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Efeito do treinamento resistido na taxa de desenvolvimento de força: revisão sistemática e meta-análise / Effect of resistance training on rate of force development: systematic review and meta-analysis

Guizelini, Pedro de Camargo [UNESP] 28 February 2018 (has links)
Submitted by Pedro de Camargo Guizelini null (pedroguizepa@hotmail.com) on 2018-03-14T16:56:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Pedro Guizelini - Repositorio.pdf: 2007705 bytes, checksum: d596b79d35b56dca87fdf230055fb823 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Santulo Custódio de Medeiros null (asantulo@rc.unesp.br) on 2018-03-14T18:02:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 guizelini_pc_me_rcla.pdf: 1825856 bytes, checksum: ac375acb4fff466e5fdfa4ff2d5c2bf1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-14T18:02:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 guizelini_pc_me_rcla.pdf: 1825856 bytes, checksum: ac375acb4fff466e5fdfa4ff2d5c2bf1 (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / A inclinação da curva força-tempo, obtida durante contrações voluntárias explosivas é definida como taxa de desenvolvimento de força (TDF). Como a TDF reflete a capacidade de desenvolver rapidamente força muscular, ela tem sido considerada uma importante ferramenta para a análise de performance desportiva, principalmente em esportes onde contrações explosivas e/ou ações funcionais (locomoção e manutenção do equilíbrio) são necessárias. Vários protocolos de treinamento com diferentes características (intensidade, número de series, número de repetições, duração) têm produzido melhora significante na TDF. Nesses estudos, vários mecanismos fundamentais para a melhora da TDF foram identificados. No entanto, não há clareza sobre os efeitos que diferentes aspectos do treinamento – tais como o tipo de contração, a velocidade da contração, especificidade de posição corporal entre teste e treinamento e a duração do treinamento - têm sobre a melhora da TDF. Sendo assim, esses aspectos continuam elusivos e são necessárias mais evidências. Então, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a influência do treinamento resistido na TDF em adultos. Adicionalmente, o objetivo da presente meta-análise foi investigar, através da meta regressão, os efeitos das variáveis específicas de treinamento: 1) intenção de realizar o movimento de forma explosiva, independente da velocidade; 2) tipo de treinamento; 3) especificidade; 4) duração total do treinamento na TDF. A busca sistemática na literatura foi realizada em bases de dados eletrônicas desde o início até Marco de 2017, e os estudos descrevendo o efeito do treinamento resistido na TDF em adultos saudáveis foram considerados elegíveis. Dezoito estudos relevantes foram incluídos após a revisão sistemática, compreendendo um total de 527 indivíduos saudáveis. O treinamento resistido proporcionou um efeito benéfico moderado na TDF (% mudança = 27,17, 95%LC 18,22 a 36,81, p < 0,001). O treinamento resistido realizado com ações musculares explosivas e alta velocidade de contração (i.e.,treinamento explosivo) teve um efeito superior na melhora da TDF quando comparado ao treinamento isométrico e de força. No entanto, as contrações musculares explosivas realizadas durante o treinamento de força (i.e., alta carga e baixa velocidade) e o treinamento isométrico não parecem ser capazes de induzir a uma maior melhora de TDF do que o treinamento sem contrações musculares explosivas. Assim, até o momento, ainda não é possível se identificar se a elevada TDF contrátil por si só é o principal estímulo do treinamento para a melhora da TDF na fase inicial da contração (i.e., < 100 ms). / The slope of the moment (force)-time curve recorded during explosive voluntary contractions has been defined as the rate of force development (RFD). The RFD can be measured at different time intervals from the onset of the muscle contraction, and has been classified as RFD early (< 100 ms) and RFD late (> 100 ms). Since RFD reflects the capacity to rapidly develop muscle force, it has been considered an important tool for the analysis of sports performance, specifically in explosive-type sports and functional tasks (e.g. locomotion and postural balance). Several training protocols with different characteristics (intensity, number of sets, number of repetitions, duration) have produced significant improvement in RFD. In these studies, mechanisms have been identified that are important for RFD enhancement after different resistance training protocols. However, there is no clarity about the effects of different training variables – such as contraction type, contraction speed, body position specificity between training and testing and training duration – on RFD. Therefore, these aspects remain elusive and more data is needed. Thus, the purpose of the present systematic review and meta-analysis is to determine the general effects of resistance training on RFD in adults. Furthermore, the present meta-analysis, using meta-regression, examines how specific training variables, such as: 1) intention of performing explosive muscle actions irrespective of high velocity movements; 2) training type; 3) specificity; and 4) total training duration affect RFD. A systematic literature search on electronic databases was performed up to March 2017, and the studies describing the resistance training effect on RFD in healthy adults were considered eligible. Eighteen relevant studies were included after systematic review, comprehending a total of 527 healthy individuals. Resistance training yielded a moderate beneficial effect on RFD (% change = 27,17, 95%CI 18,22 to 36,81, p < 0,001). Resistance training performed with explosive muscle actions and high contraction velocity (i.e., explosive training) had a superior effect on RFD improvement, when compared to isometric and strength training. However, explosive muscle contractions performed during strength training (i.e., high loads and low velocity) and isometric training don’t seem to be able to induce a higher RFD improvement when compared to training without explosive muscle contractions. Thus, the actual data does not allow identifying the high contractile RFD per se, as the main training stimulus for early RFD enhancement. (i.e., < 100 ms).

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