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Icnofósseis de vertebrados das formações Rio do Rasto (Permiano) e Guará (Jurássico) do sudoeste do RS

Dias, Paula Camboim Dentzien January 2010 (has links)
Afloramentos da Bacia do Paraná, localizados na porção sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, petencentes às formações Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior) e Guará (Jurássico Superior), tem revelado uma série de icnofósseis de vertebrados. Na Formação Rio do Rasto, coprólitos dos mais variados morfótipos foram encontrados na fácies flúvio-lacustre do Membro Morro Pelado, enquanto na fácies eólica do mesmo membro foi encontrada uma série de tocas de variados tamanhos. Na Formação Guará, por seu turno, foram descritas novas tocas nos estrados eólicos, incrementando o registro já conhecido para aquela unidade. Os coprólitos da Fm. Rio do Rasto foram divididos em 4 diferentes morfótipos: os espiralados (heteropolar e anfipolar), um novo tipo de heteropolar, chamado de limítrofe (Edge) e os coprólitos do tipo “nó” (Knot), além de uma série de outros indeterminados. Estes coprólitos mostram a existência, nos lagos da Formação Rio do Rasto no RS, de uma fauna aquática bastante diversificada, dominada por tubarões de água doce. As tocas encontradas na fácies eólica do topo do Membro Morro Pelado são simples – sem bifurcações - e apresentam 3 diferentes diâmetros, sendo um muito pequeno, com no máximo 7 cm, outro variando entre 9 a 15 cm e um terceiro com largura de 27-37 cm. Este terceiro grupo foi interpretado como sendo as câmaras terminais das tocas de tamanho mediano. Acredita-se que estas tocas foram construídas por dois diferentes animais. Por seu turno, as tocas encontradas na Formação Guará possuem bifurcações e junções do tipo “T” e foram divididas em 3 grupos, de acordo com seus tamanhos. As maiores variam entre 19 - 23 cm de diâmetro e 64 - 148 cm de comprimento, enquanto as tocas médias possuem 10 - 15 cm de diâmetro e 26 - 80 cm de comprimento. Já as tocas pequenas têm no máximo 5 cm de diâmetro e chegam a até 32 cm de comprimento. As escavações encontradas na Formação Guará teriam sido escavadas por três diferentes tetrápodes. Os icnofósseis de vertebrados da Formação Rio do Rasto são descritos pela primeira vez nesta tese e as tocas do Permiano são as mais antigas encontradas em depósitos eólicos. / Outcrops from the Paraná Basin, Rio do Rasto Formation (Middle/Upper Permian) and Guará Formation (Upper Jurassic) in the southwest of Rio Grande do Sul state revealed a series of vertebrate ichnofossils. A large number of coprolites were collected in the river-lacustrine facies of Rio do Rasto Formation (Morro Pelado Member) and burrows of different sizes were found in the eolian facies. In the Guará Formation new burrows were found in the eolian strata, increasing the knowledgment of ichnofossils of this formation. Four different coprolite morphotypes were described for the Rio do Rasto Formation: spiral coprolites (heteropolar and amphipolar), including a new kind of heteropolar coprolite we called “edge” and the knots. These coprolites demonstrate a diversified aquatic fauna in the lakes of the Rio do Rasto Formation and that this fauna was dominated by sharks of fresh water. The burrows found in the top of the same formation are simple – without bifurcations – and they were grouped in three different categories of diameters. The smallest burrows are up to 7 cm in diameter, the medium ones are 9-15 cm and the largest ones are 27-37 cm in diameter. The largest burrows are interpreted as the terminal chambers of the medium burrows. Probably these burrows were constructed by two different animals. The burrows of the Guará Formation tend to be rectilinear although some of them are curved and bifurcated. Three categories of burrows were recognized: large tunnels, with a diameter ranging from 19 cm to 23 cm and length from 64-280 cm; medium burrows, 10-15 cm in diameter and 26-80 cm long; and, small burrows, up to 5 cm in diameter and up to 32 cm long. The different ranges of sizes suggest the burrows were likely constructed by different species of tetrapods. The vertebrate ichnofossils from Rio do Rasto Formation are described for the first time herein, and the tetrapod burrows described for the Permian of South America represent the oldest global record in eolian strata.
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Icnofósseis de vertebrados das formações Rio do Rasto (Permiano) e Guará (Jurássico) do sudoeste do RS

Dias, Paula Camboim Dentzien January 2010 (has links)
Afloramentos da Bacia do Paraná, localizados na porção sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, petencentes às formações Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior) e Guará (Jurássico Superior), tem revelado uma série de icnofósseis de vertebrados. Na Formação Rio do Rasto, coprólitos dos mais variados morfótipos foram encontrados na fácies flúvio-lacustre do Membro Morro Pelado, enquanto na fácies eólica do mesmo membro foi encontrada uma série de tocas de variados tamanhos. Na Formação Guará, por seu turno, foram descritas novas tocas nos estrados eólicos, incrementando o registro já conhecido para aquela unidade. Os coprólitos da Fm. Rio do Rasto foram divididos em 4 diferentes morfótipos: os espiralados (heteropolar e anfipolar), um novo tipo de heteropolar, chamado de limítrofe (Edge) e os coprólitos do tipo “nó” (Knot), além de uma série de outros indeterminados. Estes coprólitos mostram a existência, nos lagos da Formação Rio do Rasto no RS, de uma fauna aquática bastante diversificada, dominada por tubarões de água doce. As tocas encontradas na fácies eólica do topo do Membro Morro Pelado são simples – sem bifurcações - e apresentam 3 diferentes diâmetros, sendo um muito pequeno, com no máximo 7 cm, outro variando entre 9 a 15 cm e um terceiro com largura de 27-37 cm. Este terceiro grupo foi interpretado como sendo as câmaras terminais das tocas de tamanho mediano. Acredita-se que estas tocas foram construídas por dois diferentes animais. Por seu turno, as tocas encontradas na Formação Guará possuem bifurcações e junções do tipo “T” e foram divididas em 3 grupos, de acordo com seus tamanhos. As maiores variam entre 19 - 23 cm de diâmetro e 64 - 148 cm de comprimento, enquanto as tocas médias possuem 10 - 15 cm de diâmetro e 26 - 80 cm de comprimento. Já as tocas pequenas têm no máximo 5 cm de diâmetro e chegam a até 32 cm de comprimento. As escavações encontradas na Formação Guará teriam sido escavadas por três diferentes tetrápodes. Os icnofósseis de vertebrados da Formação Rio do Rasto são descritos pela primeira vez nesta tese e as tocas do Permiano são as mais antigas encontradas em depósitos eólicos. / Outcrops from the Paraná Basin, Rio do Rasto Formation (Middle/Upper Permian) and Guará Formation (Upper Jurassic) in the southwest of Rio Grande do Sul state revealed a series of vertebrate ichnofossils. A large number of coprolites were collected in the river-lacustrine facies of Rio do Rasto Formation (Morro Pelado Member) and burrows of different sizes were found in the eolian facies. In the Guará Formation new burrows were found in the eolian strata, increasing the knowledgment of ichnofossils of this formation. Four different coprolite morphotypes were described for the Rio do Rasto Formation: spiral coprolites (heteropolar and amphipolar), including a new kind of heteropolar coprolite we called “edge” and the knots. These coprolites demonstrate a diversified aquatic fauna in the lakes of the Rio do Rasto Formation and that this fauna was dominated by sharks of fresh water. The burrows found in the top of the same formation are simple – without bifurcations – and they were grouped in three different categories of diameters. The smallest burrows are up to 7 cm in diameter, the medium ones are 9-15 cm and the largest ones are 27-37 cm in diameter. The largest burrows are interpreted as the terminal chambers of the medium burrows. Probably these burrows were constructed by two different animals. The burrows of the Guará Formation tend to be rectilinear although some of them are curved and bifurcated. Three categories of burrows were recognized: large tunnels, with a diameter ranging from 19 cm to 23 cm and length from 64-280 cm; medium burrows, 10-15 cm in diameter and 26-80 cm long; and, small burrows, up to 5 cm in diameter and up to 32 cm long. The different ranges of sizes suggest the burrows were likely constructed by different species of tetrapods. The vertebrate ichnofossils from Rio do Rasto Formation are described for the first time herein, and the tetrapod burrows described for the Permian of South America represent the oldest global record in eolian strata.
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Icnofósseis de vertebrados das formações Rio do Rasto (Permiano) e Guará (Jurássico) do sudoeste do RS

Dias, Paula Camboim Dentzien January 2010 (has links)
Afloramentos da Bacia do Paraná, localizados na porção sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, petencentes às formações Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior) e Guará (Jurássico Superior), tem revelado uma série de icnofósseis de vertebrados. Na Formação Rio do Rasto, coprólitos dos mais variados morfótipos foram encontrados na fácies flúvio-lacustre do Membro Morro Pelado, enquanto na fácies eólica do mesmo membro foi encontrada uma série de tocas de variados tamanhos. Na Formação Guará, por seu turno, foram descritas novas tocas nos estrados eólicos, incrementando o registro já conhecido para aquela unidade. Os coprólitos da Fm. Rio do Rasto foram divididos em 4 diferentes morfótipos: os espiralados (heteropolar e anfipolar), um novo tipo de heteropolar, chamado de limítrofe (Edge) e os coprólitos do tipo “nó” (Knot), além de uma série de outros indeterminados. Estes coprólitos mostram a existência, nos lagos da Formação Rio do Rasto no RS, de uma fauna aquática bastante diversificada, dominada por tubarões de água doce. As tocas encontradas na fácies eólica do topo do Membro Morro Pelado são simples – sem bifurcações - e apresentam 3 diferentes diâmetros, sendo um muito pequeno, com no máximo 7 cm, outro variando entre 9 a 15 cm e um terceiro com largura de 27-37 cm. Este terceiro grupo foi interpretado como sendo as câmaras terminais das tocas de tamanho mediano. Acredita-se que estas tocas foram construídas por dois diferentes animais. Por seu turno, as tocas encontradas na Formação Guará possuem bifurcações e junções do tipo “T” e foram divididas em 3 grupos, de acordo com seus tamanhos. As maiores variam entre 19 - 23 cm de diâmetro e 64 - 148 cm de comprimento, enquanto as tocas médias possuem 10 - 15 cm de diâmetro e 26 - 80 cm de comprimento. Já as tocas pequenas têm no máximo 5 cm de diâmetro e chegam a até 32 cm de comprimento. As escavações encontradas na Formação Guará teriam sido escavadas por três diferentes tetrápodes. Os icnofósseis de vertebrados da Formação Rio do Rasto são descritos pela primeira vez nesta tese e as tocas do Permiano são as mais antigas encontradas em depósitos eólicos. / Outcrops from the Paraná Basin, Rio do Rasto Formation (Middle/Upper Permian) and Guará Formation (Upper Jurassic) in the southwest of Rio Grande do Sul state revealed a series of vertebrate ichnofossils. A large number of coprolites were collected in the river-lacustrine facies of Rio do Rasto Formation (Morro Pelado Member) and burrows of different sizes were found in the eolian facies. In the Guará Formation new burrows were found in the eolian strata, increasing the knowledgment of ichnofossils of this formation. Four different coprolite morphotypes were described for the Rio do Rasto Formation: spiral coprolites (heteropolar and amphipolar), including a new kind of heteropolar coprolite we called “edge” and the knots. These coprolites demonstrate a diversified aquatic fauna in the lakes of the Rio do Rasto Formation and that this fauna was dominated by sharks of fresh water. The burrows found in the top of the same formation are simple – without bifurcations – and they were grouped in three different categories of diameters. The smallest burrows are up to 7 cm in diameter, the medium ones are 9-15 cm and the largest ones are 27-37 cm in diameter. The largest burrows are interpreted as the terminal chambers of the medium burrows. Probably these burrows were constructed by two different animals. The burrows of the Guará Formation tend to be rectilinear although some of them are curved and bifurcated. Three categories of burrows were recognized: large tunnels, with a diameter ranging from 19 cm to 23 cm and length from 64-280 cm; medium burrows, 10-15 cm in diameter and 26-80 cm long; and, small burrows, up to 5 cm in diameter and up to 32 cm long. The different ranges of sizes suggest the burrows were likely constructed by different species of tetrapods. The vertebrate ichnofossils from Rio do Rasto Formation are described for the first time herein, and the tetrapod burrows described for the Permian of South America represent the oldest global record in eolian strata.
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Descrição de uma nova espécie de anfíbio (Tetrapoda Temnospondyli) para a formação Rio do Rasto (Permiano da Bacia do Paraná) e revisão do status filogenético de Archegosauroidea

Pacheco, Cristian Pereira January 2015 (has links)
Submitted by Ana Damasceno (ana.damasceno@unipampa.edu.br) on 2016-09-12T19:13:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Descrição De Uma Nova Espécie De Anfíbio (Tetrapoda Temnospondyli) Para A Formação Rio Do Rasto (Permiano Da Bacia Do Paraná) E Revisão Do Status Filogenético De Archegosauroidea.pdf: 1777717 bytes, checksum: e8fc95d895ea7e2478fb697730895325 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-12T19:13:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Descrição De Uma Nova Espécie De Anfíbio (Tetrapoda Temnospondyli) Para A Formação Rio Do Rasto (Permiano Da Bacia Do Paraná) E Revisão Do Status Filogenético De Archegosauroidea.pdf: 1777717 bytes, checksum: e8fc95d895ea7e2478fb697730895325 (MD5) Previous issue date: 2015 / Temnospondyli é um grupo bastante diversificado de tetrápodes basais que surgiu no início do carbonífero passando por grandes fases de radiação e extinção, com picos de diversidade no Permiano e no Triássico. Dentro desse grande grupo inclui-se Archegosauroidea, grupo abundante no Leste Europeu, com registro ainda escasso na América do Sul (até o momento, restritos ao Brasil). Esse grupo é dividido em duas famílias, Archegosauridae e Melosauridae. Até então, os registros indiscutíveis de arquegossauróides formalmente descritos para o Gondwana pertenciam à família Archegosauridae, a saber: Prionosuchus plummeri um platiopossauríneo encontrado no estado do Maranhão (Formação Pedra de Fogo) e Bageherpeton longignathus encontrado no Rio Grande do Sul na divisa entre Bagé e Aceguá (Formação Rio do Rasto). Neste trabalho apresenta-se a descrição e análise filogenética do espécie basal do gênero Konzhukovia (anteriormente exclusiva da Rússia) para o Permiano do Gondwana permite fazer novas considerações acerca de sua origem e irradiação, que tanto pode ter se dado na Laurasia com Konzhukovia sendo parte da primeira irradiação de arquegossauróides para o Gondwana ou mesmo Konzhukovia ter se originado no Gondwana e migrado para a Laurásia onde as espécies mais derivadas evoluíram. Além disso, o fato de Konzhukovia fazer parte de uma família basal a Stereospondyli reforça a hipótese de que estes se originaram e diversificaram no Oeste do Gondwana antes do fim do Permiano ao contrário do que sugere a hipótese de que os Stere ospondyli teriam ficado em um refúgio no Leste do Gondwana e teriam se diversificado após a grande extinção no final do Paleozóico. / Temnospondyli is a very diverse group of basal tetrapods that appeared in the Early Carboniferous, going through major phases of radiation and extinction, with peaks of diversity during Permian and Triassic. It includes the Archegosauroidea, an abundant group in Eastern Europe with a few records from South America (so far restricted to Brazil). Achegosauroidea is divided into two families, Archegosauridae e Melosauridae. Until this contribution, unquestionable records of formally described archegosauroids from Gondwana belong to the Archegosauridae, as follows: The platyoposaurinae Prionosuchus plummeri from the Maranhão state (Pedra de Fogo Formation) and Bageherpeton longignathus from the Rio Grande do Sul state (Rio do Rasto Formation). This work presents the description and phylogenetic analysis of the first indubitable tryphosuchine outside Eastern Europe. The new material (UNIPAMPA PV 00137) consists in a partially complete skull collected in 2008 in the Posto Queimado locality (that also belongs to the Rio do Rasto Formation) from São Gabriel municipality, Rio Grande do Sul state. In the phylogenetic analysis presente Russia) in the Permian of Gondwana provide new insights about its radiation and dispersion, which may have happend on Laurasia with Konzhukovia being part of the first irradiation of archegosauroid to Gondwana or with konzhukovia originated on Gondwana and migrated to Laurasia, where the derivated species evolved. Besides, the fact that Konzhukovia belongs to a basal family to Stereospondyli reinforces the hypothesis that these ones are originated and diversificated in the West of Gondwana before the end of Permian. However, it is unlikely the hypothesis that the Stereospondyli may have stayed in a refuge in the East of Gondwana and may have diversificated after the great extinction in the end of Paleozoic period.
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Elasmobrânquios fósseis da Serra do Cadeado, Estado do Paraná (formação Rio do Rasto, permiano superior) / Fossil Elasmobranchii from Serra do Cadeado, Parana state (Rio do Rasto Formation, Upper Permian)

Laurini, Carolina Rettondini 28 September 2010 (has links)
Os Chondrichthyes são gnastotomados não-tetrapodos com esqueleto interno essencialmente cartilaginoso. Fortes evidências sugerem que o grupo seja monofilético, estando dividido em dois grupos irmãos, Elasmobranchii e Holocephali. Os Chondrichthyes são componentes comuns das faunas aquáticas do Paleozóico, mas a preservação de esqueletos parciais é rara devido à natureza cartilaginosa do mesmo. Assim, o registro paleontológico é composto basicamente pelas mais partes mineralizadas, tais como dentes, dentículos dérmicos e espinhos de nadadeira. Dentes isolados de tubarões paleozóicos ocorrem em depósitos marinhos e continentais ao redor do mundo, sendo o registro mais antigo datado do Devoniano. Eles são compostos por tecidos mineralizados por hidroxiapatita, sendo constituídos por orto ou osteodentina e recobertos por enameloide. Os dentes cladodontes tratados aqui são provenientes de rochas do Permiano Superior (Formação Rio do Rasto, Bacia do Paraná), da Serra do Cadeado, norte do Estado do Paraná. Eles consistem no primeiro registro do grupo para a região, que possui importantes afloramentos de rochas paleozóicas e mesozóicas incluídas no contexto das unidades litoestratigráficas que compõem a Bacia do Paraná. Após a preparação mecânica e química do material, oito dentes praticamente completos e dez fragmentos, além de aproximadamente 100 dentículos dérmicos foram recuperados. Os dentes são osteodontes, multicuspidados, com as cúspides dispostas em linha e levemente comprimidas lábio-lingualmente. As coroas são ornamentadas com linhas bem marcadas. As bases são mesio-distalmente alongadas, com uma expansão lingual e numerosas perfurações. Levando-se em conta a problemática existente na classificação e atribuição de elementos esqueletais isolados a táxons extintos, tentou-se resolver a afinidade taxonômica dos espécimes tratados aqui até o nível taxonômico menos inclusivo possível, com base tanto na comparação da anatomia dentária com materiais depositados em coleção e dados disponíveis na literatura, quanto em variadas metodologias para a análise ultra-estrutural e histológica. O estudo comparativo dos dentes indica que o material pode ser atribuído a um Euselachii, relacionado à Hybodontiformes. / Isolated shark teeth are found worldwide in both marine and continental rocks dating as far back as the lower Devonian (Lochkovian), some 409 mya. They are important as palaeoenvironmental proxies and provide valuable biostratigraphic data for global correlation. Teeth are the main record of fossil chondrichthyans, because they are composed of mineralized tissues with hydroxyl-apatite. Most shark teeth are basically made up of enameloid and ortho- and/or osteodentine. The chondrichthyan teeth dealt here were collected in Late Permian rocks of the Serra do Cadeado area in north of Paraná, Brazil, in the litoestratigrafic context of the Rio do Rasto Formation (Paraná Basin). These remains represent the first record of Chondrichthyans in the area, where there are important outcrops of Paleozoic and Mesozoic rocks, providing a important paleontological window to the Late Permian of South America. Following mechanical preparation of the collected samples eight nearly complete teeth and ten tooth fragments were isolated. In addition, some 100 dermal denticles were recovered after chemical preparation. The teeth show a Cladodont morphology, including a mesio-distally elongated multicusped crown with a central main cusp. The cusp and cusplets are disposed in line, some of which are slightly labio-lingually compressed. The crowns are ornamented with strong, straight to slightly curved ridges. Tooth bases are mesiodistally elongated, and there is a lingual torus at the base. Numerous small foramina form a row right below the crown-base junction, while irregular, large pores perforate the basal surface of the tooth base. Various methodologies were used to study the specimens, including thin sections, scanning electronic microscopy and CT-scan. The crow and base morphology of these teeth are reminiscent of those ascribed to hibodontiform sharks.
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Sphenacanthidae e xenacanthidae (chondrichthyes: elasmobranchii) da formação Rio do Rasto no estado do Paraná

Costa, Victor Eduardo Pauliv Cardenes da January 2013 (has links)
As estruturas com maior possibilidade de fossilização do esqueleto dos Chondrichthyes são aquelas mais mineralizadas, tais como dentes, escamas, espinhos cefálicos e de nadadeiras. Na Formação Rio do Rasto, os Chondrichthyes estão representados predominantemente por dentes e espinhos de nadadeiras. Na presente dissertação, foram estudados espécimes coletados em um afloramento do Membro Serrinha da Formação Rio do Rasto próximo ao quilômetro 20 da BR-153 no Município de Jacarezinho, Estado do Paraná, Brasil. O material corresponde a dois conjuntos, um representado por dois espinhos de nadadeira e o outro por vários dentes, todos depositados no Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná. No primeiro conjunto as características apresentadas pelos espinhos permitiram atribuí-los a uma nova espécie de Sphenacanthidae, enquanto que as características do segundo conjunto permitiram atribuir os dentes a uma nova espécie de Xenacanthidae. A associação fóssil na localidade-tipo e no mesmo horizonte estratigráfico da Formação Rio do Rasto indica que estas ocorrências de tubarões podem representar mais um registro de água doce para os xenacantídeos e esfenacantídeos. / The chondrichthian skeletal structures with greater potential of fossilization are the most mineralized such as teeth, scales, fin spines and cephalic spines. In the Rio do Rasto Formation the Chondrichthyes are represented by fin spines and teeth. The studied material came from an outcrop of Serrinha Member of the Rio do Rasto Formation, close to km 20, by the road BR-153 in the city of Jacarezinho, State of Paraná, Brazil. The studied material are two sets, one represented by two fin spines and the other by several teeth, all housed in the “Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná” - UFPR Natural Sciences Museum. In the first set, the features shown allow to ascribe the finspines to a new species of Sphenacanthidae, while the features of the second set allow to ascribe the teeth a new species of Xenacanthidae. The fossil association in the type locality and in the same stratigraphical horizon in the Rio do Rasto Formation indicates that these shark occurrences could represent another freshwater record for the xenacanthids and sphenacanthids.
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Descrição anatômica e posicionamento filogenético de um espécime de Temnospondyli procedente do estado de Santa Catarina (Formação Rio do Rasto, Permiano Médio/Superior, Bacia do Paraná)

Souza, Adriana Strapasson de January 2014 (has links)
A presente Dissertação de Mestrado, organizada na forma de artigo científico, apresenta a descrição osteológica e análise filogenética de um novo táxon de Temnospondyli, Parapytanga catarinensis gen. et sp. nov., proveniente da Formação Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior, Bacia do Paraná). O espécime UFRGS-PV-0355-P foi coletado na Serra do Espigão, Estado de Santa Catarina, sendo o primeiro registro de um tetrápode fóssil para esta nova localidade. O material é composto de elementos cranianos, que incluem parte da região orbital, basicrânio, alguns elementos endocranianos, stapes e um ramo mandibular direito; elementos pós-cranianos incluem vértebras, costelas, elementos da cintura escapular, um fêmur direito e um conjunto de escamas. O crânio de Parapytanga catarinensis apresenta um padrão geral Rhinesuchidae, mas difere dos representantes desta família pela presença de um epipterigoide robusto e alongado, além de grandes e alongadas cristas musculares do paraesfenoide, o que permite a inclusão deste espécime em uma nova espécie. A análise filogenética realizada agrupou Parapytanga catarinensis e Australerpeton cosgriffi Barberena, 1998 como táxons-irmãos dentro Stereospondylomorpha, em uma posição transicional entre os temnospôndilos permianos da Plataforma Russa e os sul-africanos. Este resultado suporta uma conexão entre as faunas permianas do Brasil e do Leste da Europa, fornecendo novos dados para futuros estudos de cunho biogeográfico e bioestratigráfico. Como complemento ao artigo científico, é apresentado um estado-da-arte sobre o atual conhecimento do clado em estudo – Temnospondyli –, além de uma contextualização da geologia, conteúdo fossilífero e aspectos bioestratigráficos da Formação Rio do Rasto. / This Master’s Thesis is organized as a scientific paper and presents the osteologic description and the phylogenetic analysis of a new temnospondyl taxa, Parapytanga catarinensis gen. et sp. nov., of the Middle/Late Permian sequence from the Paraná Basin (Rio do Rasto Formation). The specimen UFRGS-PV-0355-P was collected in the Serra do Espigão, Santa Catarina State, and is the first fossil record of a new tetrapod bearing locality from Brazil. The material consists of cranial elements, including part of the orbital region, the basicranium, some endocranial elements, stapes and a right hemimandible; postcranial elements include vertebrae, ribs, pectoral girdle elements, a right femur and a cluster of scales. Parapytanga catarinensis shows a rhinesuchid general pattern, but differs from the members of this family by the presence of a robust and elongated epipterygoid, in addition to elongated and deeper muscular pockets of parasphenoids, which allow the inclusion of this specimen into a new species. The performed phylogenetic analysis grouped Parapytanga catarinensis and Australerpeton cosgriffi Barberena, 1998 in a monophyletic sister group inside Stereospondylomorpha, in a transicional position between the Permian Russian Platform and South African temnospondyls. This result supports a connection between the Brazilian and the Eastern European Permian faunas and provides new information for future biogeographic and biostratigraphic studies. As a complement to the scientific article, a state of the art on the current knowledge of the clade under study – Temnospondyli –, is presented, in addition to a context of geology, fossiliferous content and biostratigraphic aspects of the Rio do Rasto Formation.
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Sphenacanthidae e xenacanthidae (chondrichthyes: elasmobranchii) da formação Rio do Rasto no estado do Paraná

Costa, Victor Eduardo Pauliv Cardenes da January 2013 (has links)
As estruturas com maior possibilidade de fossilização do esqueleto dos Chondrichthyes são aquelas mais mineralizadas, tais como dentes, escamas, espinhos cefálicos e de nadadeiras. Na Formação Rio do Rasto, os Chondrichthyes estão representados predominantemente por dentes e espinhos de nadadeiras. Na presente dissertação, foram estudados espécimes coletados em um afloramento do Membro Serrinha da Formação Rio do Rasto próximo ao quilômetro 20 da BR-153 no Município de Jacarezinho, Estado do Paraná, Brasil. O material corresponde a dois conjuntos, um representado por dois espinhos de nadadeira e o outro por vários dentes, todos depositados no Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná. No primeiro conjunto as características apresentadas pelos espinhos permitiram atribuí-los a uma nova espécie de Sphenacanthidae, enquanto que as características do segundo conjunto permitiram atribuir os dentes a uma nova espécie de Xenacanthidae. A associação fóssil na localidade-tipo e no mesmo horizonte estratigráfico da Formação Rio do Rasto indica que estas ocorrências de tubarões podem representar mais um registro de água doce para os xenacantídeos e esfenacantídeos. / The chondrichthian skeletal structures with greater potential of fossilization are the most mineralized such as teeth, scales, fin spines and cephalic spines. In the Rio do Rasto Formation the Chondrichthyes are represented by fin spines and teeth. The studied material came from an outcrop of Serrinha Member of the Rio do Rasto Formation, close to km 20, by the road BR-153 in the city of Jacarezinho, State of Paraná, Brazil. The studied material are two sets, one represented by two fin spines and the other by several teeth, all housed in the “Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná” - UFPR Natural Sciences Museum. In the first set, the features shown allow to ascribe the finspines to a new species of Sphenacanthidae, while the features of the second set allow to ascribe the teeth a new species of Xenacanthidae. The fossil association in the type locality and in the same stratigraphical horizon in the Rio do Rasto Formation indicates that these shark occurrences could represent another freshwater record for the xenacanthids and sphenacanthids.
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Bivalves permianos da fase de continentalização das bacias do Gondwana Ocidental: sistemática, paleogeografia e bioestratigrafia

David, Juliana Machado [UNESP] 19 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-19Bitstream added on 2014-06-13T19:33:35Z : No. of bitstreams: 1 david_jm_me_rcla.pdf: 2539068 bytes, checksum: 1a12292fb1c96cbb38857041f4625157 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O estudo de bivalves da Formação Gai-As, Permiano, área de Huab, NW da Namíbia, indicou a presença de espécies anteriormente conhecidas apenas no Grupo Passa Dois, Permiano, Bacia do Paraná, Brasil, possibilitando o aprimoramento das correlações estratigráficas entre as duas bacias. A fauna da Formação Gai-As ocorre em intervalos estratigráficos bem definidos, um na porção basal e outro na porção superior. Em ambos, a deposição final das conchas ocorreu sob a influência de eventos episódicos de alta energia. As espécies encontradas no intervalo basal compreendem Cowperesia emerita, Terraia cf. altissima e Terraia cf. curvata, enquanto no intervalo superior apenas Huabiella compressa gênero e espécie novos, e Terraia cf. curvata estão presentes Os táxons sugerem correlação entre a Formação Gai-As e a porção basal do Membro Serrinha, Formação Rio do Rasto. Adicionalmente, conforme dados prévios de literatura, na Formação Gai-As, logo acima das últimas ocorrências de bivalves do intervalo superior, existem tufos vulcânicos, cuja datação radiométrica de minerais de zircão indica idades em torno de 265+2.5 Ma., aproximadamente no limite Wordiano-Capitaniano. Essas idades são muito próximas das recentemente obtidas para minerais de zircão de cinzas vulcânicas na Formação Teresina (267±17 Ma.) e no Membro Serrinha 266.3±4.6 Ma. da Bacia do Paraná / The taxonomic study of bivalve mollusks of the Gai-As Formation, Permian, Huab area, Namibia, allowed the identification of species previously recorded only in the Permian Passa Dois Group, Paraná Basin, Brazil, improving the stratigraphical correlations between both basins. In the Gai-As Formation, bivalve shells are recorded in two well defined stratigraphical intervals, in the lower and upper portions. In both cases, the final deposition of the bivalve shells was a result of high energy episodic events. The species recorded in the lower portion are Cowperesia emerita, Terraia cf. altissima and Terraia cf. curvata. In the upper portion there are Huabiella compressa new gen. and sp., and Terraia cf. curvata. These bivalve species corroborate the correlation of Gai-As Formation to the lower portion of the Serrinha Member, Rio do Rasto Formation. Additionally, according to literature, in Gai-As Formation, fallout tuffs deposited immediately above the last occurrences of bivalves of the upper portion, bear zircon grains, whose radiometric shrimp U/Pb dating provided ages of 265±2.5 Ma., equivalent to the Wordian-Capitanian boundary. This age is very close to that recently recorded from zircon grains found in ash-beds of the Teresina Formation (267±17 Ma.) and the Serrinha Member (266.3±4.6 Ma.) of the Paraná Basin
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Sphenacanthidae e xenacanthidae (chondrichthyes: elasmobranchii) da formação Rio do Rasto no estado do Paraná

Costa, Victor Eduardo Pauliv Cardenes da January 2013 (has links)
As estruturas com maior possibilidade de fossilização do esqueleto dos Chondrichthyes são aquelas mais mineralizadas, tais como dentes, escamas, espinhos cefálicos e de nadadeiras. Na Formação Rio do Rasto, os Chondrichthyes estão representados predominantemente por dentes e espinhos de nadadeiras. Na presente dissertação, foram estudados espécimes coletados em um afloramento do Membro Serrinha da Formação Rio do Rasto próximo ao quilômetro 20 da BR-153 no Município de Jacarezinho, Estado do Paraná, Brasil. O material corresponde a dois conjuntos, um representado por dois espinhos de nadadeira e o outro por vários dentes, todos depositados no Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná. No primeiro conjunto as características apresentadas pelos espinhos permitiram atribuí-los a uma nova espécie de Sphenacanthidae, enquanto que as características do segundo conjunto permitiram atribuir os dentes a uma nova espécie de Xenacanthidae. A associação fóssil na localidade-tipo e no mesmo horizonte estratigráfico da Formação Rio do Rasto indica que estas ocorrências de tubarões podem representar mais um registro de água doce para os xenacantídeos e esfenacantídeos. / The chondrichthian skeletal structures with greater potential of fossilization are the most mineralized such as teeth, scales, fin spines and cephalic spines. In the Rio do Rasto Formation the Chondrichthyes are represented by fin spines and teeth. The studied material came from an outcrop of Serrinha Member of the Rio do Rasto Formation, close to km 20, by the road BR-153 in the city of Jacarezinho, State of Paraná, Brazil. The studied material are two sets, one represented by two fin spines and the other by several teeth, all housed in the “Museu de Ciências Naturais do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná” - UFPR Natural Sciences Museum. In the first set, the features shown allow to ascribe the finspines to a new species of Sphenacanthidae, while the features of the second set allow to ascribe the teeth a new species of Xenacanthidae. The fossil association in the type locality and in the same stratigraphical horizon in the Rio do Rasto Formation indicates that these shark occurrences could represent another freshwater record for the xenacanthids and sphenacanthids.

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