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Normopatia na formação do analistaSaleme, Maria Helena 14 July 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-07-14 / Este trabalho procurou desenvolver idéias sobre as dificuldades da clínica psicanalítica, vinculadas especialmente à formação do analista.
A indagação que justifica a realização desta pesquisa se deve a um fato que vejo repetir-se no decorrer do processo de formação dos analistas: estes perdem freqüentemente sua potência criativa, sua espontaneidade e sua alegria, o que acaba por inviabilizar o trabalho clínico ao invés de constituir as condições de sua possibilidade.
O estudo baseou-se por um lado em textos sobre a história dos primórdios do movimento psicanalítico, e por outro na experiência adquirida pela autora por meio de seu trabalho de clínica psicanalítica, bem como de sua transmissão.
A criação das sociedades de psicanálise, desde seu início, associou a função de transmissão e de reconhecimento da capacidade dos novos analistas à responsabilidade de distinguir analistas confiáveis dos não confiáveis (selvagens). A formação do psicanalista tem uma especificidade, em tudo diferente do ensino acadêmico, na qual incompatibilizam-se essas duas funções: transmitir e julgar. A exigência e, paradoxalmente, sua impossibilidade conduzem à criação de analistas formatados, produzindo uma espécie de estandardização, que no texto denomino Normopatia do psicanalista. É esta patologia da formação que me interessa investigar
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