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Contração muscular do assoalho pélvico e incontinência urinária em primíparas após o parto vaginal espontâneo e fórcipe = Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery / Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps deliveryAiello, Nathália Andreatti, 1984- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Avaliar a influência do parto vaginal espontâneo ou instrumental por fórcipe na contração muscular do assoalho pélvico de primíparas e na incontinência urinária (IU). Métodos: Estudo de coorte prospectivo, realizado no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Jundiaí (HU-FMJ). Foram selecionadas 133 primíparas, no puerpério imediato, com idade entre 18-35 anos, que tiveram parto vaginal com episiotomia espontâneo ou instrumental por fórcipe. A contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada 40-55 dias após o parto, por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (avaliando-se tônus de base ¿ TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM) e por graduação de força segundo Escala de Oxford Modificada (graus 0-5). Avaliou-se a presença de IU durante a gestação e puerpério, utilizando o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Os métodos estatísticos utilizados foram teste de Qui-Quadrado (X2) ou exato de Fisher para comparar proporções e teste Mann Whitney para comparar médias. Resultados: A média de idade foi de 22,3 anos (±4,2), o IMC gestacional foi de 27,6 Kg/m2 (±5,1). Apenas 44 mulheres realizaram avaliação puerperal, sendo uma descontinuada, 72,1% submetidas ao parto vaginal (PV) e 27,9% ao parto fórcipe (PF). A ocorrência de laceração perineal foi mais frequente no grupo PF (33,3%) do que no grupo PV (3,2%), mas as complicações devidas à episiotomia foram relatadas em apenas 7,0% dos casos, todos no grupo PV. A prevalência de IU foi de 37,6% durante a gestação e 39,5% no puerpério, sendo 32,3% do grupo PV e 58,3% do grupo PF. Houve mais IU desencadeada no puerpério no grupo PF [RR=3,10 (IC=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. O sintoma urinário predominantemente referido no puerpério em ambos os grupos foi a urgeincontinência (29,5%), e a média do escore ICIQ foi 2,3 (±3,8) para o grupo PV e 4,2 (±3,9) para o grupo PF, não havendo diferença significativa entre os grupos. Apresentaram grau reduzido de força muscular 66,7% das puérperas do grupo PF e 27,6% do grupo PV. Os valores médios encontrados para TB, CVM e CSM do grupo PV foram 4,6?V, 23,2?V e 16,8?V e do grupo PF 3,4?V, 14,2?V e 10,7?V, respectivamente, havendo diferença significativa para TB e CVM. Conclusão: Entre as mulheres do estudo em questão observou-se associação do parto fórcipe com a diminuição da função dos MAP 40-55 dias após o parto na graduação de força por palpação e parâmetros eletromiográficos de TB e CVM, sem associação com IU / Abstract: Objective: To evaluate the influence of the spontaneous or instrumental vaginal delivery by forceps in the muscular contraction of the pelvic floor of primiparas and urinary incontinence (UI). Methods: Prospective cohort study, carried out in the University Hospital of the Faculty of Medicine of Jundiaí (HU-FMJ). 133 primiparas in the immediate puerperium, aged between 18-35, that have had vaginal delivery with spontaneous or instrumental episiotomy by forceps were selected. The contraction of the pelvic floor muscles (PFM) was evaluated 40-55 days after delivery, by means of surface electromyography - EMGs (evaluating tonus of basis - TB, maximum voluntary contraction - MVC and average of sustained contraction - ASC) and by muscle strenght graduation according to the Modified Scale of Oxford (degrees 0-5). The presence of UI during pregnancy and puerperium was evaluated according to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). The statistical methods used were the Qui-Square test (X2) or the accurate Fisher indicator to compare ratio and the Mann Whitney test to compare averages. Results: The average age was 22,3 years old (±4,2), gestacional BMI was 27,6 Kg/m2 (±5,1). Only 44 women returned for the puerperal evaluation and one volunteer was discontinued, 72.1% gave birth via spontaneous vaginal delivery (VD) and 27.9% via instrumental vaginal delivery (FD). The occurrence of perineal laceration was more frequent in the FD group (33.3%) than in the VD group (3.2%), but complications due to episiotomy were reported in only 7.0% of the cases, all in the VD group. There were more UI triggered puerperium in the group PF [RR=3,10 (CI=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. The prevalence of UI was of 37,6% during pregnancy and 39.5% in the puerperium, where 32,3% of the VD group and 58,3% in the FD group. The urinary symptom predominantly related in the puerperium in both groups was the urge incontinence (29.5%), and the average of the ICIQ score was 2,3 (±3,8) for the VD group and 4,2 (±3,9) for the FD group, without significant differences between the groups. Showed reduced degree of muscular strength 66,7% of the puerperal in the FD group and 27.6% of the VD group. The found average values for TB, MVC and SVC in the VD group was 4,6 ?V, 23,2?V and 16,8?V and in the FD group was 3,4 ?V, 14,2?V and 10,7?V, respectively, with significant difference for TB and MVC. Conclusion: Among the women of the study concerned noted an association of forceps delivery and the reduction of the function of MAP was observed 40-55 days after delivery in the graduation of muscle strenght for palpation and electromyographic parameters of TB and MVC, not associated with UI / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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