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Trabalha quem pode, bebe e canta quem tem juízo: etnografando o uso ritualístico de álcool em um terreiro de umbandaGOMES, Melina Sousa January 2014 (has links)
GOMES, Melina Sousa. Trabalha quem pode, bebe e canta quem tem juízo: etnografando o uso ritualístico de álcool em um terreiro de umbanda. 2014. 158f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-20T11:46:16Z
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Previous issue date: 2014 / Este documento visa a discussão sobre o uso ritualístico de álcool na umbanda. Trata-se de etnografia em terreiro localizado na cidade de Fortaleza-CE, uma casa de Zé Pelintra da qual sou adepta e pesquisadora. A delicadeza com a qual o tema deve ser abordado, bem como a metodologia escolhida, permeiam todos estes escritos. O mote norteador para a exploração do objetivo central foi o calendário festivo anual, por ser o momento das festas rico em evidências de conflitos e ao mesmo tempo pautar toda a rede de relações entre vivos e mortos, seres materiais e espirituais que em suas bebidas e comidas especiais comunicam-se com seus filhos. Para tanto, uma breve discussão acerca da construção do objeto, com a história da umbanda e o papel cultural da bebida alcoólica em nossa sociedade também tomam espaço no texto. Por fim, a visão, através das narrativas dos adeptos sobre o ato de beber nos terreiros da umbanda, completa o trabalho que agencia o álcool como elemento de cura, limpeza, confraternização e compromisso, mas também como possível causador de desavenças e elemento que simboliza, em suas consequências, embriaguezes em forma de castigo.
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