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Crescimento e produção de uma floresta após a colheita de madeira e a aplicação de tratamentos silviculturais na Floresta Nacional do Tapajós.CASTRO, Tatiana da Cunha January 2017 (has links)
Information on growth rate and production of tropical forests is important in order to
use these forests in a sustainable way, mainly after logging. Thus, we evaluated the diameter
growth rate and the potential production of a terra firme managed forest in the Eastern
Amazon. The study comprised two parts: in the first part, we evaluated the effects of logging
and silvicultural treatments on the diameter increment of a forest logged more than 30 years
ago, considering the diameter periodic annual increment - PAId; in the second part, we
evaluated the ability of the forest to recover the stock (abundance, basal arca and volume) 32
years after logging of ali the tree species of the community and from the logged species, also
we calculated the commercial volume available for the second cutting. The study was carried
out in the Embrapa Amazônia Oriental experimental arca located at km 114 - BR 163 in the
Tapajós National Forest, municipality of Belterra, Pará State, Brazil. Two sets of data were
used: one set from 60 permanent sample plots that are being monitored since 1981; and other
set from two 100% intensity inventories performed in the study arca, the first in 1981 (one
year before logging) and the second in 2014 (32 years after logging). The high intensities
logging and silvicultural treatments encouraged the tree diameter increment immediately after
those interventions, but that increment was reduced gradually over the course of time.
Therefore one more silvicultural intervention is needed to encourage the tree diameter
increment mainly of those future crop trees. We suggest to apply a liberation thinning because
it is a silvicultural treatment less impacting ecologically than a systematic thinning. The 32-
year period since harvesting was not enough to the forest (including ali species together or the
logged species group) to recover its abundance, basal arca and volume pre-logging, because
of the high intensity of logging applied in the arca (90 m3 ha"1). According to the Brazilian
Law the forest has now available a timber volume for a second cutting, but this volume comes
from species that were not harvested in the first logging. / Para a utilização sustentável das florestas tropicais é importante ter informações sobre
seu crescimento e produção, principalmente após a exploração florestal. Assim, avaliou-se o
crescimento diamétrico e o potencial produtivo de uma floresta de terra firme manejada na
Amazônia oriental. A pesquisa foi dividida em duas partes que consideram seus objetivos
específicos. Na primeira parte avaliou-se o efeito da exploração florestal e dos tratamentos
silviculturais no incremento diamétrico de uma floresta explorada há mais de 30 anos,
considerando o incremento periódico anual - IPAd; e na segunda parte avaliou-se a capacidade
de recuperação do estoque (abundância, área basal e volume) de toda a comunidade arbórea e
das espécies que tiveram a madeira colhida aos 32 anos após a exploração florestal e
determinou-se o estoque volumétrico comercial disponível para o segundo corte. A pesquisa
foi realizada na área experimental da Embrapa Amazônia Oriental, localizada no km 114 da
BR 163, na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra, Pará. Na pesquisa foram
utilizados dados de 60 parcelas permamentes, que vêm sendo monitoradas desde 1981 e dados
de dois inventários a 100% de intensidade, um realizado antes da exploração florestal (1981) e
outro em 2014, 32 anos após a exploração florestal. A exploração florestal e os tratamentos
silviculturais de alta intensidade estimularam o incremento diamétrico das árvores, nos anos
logo após a essas intervenções, porém esse incremento reduziu com o passar do tempo.
Portanto, uma nova intervenção silvicultural deve ser realizada na área para estimular o
incremento diamétrico das árvores, principalmente das espécies de interesse para cortes
futuros. Sugere-se a aplicação do desbaste de liberação de copas, por ser um tratamento
silvicultural menos impactante, ecologicamente, do que o tratamento de refinamento. O tempo
de 32 anos decorridos desde a colheita ainda não foi suficiente para que a floresta,
considerando todas as espécies e o grupo de espécies exploradas, recuperasse a sua
abundância, área basal e volume original, considerando a alta intensidade de exploração
aplicada na área (90 m3ha"1). A floresta tem estoque em volume de madeira disponível para
uma segunda colheita em conformidade com as normativas legais da política florestal
brasileira, porém esse estoque é formado principalmente por espécies que não tiveram a
madeira colhida no primeiro corte.
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