 0,9996. Os parâmetros robustez,
precisão, especificidade, limite de detecção e quantificação e exatidão foram avaliados
estatisticamente com intervalo de 95% de confiança (teste t de Student, ANOVA). De acordo
com as análises estatísticas, observou-se que o método é linear, robusto, preciso e exato. Os
limites de detecção e de quantificação foram respectivamente 3,1578 e 10,5263 g/mL
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