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Branquinho da Fonseca e a vanguarda teatral: uma proposta de renovação do teatro em PortugalMesquita, Isabelle Regina de Amorim [UNESP] 18 May 2012 (has links) (PDF)
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mesquita_ira_dr_arafcl.pdf: 1888286 bytes, checksum: 60052f81329440cbb38ced1ed609921c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O autor português António José Branquinho da Fonseca (1905-1974) vincula-se ao chamado “Segundo Modernismo” português. Este movimento está atrelado aos ideais estéticos divulgados pela revista presença, fundada no ano de 1927, em Coimbra, pelo próprio escritor, por José Régio e João Gaspar Simões. A produção literária de Branquinho mais conhecida é a prosa, sendo a novela O barão (1942) a sua obra de maior destaque no ambiente acadêmico. Entretanto, o autor também se dedicou a outros gêneros da literatura, como o poema e o drama, tendo nesse campo produzido obras ainda pouco conhecidas e estudadas tanto em Portugal quanto no Brasil. Esta tese de Doutorado procura resgatar uma parte da produção fonsequiana que ainda não recebeu da crítica um estudo aprofundado: o teatro. A dramaturgia de Branquinho da Fonseca chama-nos a atenção por experimentar novas formas para o gênero dramático que, em sua época, ainda não eram praticadas pelos demais dramaturgos portugueses, os quais, em sua maioria, ainda preservavam os moldes mais tradicionais do drama oitocentista. No princípio do século XX em Portugal, ao contrário da poesia e da prosa que já praticavam exercícios de vanguarda, o teatro ainda permanecia preso aos paradigmas do drama convencional pautado nas unidades de ação, tempo, espaço e diálogo. Cabe a Branquinho da Fonseca, ao lado de seus coetâneos Almada Negreiros e Alfredo Cortez, contribuir para o processo de renovação do drama português – isolado das inovações estéticas praticadas pelo restante da Europa –, o qual se intensifica somente com a consolidação do estado democrático e com o fim da censura. Subvertendo as heranças teatrais dominantes, o teatro de Branquinho da Fonseca estabelece uma reflexão crítica sobre a condição material e existencial do próprio... / The Portuguese author Branquinho da Fonseca (1905-1974) belongs to the “Second Modernism”. This Movement is related to aesthetics ideals first released by the presença, founded in 1927 by Branquinho da Fonseca, José Régio and João Gaspar Simões, in Coimbra. The most known literary production of Branquinho was the narrative, being the novel O Barão (1942) of great highlight in academia. However, the author also dedicated to the other genres of literature, such as the poem and drama; in this last field, he produced works which are still unknown or with limited studies in both Portugal and Brazil. This Doctorate Thesis is focused on retrieving part of the Fonseca that has not yet received a deep study of criticism: his drama. The dramaturgy of Branquinho da Fonseca brings our attention to taste new forms of the dramatic genre that, in his time, were not still used by the other Portuguese authors, who, most of them, kept the traditional ways of the nineteenth drama. In the beginning of twentieth century in Portugal, unlike poetry and prose that were already with vanguard exercises, the drama was still tied in conventional paradigms based on the units of action, time, space and dialogue. Branquinho da Fonseca was then responsible, with his peers Almada Negreiros and Alfredo Cortez, contribute to the renewal process of Portuguese drama – isolated from the aesthetic innovations used in the rest of Europe – that intensifies only with the democratic state consolidation and with the end of censorship. Subverting to the dominant theatral heritage, the drama of Branquinho da Fonseca provides a critical reflection on the existential and material condition of his own drama, since the author uses psychologically fragmented characters, leaves the mimetic intention of representation, breaks the genre... (Complete abstract click electronic access below)
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