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A alteração do regime hidrológico afeta a composição florística e estrutura de florestas de igapó? Um estudo comparativo entre um rio regulado e outro prístino na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, Amazônia Central / Hydrological regime alteration affects floristic composition and structure of black-water floodplain (igapó) forests? A comparative study between a regulated river and pristine river in the Uatumã Sustainable Development Reserve, Central AmazonLobo, Guilherme de Sousa 17 July 2017 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-11-13T19:06:27Z
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Previous issue date: 2017-07-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The monomodal flood pulse of major Amazonian rivers is seasonal phenomenon that
determines ecological and biogeochemical processes in adjacent floodplain forests. Changes in
the flood pulse transform the pattern of hydrological variation and natural disturbances to which
the native biota may be poorly adapted. Severe modifications of the hydrological regime can
be observed downstream of hydroelectric power plants, where the flood pulse is driven by
energy demands. In the black-water floodplain forests (igapó) associated with the Uatumã river
(Central Amazonia), hydrological changes and alterations in ecological processes of the
associated river were recorded after the installation of the Balbina hydroelectric power plant.
In this study, floristic and forests structure of igapó forests at the regulated river (Uatumã) were
compared to a pristine river (Abacate), evaluating its edaphic characteristics and inundation
period. We sampled adjacent non-flooded upland forests to evaluate behavior in relation to
igapó forests. A quantitative inventory of all trees diameter breast height (DBH) ≥ 5 cm was
carried in low igapó, high igapó and adjacent upland forests, totaling 1,5 ha in each river. In
both rivers, the low igapó forests showed low relative tree density with DBH < 10 cm and high
tree density with DBH ≥ 25 cm. High igapó forests of the Uatumã river presented higher height
average than the Abacate river’s equivalent portion, being the only structural characteristic
difference between pristine and regulated rivers. When we analyzed the rivers together,
phosphorus content was related to species diversity and flood was determinant for species
composition, richness, species diversity and structure variables (DBH and basal area). In
Uatumã river, phosphorus amount was correlated to DBH and tree density. Additionally, tree
density was associated with soil pH and clay proportion in the regulated river. Abacate river’s
species composition followed flood gradients. In the regulated river, the species composition
of high igapó forest was similar to upland forest and dissimilar in species composition to the
low igapó forest. The pattern observed was understood as reflecting the flood period
intensification in the lower portion of igapó forest and the invasion into high igapó forest of
species commonly described in upland forests. The study results emphasize the need to include
downstream effects in environmental impacts studies and reports of hydroelectric power plants
in the Amazon region. / As florestas alagáveis amazônicas são submetidas anualmente ao regime de cheia e vazante dos
grandes rios, devido ao pulso de inundação monomodal, fenômeno sazonal que determina os
processos ecológicos e biogeoquímicos em florestas alagáveis. Alterações no pulso de
inundação transformam o padrão de variação hidrológica e de distúrbios naturais, criando
condições às quais a biota nativa pode ser pouco adaptada. Severas modificações do regime
hídrico podem ser observadas em zonas à jusante de Usinas Hidrelétricas (UHEs), onde o pulso
de inundação é determinado pela demanda de geração de energia. Isso foi constatado para o
regime hidrológico do rio Uatumã e os processos ecológicos das florestas de igapó associada
após a construção UHE Balbina, Amazônia Central. O presente estudo procurou comparar a
estrutura e composição florística da floresta de igapó situada em um rio regulado (Uatumã) com
o afluente pristino (Abacate) e determinar a relação com características edáficas e duração de
inundação. Foram amostradas as florestas de terra firme adjacentes para avaliar o
comportamento em relação às florestas de igapó. Um inventário de todos os indivíduos (DAP)
≥ 5 cm foi realizado para o igapó baixo, igapó alto e terra firme adjacente, totalizando 1,5 ha
em cada rio. Os estratos florestais de igapó baixo apresentaram baixa densidade relativa de
indivíduos com DAP < 10 cm e alta densidade de indivíduos com DAP ≥ 25 cm. O igapó alto
do rio Uatumã apresentou maior altura média que a porção equivalente do rio Abacate, sendo
esta a principal característica estrutural diferencial entre o rio pristino e o rio regulado. Quando
analisamos os rios em conjunto, os teores de fósforo foram relacionados à diversidade de
espécies e a inundação foi determinante na composição florística, riqueza, diversidade de
espécies e as variáveis estruturais (DAP e área basal). No rio Uatumã os teores de fósforo foram
relacionados com DAP e densidade de indivíduos. No rio regulado, a densidade de indivíduos
também foi relacionada com pH e proporção de argila do solo. No rio Abacate a composição
florística seguiu o gradiente de inundação. A composição de espécies do igapó alto do rio
regulado foi similar à terra firme adjacente e muito dissimilar ao igapó baixo. O padrão
observado foi interpretado como reflexo da intensificação do período de inundação na porção
mais baixa do igapó, e pela invasão de espécies comumente descritas em floresta de terra firme
no igapó alto. Os resultados do estudo enfatizam a necessidade de incluir os efeitos a jusante
de barragens nos estudos e relatórios de impactos ambientais de hidrelétricas na região
amazônica.
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Estudo do comportamento territorial da ariranha (Pteronura Brasiliensis, Carnivora: Mustelidae, Zimmermann 1780) no Parque Estadual do Cantão, Estado do TocantinsAlmeida, Samara Bezerra 25 June 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-14T18:16:36Z
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Previous issue date: 2015-06-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ariranha é uma espécie reconhecidamente social, vivendo em grupos de 2 a 16 indivíduos com cooperação reprodutiva. Os indivíduos do mesmo grupo costumam realizar a maioria das atividades diárias em conjunto. Uma das formas de organização espacial de animais que vivem em sociedade é a defesa de um território. Os grupos de ariranhas defendem ativamente seu território com vocalizações e encontros agonistico. O objetivo deste estudo foi saber como a organização social está relacionado ao espaço e tempo. Avaliar se existe mudança na composição e tamanho do grupo, e se há diferença entre o tamanho dos territórios nas estações (seca e cheia). Foram observados 48 indivíduos distribuídos em 12 grupos (35 adultos ou subadutos e 13 filhotes do ano) e 1 solitário, totalizando 49 indivíduos estudados, 40 destes foto-identificados. O tamanho dos grupos variou entre 2 e 12 indivíduos, e um indivíduo solitário identificado. O estudo ocorreu entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014 no Parque Estadual do Cantão, estado do Tocantins. Foram registrados 130 eventos de marcação territorial em 5 grupos, sendo 80 eventos no período de cheia e 50 eventos no período de seca. No período de cheia, 100% dos registros de marcação foi em latrinas comunais, e em contra partida, a maioria dos registros de marcação no período seco foi em complexos de locas e latrinas. Foi observado um total de marcação de territórios no período de cheia de 10,2 minutos e no período de seca de 8 minutos. Durante a cheia, foi registrado o tempo em horas continuas na presença dos grupos que correspondeu a 4h34minutos (n=10) e durante a seca o tempo foi de 52h41minutos (n=5). Para estimar os territórios de cada grupo, foi o utilizado o método MPC 100%. Os tamanhos dos territórios na cheia (0.1 - 16.2 km2) foram de 2 a 27 vezes maiores do que na estação seca (0.4 -1.49 km2) e a média da estimativa linear no período de cheia foi de 12,44 km e na seca de 4,19 km. Houve uma correlação significativa entre o tamanho de territórios e tamanho de grupos no período de cheia (r= 0.81, t = 3.16, p= 0.02), não apresentando, porém, relação significativa para o período seco (r= -0.26, t = -0.47, p= 0.66). Nos meses de seca, foi observada uma forte correlação negativa entre o tamanho do território e o tamanho da ninhada (r= -0.76, t= -1.19, p= 0.44). No Cantão, especialmente no período de cheia, a maioria dos grupos em algum momento sobrepôs os territórios de outros grupos, chegando até 4 grupos diferentes patrulhando o mesmo lago e em espaços de tempo curto. As sobreposições territoriais variaram de 6% a 28%. Sociedades de ariranhas são provavelmente moldadas pela dispersão espacial de lagos combinada com a abundância de alimentos e dispersão destes dentro de floresta de igapó no período de cheia. O partilhar de latrinas utilizadas nos lagos aponta para um caminho interessante para uma nova pesquisa sobre os comportamentos que podem surgir quando grupos diferentes de ariranhas patrulham ou usam suas escalas ampliadas na estação cheia. / The giant otter is a recognized social species, living in groups of 2 to 16 individuals with reproductive cooperative. Individuals of the same group often perform most of daily activities together. One form of organize spatially of animals living in society is defending a territory. The giant otter groups actively defend its territory with high vocalizations and agonism between groups. Therefore, the aim of this study was to know how the social organization is related in space and time. Assess whether there is a change in the group’s composition and size, as well as any difference between the size of the territories in the seasons – drought/dry season (DS) and flood/rainy season (RS). We observed 48 individuals in 12 groups (35 adults or sub-adults and 13 cubs of the year) and one solitary, totaling 49 individuals studied, 40 of these identified. The group sizes ranging from 2 to 12 individuals. The study took place between December 2013 and December 2014 at the State State Park of Cantão, Tocantins State, Brazil. We recorded 130 events of territorial marking in 5 groups, with 80 events during the RS and 50 during the DS. For the RS period, 100% of the marking records took place in communal latrines, meanwhile most of the marking records during the DS season happened in dens’ and latrines’ complexes. A total of territories marking was observed, with 10,2 minutes in the RS period and 8 minutes in the DS period. The time was recorded in continuous hours at the presence of the groups, corresponding to 4h 34 min (n = 10) during the RS, and 52 h 41min (n = 5) during the DS. To estimate each group areas a MPC 100% method was applied. The sizes of the territories in the RS (0.1 - 16.2 km2) have been 2 to 27 times greater than in the DS (0.4 - 1.49 km2); with the linear estimate averaging 4.19 km in the DS and 7.72 km in the RS. There was a significant correlation between the size of territories and groups in the RS period (r= 0.81, t = 3.16, p= 0.02) however, there was no significant relationship for the DS period (r= -0.26, t = -0.47, p= 0.66). During the ebb months, we observed a strong negative correlation between the size of the territory and the clutch (r= -0.76, t= -1.19, p= 0.44). At Cantão, especially in RS period, most groups overlapped each other territories at some point; reaching up to 4 different groups patrolling the same lake during short periods of time, with territorial overlaps ranging from 6% to 28%. Giant otters societies are probably shaped by the spatial dispersion of lakes combined through the food abundance and dispersion of both inside Igapó Forest in RS period. The sharing of latrines used in lakes indicates an interesting path to new research on the behaviors that can arise when different groups of giant otters are either patrolling or using their enlarged scales during the RS.
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